Palavra do leitor
- 10 de outubro de 2012
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A participação das igrejas evangélicas nas eleições municipais
Creio que nunca as igrejas evangélicas se envolveram tanto na política partidária como nestas eleições municipais recém encerradas. Na minha minha cidade, dezenas de candidatos a vereador evangélicos participaram do pleito e, embora alguns tenham recebido uma boa votação, pelo meu conhecimento apenas um se elegeu. O envolvimnto foi total, inclusive o candidato que disputou a eleição como vice prefeito do atual prefeito - e foi derrotado - é pastor.
De repente, teve-se a impressão que a eleição era uma questão de vida ou morte para alguns pastores e seus comadados, o que deixou muita gente decepcionada e até envergonhada. Passadas as eleições, agora tudo volta ao normal e, enfim, chegou a hora de juntar os cacos, reconstruir a casa e seguir em frente. Como diz aquele ditado: "Depois da tempestade vem a ambulância".
Insatisfeto com este movimento sem precedentes, critiquei esta atitude semelhante a de um camicase por parte da igreja e fui criticado e até punido pela igreja da qual faço parte, pelo fato de expressar a minha opinião na imprensa como, aliás, faço a quase 30 anos em nossa cidade. Apenas exerci um direito de cidadão e evangélico ao me expressar e expor a minha opinião sobre o que estava ocorrendo, já prevendo o que poderia acontecer. A maioria dos pastores apoiou o prefeito abertamente, mesmo sabendo do grau de dificuldade que ele teria em face de sua enorme rejeição a qual era mais do que nítida durante a campanha e mesmo antes. A insistência gerou desconforto, e no final a derrota foi acachapante, como já se previa. O prefeito amargou o ultimo lugar obtendo apenas 18.149 votos, o equivalente a 24,04%. Eu pergunto: e agora, como os pastores vão explicar isto aos membros das igrejas?
Foi, sem dúvida, a maior decepção política para muitos pastores e seus comandados que acreditaram piamente em um milagre, mas ele não aconteceu. Agora, só resta esperar mais quatro anos e pensar melhor antes de decidir apoiar algum candidato. Aos olhos do leitor pouco informado, isto que escrevo parece um desabafo, mas é um fato que presenciei e que me magoou bastante, pois como cidadão e pessoa ligada á imprensa tenho direito de expor os meus comentários e não posso ser tolhido ou punido em função disto. Podem ter certeza, se o resultado da eleição fosse outro eu estaria da mesma forma dando a minha opinião.
A arte de escrever e criar usando este instrumento tão nobre e sublime que é a palavra está no meu sangue e até hoje ninguém conseguiu impedir que esta arte fosse por mim disseminada. Eu sei que a política tem muita força e emerge muitas paixões, mas ela é temporal enquanto a criação e a arte são imortais. Que Deus ajude e ilumine o prefeito eleito - que certamente terá muito trabalho para resgatar a confiança e a autoconfiança do cidadão guaçuano. E também abençõe os pastores e demais religiosos para que entendam que as igreja estão acima do poder temporal que advém da política partidária a qual nunca esteve tão em baixa em nosso Pais, haja vista os mensalões com seus julgamentos intermináveis e toda sujeira escondida ou depositada debaixo de riquíssimos tapetes que ornamentam os lindos palácios. Quanto á igreja, cabe a ela resplandecer como um luzeiro neste mundo.(Filipenseis 2. 15).
De repente, teve-se a impressão que a eleição era uma questão de vida ou morte para alguns pastores e seus comadados, o que deixou muita gente decepcionada e até envergonhada. Passadas as eleições, agora tudo volta ao normal e, enfim, chegou a hora de juntar os cacos, reconstruir a casa e seguir em frente. Como diz aquele ditado: "Depois da tempestade vem a ambulância".
Insatisfeto com este movimento sem precedentes, critiquei esta atitude semelhante a de um camicase por parte da igreja e fui criticado e até punido pela igreja da qual faço parte, pelo fato de expressar a minha opinião na imprensa como, aliás, faço a quase 30 anos em nossa cidade. Apenas exerci um direito de cidadão e evangélico ao me expressar e expor a minha opinião sobre o que estava ocorrendo, já prevendo o que poderia acontecer. A maioria dos pastores apoiou o prefeito abertamente, mesmo sabendo do grau de dificuldade que ele teria em face de sua enorme rejeição a qual era mais do que nítida durante a campanha e mesmo antes. A insistência gerou desconforto, e no final a derrota foi acachapante, como já se previa. O prefeito amargou o ultimo lugar obtendo apenas 18.149 votos, o equivalente a 24,04%. Eu pergunto: e agora, como os pastores vão explicar isto aos membros das igrejas?
Foi, sem dúvida, a maior decepção política para muitos pastores e seus comandados que acreditaram piamente em um milagre, mas ele não aconteceu. Agora, só resta esperar mais quatro anos e pensar melhor antes de decidir apoiar algum candidato. Aos olhos do leitor pouco informado, isto que escrevo parece um desabafo, mas é um fato que presenciei e que me magoou bastante, pois como cidadão e pessoa ligada á imprensa tenho direito de expor os meus comentários e não posso ser tolhido ou punido em função disto. Podem ter certeza, se o resultado da eleição fosse outro eu estaria da mesma forma dando a minha opinião.
A arte de escrever e criar usando este instrumento tão nobre e sublime que é a palavra está no meu sangue e até hoje ninguém conseguiu impedir que esta arte fosse por mim disseminada. Eu sei que a política tem muita força e emerge muitas paixões, mas ela é temporal enquanto a criação e a arte são imortais. Que Deus ajude e ilumine o prefeito eleito - que certamente terá muito trabalho para resgatar a confiança e a autoconfiança do cidadão guaçuano. E também abençõe os pastores e demais religiosos para que entendam que as igreja estão acima do poder temporal que advém da política partidária a qual nunca esteve tão em baixa em nosso Pais, haja vista os mensalões com seus julgamentos intermináveis e toda sujeira escondida ou depositada debaixo de riquíssimos tapetes que ornamentam os lindos palácios. Quanto á igreja, cabe a ela resplandecer como um luzeiro neste mundo.(Filipenseis 2. 15).
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