Palavra do leitor
- 15 de julho de 2022
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A religiosidade piedosa é algo nobre!
Percebo um infeliz repúdio por parte de muita gente, geralmente desigrejada ou formada por pessoas que pouco ou nunca pisaram num templo de comunhão entre cristãos, e que empregam um significado depreciativo à palavra "religiosidade", geralmente associando à mesma o sentido de hipocrisia.
Em certo lugar, um cristão assim escreveu com muita propriedade "A religiosidade, vivida na perspectiva bíblica, piedosa, é algo nobre".
Reconheço, é bem verdade, que religião sem conversão ao verdadeiro Evangelho (arrependimento sincero e crença pessoal no Salvador Jesus) é um artifício semelhante ao da maquiagem, que apenas esconde as imperfeições.
Diferente da maquiagem do embelezamento, que precisa ser renovada a cada dia, o cosmético "religioso" sofre um processo de aderência à pele que transforma-se numa verdadeira máscara, que, com o tempo, torna-se difícil de ser removida (e só o sangue de Jesus é o adstringente apropriado para retirá-la).
Durante um bom tempo da minha vida cristã dei tanta importância ao exterior, em todas as suas excentridades religiosas, que esqueci de olhar adequadamente para o que se passava no meu coração.
A partir de alguns acontecimentos prá lá de desagradáveis, e achava que estava imune de vivenciá-los por ser seguidor do Mestre, vi o meu barco quase ir à pique – o que por pouco não aconteceu porque o Senhor estava na prôa.
Ao abrir-me mais à influência da Palavra, especialmente das Cartas Paulinas, em destaque para a endereçada aos Romanos, passei por um processo cirúrgico de grande dissecação coronariana.
O que enxerguei não foi nada que pudesse me fazer gloriar (aliás, faço minhas as palavras de Paulo: "Miserável homem que sou").
A Palavra ainda hoje tem me despido de toda auto-justificação.
Vejo-me indigno de qualquer benesse divina.
Se a recebo, não atribuo aos méritos pessoais. É só pela graça.
Digo, e repito: nada sou sem essa graça.
Sem a graça que provém Dele, a vida é uma des-graça.
Minhas folhas de figueira (aquelas que Adão e Eva usaram para cobrir a sua nudez!) joguei todas fora.
Visto-me com a Justiça que provém Dele, de Cristo, a mim imputada!
A salvação é só pela fé para que a glória seja só de Jesus.
Como morri com Cristo na cruz, quem vive em mim é Ele, e não mais eu.
Então, o bem que realizo é efetuado por Ele.
Por esta razão não deve haver qualquer sentimento de orgulho de minha parte, pelo que consigo fazer de correto através graça Dele operando em mim.
Não devo esquecer que foi o orgulho que levou Lúcifer à queda.
Um dia estive completamente caído como o primeiro Adão.
Quem me colocou de pé foi Jesus, o segundo Adão.
Ele é minha muleta.
E ainda que eu caia muitas outras vezes, Ele me tomará pelas suas mãos e me colocará em pé novamente (essa é a sua promessa para todo aquele que Nele crê).
Por isso que a glória é só Dele!
Importa que Ele cresça e eu diminua!
Em certo lugar, um cristão assim escreveu com muita propriedade "A religiosidade, vivida na perspectiva bíblica, piedosa, é algo nobre".
Reconheço, é bem verdade, que religião sem conversão ao verdadeiro Evangelho (arrependimento sincero e crença pessoal no Salvador Jesus) é um artifício semelhante ao da maquiagem, que apenas esconde as imperfeições.
Diferente da maquiagem do embelezamento, que precisa ser renovada a cada dia, o cosmético "religioso" sofre um processo de aderência à pele que transforma-se numa verdadeira máscara, que, com o tempo, torna-se difícil de ser removida (e só o sangue de Jesus é o adstringente apropriado para retirá-la).
Durante um bom tempo da minha vida cristã dei tanta importância ao exterior, em todas as suas excentridades religiosas, que esqueci de olhar adequadamente para o que se passava no meu coração.
A partir de alguns acontecimentos prá lá de desagradáveis, e achava que estava imune de vivenciá-los por ser seguidor do Mestre, vi o meu barco quase ir à pique – o que por pouco não aconteceu porque o Senhor estava na prôa.
Ao abrir-me mais à influência da Palavra, especialmente das Cartas Paulinas, em destaque para a endereçada aos Romanos, passei por um processo cirúrgico de grande dissecação coronariana.
O que enxerguei não foi nada que pudesse me fazer gloriar (aliás, faço minhas as palavras de Paulo: "Miserável homem que sou").
A Palavra ainda hoje tem me despido de toda auto-justificação.
Vejo-me indigno de qualquer benesse divina.
Se a recebo, não atribuo aos méritos pessoais. É só pela graça.
Digo, e repito: nada sou sem essa graça.
Sem a graça que provém Dele, a vida é uma des-graça.
Minhas folhas de figueira (aquelas que Adão e Eva usaram para cobrir a sua nudez!) joguei todas fora.
Visto-me com a Justiça que provém Dele, de Cristo, a mim imputada!
A salvação é só pela fé para que a glória seja só de Jesus.
Como morri com Cristo na cruz, quem vive em mim é Ele, e não mais eu.
Então, o bem que realizo é efetuado por Ele.
Por esta razão não deve haver qualquer sentimento de orgulho de minha parte, pelo que consigo fazer de correto através graça Dele operando em mim.
Não devo esquecer que foi o orgulho que levou Lúcifer à queda.
Um dia estive completamente caído como o primeiro Adão.
Quem me colocou de pé foi Jesus, o segundo Adão.
Ele é minha muleta.
E ainda que eu caia muitas outras vezes, Ele me tomará pelas suas mãos e me colocará em pé novamente (essa é a sua promessa para todo aquele que Nele crê).
Por isso que a glória é só Dele!
Importa que Ele cresça e eu diminua!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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