Palavra do leitor
- 01 de julho de 2008
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A reforma da igreja
Pode-se dizer que concluímos a tão esperada reforma de nossa igreja. Conquanto ainda falte a parte de fora, estar aqui dentro já nos traz uma sensação de obra concluída. E se Deus nos der a sua graça, não demoraremos a poder dizer que finalmente nossa igreja está pronta e, certamente, todos concordarão que ficou bem melhor.
Aproveitando o ensejo, é bom e edificante lembrarmos que os nossos pais reformadores nos legaram uma das convicções mais profundas sobre a nossa vida como igreja, ao dizerem que precisamos ser "uma igreja reformada sempre se reformando". Com isto eles nos mostraram que, conquanto naqueles dias tivessem resgatado verdades sobre a fé, as Escrituras Sagradas, a vida cristã e sobre a própria igreja, dentre outras, que haviam sido esquecidas e, até desprezadas; e ainda que lutaram por tais verdades a ponto de se disporem a dar a própria vida por elas; e, por causa disso, realmente promoveram uma reforma significativa e histórica na igreja; eles também estavam conscientes de realidade inevitável do pecado mesmo no meio da igreja, o que faz com ela seja e precise ser uma instituição em constante transformação e crescimento.
A igreja, em face da presença do pecado em nossa existência, precisa estar sempre se examinando para que o pecado que, conforme o autor de Hebreus, "tenazmente nos assedia", não prevaleça em seu meio e assim, através de uma constante auto-avaliação, identificar áreas que precisam ser trabalhadas, acertadas e melhoradas a fim se sermos cada vez mais uma comunidade que agrada e vive para a glória de Deus. Seria bom que a reforma material ou física de nossa igreja se tornasse uma desafio para a reforma de nossa própria existência como o corpo de Cristo. Quanto a isso, a reforma de nosso templo nos dá boas analogias do que também acontece em nossa existência como indivíduos e comunidade.
A princípio a reforma parece mais uma destruição do que edificação, tudo fica aparentemente confuso e bagunçado. E Deus faz assim mesmo para que nos vejamos como, de fato, somos por dentro. Logo depois, acontece a edificação propriamente dita, mas ela exige cuidados e paciência pois acontece a partir de coisas pequenas (como pedras, tijolos, etc...) a fim de se chegar a coisas grandes como paredes, janelas, afins. E normalmente, como aconteceu em nossa reforma, podemos achar que está demorando demais e que parece até que já venceu o prazo ou que não vai dar para acabar ou, mesmo, que os recursos poderão não ser suficientes.
O mais importante sobre a reforma da igreja propriamente dita como Comunidade dos Santos é que o Mestre de Obras e, especialmente, dono e financiador do empreendimento é o próprio Jesus, que prometeu cuidar pessoalmente da edificação de sua igreja. E que sendo quem é, o Deus-Filho, possui todos os recursos para, diferente do Pastor da igreja e Cia, cumprir a promessa de que Ele edificaria a sua a igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. De fato, como nos diz Paulo, foi Ele mesmo quem começou a boa obra em nós e vai completá-la até o Dia marcado. Pode confiar.
Soli Deo Glória.
Aproveitando o ensejo, é bom e edificante lembrarmos que os nossos pais reformadores nos legaram uma das convicções mais profundas sobre a nossa vida como igreja, ao dizerem que precisamos ser "uma igreja reformada sempre se reformando". Com isto eles nos mostraram que, conquanto naqueles dias tivessem resgatado verdades sobre a fé, as Escrituras Sagradas, a vida cristã e sobre a própria igreja, dentre outras, que haviam sido esquecidas e, até desprezadas; e ainda que lutaram por tais verdades a ponto de se disporem a dar a própria vida por elas; e, por causa disso, realmente promoveram uma reforma significativa e histórica na igreja; eles também estavam conscientes de realidade inevitável do pecado mesmo no meio da igreja, o que faz com ela seja e precise ser uma instituição em constante transformação e crescimento.
A igreja, em face da presença do pecado em nossa existência, precisa estar sempre se examinando para que o pecado que, conforme o autor de Hebreus, "tenazmente nos assedia", não prevaleça em seu meio e assim, através de uma constante auto-avaliação, identificar áreas que precisam ser trabalhadas, acertadas e melhoradas a fim se sermos cada vez mais uma comunidade que agrada e vive para a glória de Deus. Seria bom que a reforma material ou física de nossa igreja se tornasse uma desafio para a reforma de nossa própria existência como o corpo de Cristo. Quanto a isso, a reforma de nosso templo nos dá boas analogias do que também acontece em nossa existência como indivíduos e comunidade.
A princípio a reforma parece mais uma destruição do que edificação, tudo fica aparentemente confuso e bagunçado. E Deus faz assim mesmo para que nos vejamos como, de fato, somos por dentro. Logo depois, acontece a edificação propriamente dita, mas ela exige cuidados e paciência pois acontece a partir de coisas pequenas (como pedras, tijolos, etc...) a fim de se chegar a coisas grandes como paredes, janelas, afins. E normalmente, como aconteceu em nossa reforma, podemos achar que está demorando demais e que parece até que já venceu o prazo ou que não vai dar para acabar ou, mesmo, que os recursos poderão não ser suficientes.
O mais importante sobre a reforma da igreja propriamente dita como Comunidade dos Santos é que o Mestre de Obras e, especialmente, dono e financiador do empreendimento é o próprio Jesus, que prometeu cuidar pessoalmente da edificação de sua igreja. E que sendo quem é, o Deus-Filho, possui todos os recursos para, diferente do Pastor da igreja e Cia, cumprir a promessa de que Ele edificaria a sua a igreja e as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. De fato, como nos diz Paulo, foi Ele mesmo quem começou a boa obra em nós e vai completá-la até o Dia marcado. Pode confiar.
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