Palavra do leitor
- 12 de novembro de 2012
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A raiva não é a melhor amiga do bom senso
“Conte até dez antes de sucumbir à raiva e partir para a violência”, esse é o contexto da campanha lançada na última quinta-feira, 08.11.2012, pelo Conselho Nacional do Ministério Público.
De fato, nosso País, e mais especificamente a grande São Paulo, vem sendo surpreendido por uma onda criminosa de proporções inaceitáveis, tendo em vista que a média histórica dos últimos anos [já absurda], era de seis mortes violentas diariamente, quando nos quinze dias últimos, por madrugada, se elevou para dez; há noites em que os números se aproximam de quinze.
A campanha tem o seu mérito, indiscutivelmente, por ter como objetivo sensibilizar as pessoas a não agirem por impulso, a não adotarem a reação como defesa contra o ataque de que são vítimas, nesse momento em que impera a banalização da violência e a intolerância.
Mata-se a sangue frio por um mero piscar de olhos da vítima [nem dá para contar até dois, quiçá dez!] Mas esse “contar até dez” não é para cumprimento literal, mas sim para orientar cuidados extras e ausência de reação. As pessoas não devem se expor, pois o risco é iminente.
O Ministro Gilmar Mendes, do STF – Supremo Tribunal Federal - chegou a aventar a possibilidade de que tal violência, repentina e constante, tenha origem política, no que acreditamos; disse ele em 09.11.12: “a onda de violência em São Paulo parece até mesmo uma ação política.” Leia.
Todavia essa não é a motivação de nossa iniciativa em mencionar e incentivar o movimento pela paz.
A geração que nos antecedeu, nossos pais, tinha como lema uma grande verdade: “quando um não quer dois não brigam”.
Nessa oportunidade [e sempre] devemos agir de maneira contrária a outro princípio que diz: “a toda ação corresponde uma reação”, pois é isso mesmo, a reação, que o inimigo quer, seja ele [o inimigo] físico ou espiritual.
Obviamente que não vamos recomendar que alguém, ao ser agredido, abra a sua Bíblia e a leia para o agressor; seria vulgarizar o valor, a importância da Palavra de Deus, o que até já deu certo, em alguns casos pretéritos, que nos vieram ao conhecimento, mas estar em oração é salutar e recomendável, quando o risco se avizinha.
Os casos em que falar a respeito de Deus amansou os delinquentes, foram situações de pequenos assaltos, quando o agressor nem portava arma; e, uma vez confrontado com a Palavra de Deus, temeu e se desculpou indo embora.
Fomos vítima de um assalto, saindo da Igreja para almoçar com um dos irmãos: o menino [de uns 12 anos] disse: "estou armado, passa 10 real ou eu atiro"(sic); demos-lhe os 10 reais sorrindo.
A situação hoje é diferente, são ações “relâmpago”, nas quais os criminosos nem param a moto ou o carro: passam atirando.
Mas não resta a menor dúvida de que se a pessoa, vítima de uma ação violenta, com naturalidade, calma e mansamente colocar em prática uma das características do “fruto do Espírito” (Gl 5 22-23), qual seja o “domínio próprio”, estará agindo de maneira cristã, e contribuindo com o que a campanha vem propondo, a não reação, o contar até dez. [a mansidão, também, é uma das características do “fruto do Espírito”].
Nenhum de nós está imune à violência, por ser cristão; o próprio Senhor Jesus alertou: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16 33).”
Podemos, até, ser atingidos, na jornada da vida, pelos dardos inflamados do maligno, mas, como o Senhor Jesus não devemos reagir. Já dissemos isso em outro texto.
Quem tem o Senhor Jesus no coração é habitação, é santuário [templo] do Espírito Santo de Deus (I Co 6 19), o que o leva a não agir por impulso ou raiva, pois tem domínio próprio.
É verdade que boa parte dos que estão falecendo, ou feridos sendo, sequer tiveram tempo para olhar para o agressor, o que não invalida a orientação de não reagir.
Medidas cautelosas vêm sendo tomadas por pessoas e organizações, como é o caso de algumas igrejas que, a partir de hoje (11.11.2012), suspenderam seus cultos ou missas noturnos.
Outra boa medida, que teve excelentes resultados, adotada no passado, foi a ordem de fechamento dos bares mais cedo, o que deveria se repetir nos dias de hoje, reduzindo mais ainda o funcionamento desses estabelecimentos à noite. A bebida é o ingrediente certo para o desatino.
Mas, diz a Palavra de Deus, “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127 1).
Isso nos leva a fazer como fez, na semana última, o movimento “PMs de Cristo”, lançando uma campanha de 62 dias de orações e jejum em favor dos policiais, bem como pela conversão ao Senhor Jesus da chamada “banda podre” da corporação; o que apoiamos e divulgamos imediatamente.
De fato é hora de oração, pois “muito pode, por sua eficácia, a oração do justo” (Tg 5 16).
De fato, nosso País, e mais especificamente a grande São Paulo, vem sendo surpreendido por uma onda criminosa de proporções inaceitáveis, tendo em vista que a média histórica dos últimos anos [já absurda], era de seis mortes violentas diariamente, quando nos quinze dias últimos, por madrugada, se elevou para dez; há noites em que os números se aproximam de quinze.
A campanha tem o seu mérito, indiscutivelmente, por ter como objetivo sensibilizar as pessoas a não agirem por impulso, a não adotarem a reação como defesa contra o ataque de que são vítimas, nesse momento em que impera a banalização da violência e a intolerância.
Mata-se a sangue frio por um mero piscar de olhos da vítima [nem dá para contar até dois, quiçá dez!] Mas esse “contar até dez” não é para cumprimento literal, mas sim para orientar cuidados extras e ausência de reação. As pessoas não devem se expor, pois o risco é iminente.
O Ministro Gilmar Mendes, do STF – Supremo Tribunal Federal - chegou a aventar a possibilidade de que tal violência, repentina e constante, tenha origem política, no que acreditamos; disse ele em 09.11.12: “a onda de violência em São Paulo parece até mesmo uma ação política.” Leia.
Todavia essa não é a motivação de nossa iniciativa em mencionar e incentivar o movimento pela paz.
A geração que nos antecedeu, nossos pais, tinha como lema uma grande verdade: “quando um não quer dois não brigam”.
Nessa oportunidade [e sempre] devemos agir de maneira contrária a outro princípio que diz: “a toda ação corresponde uma reação”, pois é isso mesmo, a reação, que o inimigo quer, seja ele [o inimigo] físico ou espiritual.
Obviamente que não vamos recomendar que alguém, ao ser agredido, abra a sua Bíblia e a leia para o agressor; seria vulgarizar o valor, a importância da Palavra de Deus, o que até já deu certo, em alguns casos pretéritos, que nos vieram ao conhecimento, mas estar em oração é salutar e recomendável, quando o risco se avizinha.
Os casos em que falar a respeito de Deus amansou os delinquentes, foram situações de pequenos assaltos, quando o agressor nem portava arma; e, uma vez confrontado com a Palavra de Deus, temeu e se desculpou indo embora.
Fomos vítima de um assalto, saindo da Igreja para almoçar com um dos irmãos: o menino [de uns 12 anos] disse: "estou armado, passa 10 real ou eu atiro"(sic); demos-lhe os 10 reais sorrindo.
A situação hoje é diferente, são ações “relâmpago”, nas quais os criminosos nem param a moto ou o carro: passam atirando.
Mas não resta a menor dúvida de que se a pessoa, vítima de uma ação violenta, com naturalidade, calma e mansamente colocar em prática uma das características do “fruto do Espírito” (Gl 5 22-23), qual seja o “domínio próprio”, estará agindo de maneira cristã, e contribuindo com o que a campanha vem propondo, a não reação, o contar até dez. [a mansidão, também, é uma das características do “fruto do Espírito”].
Nenhum de nós está imune à violência, por ser cristão; o próprio Senhor Jesus alertou: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16 33).”
Podemos, até, ser atingidos, na jornada da vida, pelos dardos inflamados do maligno, mas, como o Senhor Jesus não devemos reagir. Já dissemos isso em outro texto.
Quem tem o Senhor Jesus no coração é habitação, é santuário [templo] do Espírito Santo de Deus (I Co 6 19), o que o leva a não agir por impulso ou raiva, pois tem domínio próprio.
É verdade que boa parte dos que estão falecendo, ou feridos sendo, sequer tiveram tempo para olhar para o agressor, o que não invalida a orientação de não reagir.
Medidas cautelosas vêm sendo tomadas por pessoas e organizações, como é o caso de algumas igrejas que, a partir de hoje (11.11.2012), suspenderam seus cultos ou missas noturnos.
Outra boa medida, que teve excelentes resultados, adotada no passado, foi a ordem de fechamento dos bares mais cedo, o que deveria se repetir nos dias de hoje, reduzindo mais ainda o funcionamento desses estabelecimentos à noite. A bebida é o ingrediente certo para o desatino.
Mas, diz a Palavra de Deus, “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127 1).
Isso nos leva a fazer como fez, na semana última, o movimento “PMs de Cristo”, lançando uma campanha de 62 dias de orações e jejum em favor dos policiais, bem como pela conversão ao Senhor Jesus da chamada “banda podre” da corporação; o que apoiamos e divulgamos imediatamente.
De fato é hora de oração, pois “muito pode, por sua eficácia, a oração do justo” (Tg 5 16).
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