Palavra do leitor
- 12 de março de 2015
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A rebeldia e a revolução de Cristo
Quando Mahatma Gandhi decidiu quebrar o monopólio do sal inglês e também tecer o Khadi promovendo assim o boicote aos produtos ingleses, sua revolução da não violência foi, por causa desses e com esses, tão pequenos atos, irremediavelmente condenada ao triunfo.
Era o ano de 1930 quando ele realizava a sua Marcha do sal. O Mundo ocidental procurava os caminhos para se reerguer do Crash de 29. Na Alemanha, os nazistas eram eleitos para o Parlamento e no Brasil uma revolução era conspirada contra as oligarquias. A Índia dava seus primeiros passos rumo à sua independência política.
Gandhi, que aprendeu com o Sermão da Montanha e portanto com o Filho do Homem, soube genialmente por em prática alguns elementos políticos essenciais do Reino de Deus.
Aquilo que a maioria de nós cristãos relutamos em fazer pois não aprendemos a fórmula - por mero desinteresse ou covardia – aquele líder hindu conjugou heroicamente de cor e salteado.
Quando Jesus nasceu na Palestina do século primeiro seu mundo encontrava-se também em ebulição. Como Gandhi, Ele nascera numa pátria ocupada por forças estrangeiras. Como os brasileiros [do século passado], ele também via seu povo sendo oprimido por uma oligarquia (no caso religiosa) que buscava e defendia somente seus próprios interesses e privilégios.
Nem sempre é tarefa fácil influenciar pessoas para um levante contra opressores. Mas sempre será tarefa perigosa.
Se por um lado a opressão gera a insatisfação e o desejo de libertação, por outro ela amedronta e rouba a iniciativa de rompimento.
O jovem de Nazaré, com dois movimentos singelos em sua forma, mas explosivos em seu significado político, abalou toda a estrutura do edifício opressor romano israelita do século primeiro.
A força de sua rebeldia incomodou a ponto daqueles tiranos carolas começarem desesperadamente arquitetar um plano para matá-lo.
Jesus em nome de uma suposta paz, poderia ter deixado para fazer suas boas ações no domingo; ou quem sabe até mesmo antecipá-las para a sexta. E assim teria evitado problemas com os guardiães da reta doutrina. Mas não. Ele quis quebrar o sábado e fazer suas obras também no dia de descanso judeu.
Como se isso não bastasse Ele também disse abertamente quem Ele era (ou achava que era), o Filho de Deus, ou seja, o próprio Deus. Aqui também o inocente Messias poderia ter preferido ficar calado. Bastaria dizer que ele era o Salvador, o Messias… Mas se dizer Deus?
Quebrando o sábado e declarando-se Deus (o Eu Sou), Jesus selou seu destino, desagradou as autoridades (a oligarquia religiosa) judias e por isso foi por elas condenado à morte. Mas também selou nosso destino e o de toda a humanidade, trazendo-nos e proporcionado-nos a revolução do Reino de Deus.
Gandhi seguindo Jesus se valeu da paz e do amor em ações concretas ainda que rebeldes e ambos atingiram seus objetivos maiores.
A rebeldia de Jesus, conspirando contra as autoridades (usurpadoras do direito de toda uma nação), foi originada em sua íntima convicção e fé de, no fundo, estar cometendo o mais puro e serviu ato de obediência (a seu Pai, o paizinho, o Abba).
Que aprendamos melhor com Ele, onde devemos ser mais rebeldes para melhor obedecê-lo.
Era o ano de 1930 quando ele realizava a sua Marcha do sal. O Mundo ocidental procurava os caminhos para se reerguer do Crash de 29. Na Alemanha, os nazistas eram eleitos para o Parlamento e no Brasil uma revolução era conspirada contra as oligarquias. A Índia dava seus primeiros passos rumo à sua independência política.
Gandhi, que aprendeu com o Sermão da Montanha e portanto com o Filho do Homem, soube genialmente por em prática alguns elementos políticos essenciais do Reino de Deus.
Aquilo que a maioria de nós cristãos relutamos em fazer pois não aprendemos a fórmula - por mero desinteresse ou covardia – aquele líder hindu conjugou heroicamente de cor e salteado.
Quando Jesus nasceu na Palestina do século primeiro seu mundo encontrava-se também em ebulição. Como Gandhi, Ele nascera numa pátria ocupada por forças estrangeiras. Como os brasileiros [do século passado], ele também via seu povo sendo oprimido por uma oligarquia (no caso religiosa) que buscava e defendia somente seus próprios interesses e privilégios.
Nem sempre é tarefa fácil influenciar pessoas para um levante contra opressores. Mas sempre será tarefa perigosa.
Se por um lado a opressão gera a insatisfação e o desejo de libertação, por outro ela amedronta e rouba a iniciativa de rompimento.
O jovem de Nazaré, com dois movimentos singelos em sua forma, mas explosivos em seu significado político, abalou toda a estrutura do edifício opressor romano israelita do século primeiro.
A força de sua rebeldia incomodou a ponto daqueles tiranos carolas começarem desesperadamente arquitetar um plano para matá-lo.
Jesus em nome de uma suposta paz, poderia ter deixado para fazer suas boas ações no domingo; ou quem sabe até mesmo antecipá-las para a sexta. E assim teria evitado problemas com os guardiães da reta doutrina. Mas não. Ele quis quebrar o sábado e fazer suas obras também no dia de descanso judeu.
Como se isso não bastasse Ele também disse abertamente quem Ele era (ou achava que era), o Filho de Deus, ou seja, o próprio Deus. Aqui também o inocente Messias poderia ter preferido ficar calado. Bastaria dizer que ele era o Salvador, o Messias… Mas se dizer Deus?
Quebrando o sábado e declarando-se Deus (o Eu Sou), Jesus selou seu destino, desagradou as autoridades (a oligarquia religiosa) judias e por isso foi por elas condenado à morte. Mas também selou nosso destino e o de toda a humanidade, trazendo-nos e proporcionado-nos a revolução do Reino de Deus.
Gandhi seguindo Jesus se valeu da paz e do amor em ações concretas ainda que rebeldes e ambos atingiram seus objetivos maiores.
A rebeldia de Jesus, conspirando contra as autoridades (usurpadoras do direito de toda uma nação), foi originada em sua íntima convicção e fé de, no fundo, estar cometendo o mais puro e serviu ato de obediência (a seu Pai, o paizinho, o Abba).
Que aprendamos melhor com Ele, onde devemos ser mais rebeldes para melhor obedecê-lo.
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