Palavra do leitor
- 13 de novembro de 2008
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A Reforma é anti-bíblica (parte 2)
Estamos advogando que Deus não deseja reformar o velho, mas quer um novo começo. Aguardamos novos céus e nova terra onde habitem a justiça e não o velho remendado.
3) Menos Graça – Com isso, a exemplo do que escrevemos sobre menos escrituras e menos fé, queremos dizer apenas menos abuso, menos pseudo fé, menos pseudo palavra inspirada e também menos pseudo graça. (Obviamente quanto mais destas, coisas enquanto autênticas, melhor!)
Contudo o que assistimos com freqüência é o abuso da graça. No mesmo púlpito que se prega a graça, pregam-se leis e mandamentos, listas de faças e não faças, toques e não toques. Assim, aquilo que Deus nos dá gratuitamente começa ser novamente atrelado, condicionado à nossa ação. Pagamos barato por aquilo que deveria ser totalmente gratuito. Queremos reformar o velho enquanto temos total direito ao novo. Se a questão então é vivermos sob ordenanças, que então deixemos a graça em paz, e reassumamos a lei! E que toda a lei seja cumprida!
Menos “graça”. Menos “graça” se alguns pensam que isso significaria então carta branca para se fazer o mal, para se viver irresponsavelmente e de forma inconseqüente. Deixemos então de lado a ênfase semântica na graça, assim como o próprio Cristo fez, que nem usou este termo, e enfatizemos as verdadeiras exigências morais do Evangelho, e vivamos conforme elas, para que fique bem patente que além de não ser por merecimento é tudo um enorme favor.
4) Menos Jesus – Se a reforma afirmara naquela época, "salvação somente por Cristo", perguntamos então se hoje seria ainda necessário darmos esta tônica?
O fato é: já estamos todos cansados dos exageros! Não estaria o santo nome de Cristo sendo usado em vão? Não estaria o conceito cristão de salvação sendo deturpado?
Não estaria acima de tudo a pessoa de Jesus sendo interpretada conforme o bel prazer de interesses outros divergentes dos divinos?
Jesus mesmo só colocou o pé no trem da história humana milênios mais tarde, após a criação e queda. Uma vez feito carne, nesse mundo, passou vários dias e anos no anonimato de uma vida pacata. Até mesmo quando mostrou a cara ao mundo, insistia para que aqueles que foram agraciados com um milagre guardassem segredo. Cumpriu seu ministério por 3 anos e voltou ao seio do Pai.
Por que o Verbo encarnado não jogou confetes sobre si mesmo, mas procurou sempre o caminho da simplicidade e da singeleza? Por que a igreja evangélica de hoje insiste no caminho contrário? Isso não significa que deixaremos de pregar a Cristo, muito pelo contrário. Está passando da hora de nós evangélicos entendermos que o conceito estético arquitetônico vale também para a proclamação do evangelho, onde muitas vezes “menos é mais”*.
(continua…)
Leia também:
A Reforma é anti-bíblica (parte 1)
www.amicus.homepage.t-online.de/40400.html?entry_id=f4765dc917516d448a58b711419ad2b7#blogstart
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3) Menos Graça – Com isso, a exemplo do que escrevemos sobre menos escrituras e menos fé, queremos dizer apenas menos abuso, menos pseudo fé, menos pseudo palavra inspirada e também menos pseudo graça. (Obviamente quanto mais destas, coisas enquanto autênticas, melhor!)
Contudo o que assistimos com freqüência é o abuso da graça. No mesmo púlpito que se prega a graça, pregam-se leis e mandamentos, listas de faças e não faças, toques e não toques. Assim, aquilo que Deus nos dá gratuitamente começa ser novamente atrelado, condicionado à nossa ação. Pagamos barato por aquilo que deveria ser totalmente gratuito. Queremos reformar o velho enquanto temos total direito ao novo. Se a questão então é vivermos sob ordenanças, que então deixemos a graça em paz, e reassumamos a lei! E que toda a lei seja cumprida!
Menos “graça”. Menos “graça” se alguns pensam que isso significaria então carta branca para se fazer o mal, para se viver irresponsavelmente e de forma inconseqüente. Deixemos então de lado a ênfase semântica na graça, assim como o próprio Cristo fez, que nem usou este termo, e enfatizemos as verdadeiras exigências morais do Evangelho, e vivamos conforme elas, para que fique bem patente que além de não ser por merecimento é tudo um enorme favor.
4) Menos Jesus – Se a reforma afirmara naquela época, "salvação somente por Cristo", perguntamos então se hoje seria ainda necessário darmos esta tônica?
O fato é: já estamos todos cansados dos exageros! Não estaria o santo nome de Cristo sendo usado em vão? Não estaria o conceito cristão de salvação sendo deturpado?
Não estaria acima de tudo a pessoa de Jesus sendo interpretada conforme o bel prazer de interesses outros divergentes dos divinos?
Jesus mesmo só colocou o pé no trem da história humana milênios mais tarde, após a criação e queda. Uma vez feito carne, nesse mundo, passou vários dias e anos no anonimato de uma vida pacata. Até mesmo quando mostrou a cara ao mundo, insistia para que aqueles que foram agraciados com um milagre guardassem segredo. Cumpriu seu ministério por 3 anos e voltou ao seio do Pai.
Por que o Verbo encarnado não jogou confetes sobre si mesmo, mas procurou sempre o caminho da simplicidade e da singeleza? Por que a igreja evangélica de hoje insiste no caminho contrário? Isso não significa que deixaremos de pregar a Cristo, muito pelo contrário. Está passando da hora de nós evangélicos entendermos que o conceito estético arquitetônico vale também para a proclamação do evangelho, onde muitas vezes “menos é mais”*.
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