Palavra do leitor
- 30 de janeiro de 2007
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A política cristã
Todas as coisas que fazemos ou expomos possuem uma conotação política. Ela está presente em nossas ideologias, atitudes, pensamentos, discussões e conclusões, revelando o ser político presente em nós. Atualmente, há uma crescente valorização dogmática e uma crescente e aleatória aliança política de grupos com várias vertentes evangélicas em um contexto de interesse cristão-evangélico não muito bem definido; fazendo-nos esquecer do legado deixado por Cristo Jesus: a nítida política cristã voltada para o social.
Cristo não fez política partidária e nunca tomou partido de grupos políticos isolados presentes e ativos em sua época (Mc 12.13-17). Os mais diversos grupos políticos abordaram-no, tais como: os fariseus (Mc 12.13); os herodianos; os saduceus (Mc 12.18); os publicanos (Mc 2.13-17); e os escribas (Mc 12.38), mas ele nunca produziu ou manifestou algum tipo de alusão aos grupos políticos locais. O Mestre fora simples, tudo que edificou e pensou (fazendo política coletiva e cristã aos carentes materiais e aos carentes espirituais) sempre esteve alicerçado no dom supremo do amor, transmitindo o seu conhecimento, o seu intento, a sua graça, a sua política cristã e social a quem o quisesse ouvir e abrir o coração.
Hoje, uniões partidárias de diversos grupos políticos com vários segmentos evangélicos ocorrem de maneira sistemática, progressiva e corriqueira sem um estudo ético concreto para o conhecimento de algum tipo de seqüelas que a introdução de valores não cristãos e políticos, poderá gerar no ambiente evangélico em questão. Alegam-se: "a defesa de interesses evangélicos" na atual conjuntura política, social e religiosa. No entanto, quais seriam efetivamente nossos reais interesses no cristianismo puro e simples deixado por Cristo, na concepção de uma sociedade democrática de direito e no âmbito socioeconômico de nosso país e do mundo em uma maneira geral?
A política coletiva desprovida de legenda e de interesses obscuros, vazios e unilaterais, seria a base e a defesa do verdadeiro interesse cristão-evangélico, tendo o seu alicerce na simplicidade e no significado da política cristã introduzida por Jesus, principalmente, nos três últimos anos de seu ministério na Terra. A política cristã seria o início de uma transformação duradoura e eficaz; sendo capaz de transformar conceitos, valores e atitudes, proporcionando uma geração de cristãos e cidadãos conscientes e criteriosos na escolha de seus representantes políticos, evangélicos ou não, os quais, conseqüentemente, serão possuidores de uma ética e ações voltadas para o social e o bem comum; tornando-os capacitados a exercer uma legislatura democrática e limpa, não havendo barganha, ou favores, somente a presença contínua de uma política coletiva e definitivamente social; permanecendo a política cristã como o princípio restaurador, inovador e modificador de uma igreja voltada para a legalidade social e cristã; agindo como consolidadora de uma futura nação soberana, democrática e, sobretudo, verdadeiramente cristã.
Cristo não fez política partidária e nunca tomou partido de grupos políticos isolados presentes e ativos em sua época (Mc 12.13-17). Os mais diversos grupos políticos abordaram-no, tais como: os fariseus (Mc 12.13); os herodianos; os saduceus (Mc 12.18); os publicanos (Mc 2.13-17); e os escribas (Mc 12.38), mas ele nunca produziu ou manifestou algum tipo de alusão aos grupos políticos locais. O Mestre fora simples, tudo que edificou e pensou (fazendo política coletiva e cristã aos carentes materiais e aos carentes espirituais) sempre esteve alicerçado no dom supremo do amor, transmitindo o seu conhecimento, o seu intento, a sua graça, a sua política cristã e social a quem o quisesse ouvir e abrir o coração.
Hoje, uniões partidárias de diversos grupos políticos com vários segmentos evangélicos ocorrem de maneira sistemática, progressiva e corriqueira sem um estudo ético concreto para o conhecimento de algum tipo de seqüelas que a introdução de valores não cristãos e políticos, poderá gerar no ambiente evangélico em questão. Alegam-se: "a defesa de interesses evangélicos" na atual conjuntura política, social e religiosa. No entanto, quais seriam efetivamente nossos reais interesses no cristianismo puro e simples deixado por Cristo, na concepção de uma sociedade democrática de direito e no âmbito socioeconômico de nosso país e do mundo em uma maneira geral?
A política coletiva desprovida de legenda e de interesses obscuros, vazios e unilaterais, seria a base e a defesa do verdadeiro interesse cristão-evangélico, tendo o seu alicerce na simplicidade e no significado da política cristã introduzida por Jesus, principalmente, nos três últimos anos de seu ministério na Terra. A política cristã seria o início de uma transformação duradoura e eficaz; sendo capaz de transformar conceitos, valores e atitudes, proporcionando uma geração de cristãos e cidadãos conscientes e criteriosos na escolha de seus representantes políticos, evangélicos ou não, os quais, conseqüentemente, serão possuidores de uma ética e ações voltadas para o social e o bem comum; tornando-os capacitados a exercer uma legislatura democrática e limpa, não havendo barganha, ou favores, somente a presença contínua de uma política coletiva e definitivamente social; permanecendo a política cristã como o princípio restaurador, inovador e modificador de uma igreja voltada para a legalidade social e cristã; agindo como consolidadora de uma futura nação soberana, democrática e, sobretudo, verdadeiramente cristã.
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