Palavra do leitor
- 30 de janeiro de 2007
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A paixão da cruz
"E levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado caveira [...] onde o crucificaram..." (Jo 19.17-18)
Os filmes retratando a crucificação de Cristo não são novidades. Eles existem desde a época do cinema mudo, também houve sempre as visões mais ousadas, como a de Martin Scorcese em "A Ultima Tentação de Cristo", e agora recentemente, Mel Gibson, filmou a sua "Paixão de Cristo". O diferencial neste caso é o extremo realismo que Gibson colocou no filme.
São as últimas horas. Judas, por pura ganância, já havia vendido Jesus, por 30 moedas de prata (o preço de resgate de um escravo comum). O Senhor já havia antecipado a seus discípulos que eles iriam se escandalizar com relação a ele. Pedro e os demais nessa mesma hora juraram fidelidade até a morte. Na noite de quinta-feira, no jardim do Getsêmani a alma de Jesus está triste. Ele ora em profunda agonia, seu suor transformou-se em gotas de sangue. Os discípulos dormem, Jesus é preso. Ele é levado a Anãs e Caifás. Cospem em seu rosto, dão-lhe bofetadas Pedro o nega, todos os demais fogem. Sexta-feira pela manhã, Jesus é levado a Pilatos. A multidão grita: Crucifica-o, crucifica-o! Jesus é espancado e açoitado, e os soldados traçaram uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça e atiraram um manto púrpura em torno dele; e passaram a machar em sua direção, dizendo: Salve, rei dos judeus! E continuavam a dar-lhe murros no rosto. Então levaram Jesus; e ele próprio, carregando a cruz, saiu para um (lugar) chamado da caveira, que em aramaico é chamado Golgota, onde o crucificaram e com ele outros dois, um em cada lado, Jesus no meio!
Um médico escreveu a um jornal americano em 1986 e explicou a dor que teria sido experimentada na morte por crucificação. A expiração adequada exigia que o corpo fosse suspenso, presionando-o sobre os pés e flexionando os cotovelos [...] câimbras nos músculos e paretesias dos braços estendidos e suspensos aumentavam o desconforto [...] como resultado, cada esforço respiratório se tornava agonizante e extenuante e levava a morte por asfixia.
Mas como comumente declara o Pr. Hamilton: A cruz é morte da morte na morte de Cristo! Pois:
1. Merecíamos morrer como castigo pelos nossos pecados. Para pagar a pena de morte que merecíamos por causa dos nossos pecados, Cristo morreu como sacrifício por nós. Ele "se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado." (Hb 9.26)
2. Merecíamos receber a ira de Deus contra os nossos pecados. "É na morte substitutiva de Cristo que o pecado é vencido e a ira desviada, de modo que Deus possa olhar para o homem sem desprazer, e o homem olhar para Deus sem temor. O pecado é expiado, e Deus é propiciado." (Dr. David Wells) Para nos livrar da ira de Deus que merecíamos Cristo morreu como propiciação pelos nossos pecados, "nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou a seu filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1Jo 4.10)
3. Estávamos separados de Deus pelos nossos pecados. A morte de Cristo também põe fim a inimizade entre Deus e a humanidade. Nossa hostilidade contra Deus é removida nos proporcionando reconciliação e desta forma nos trazendo de volta a comunhão com Deus. "Colocando a si mesmo em nosso lugar Jesus de fato arcou com a punição que nos era devida, apaziguou o Pai e concretizou a reconciliação entre Deus e a humanidade." (M. Erickson) Paulo diz que Deus "nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.” (2Co 5.18-19) Como escreveu Calvino: "Deus de um modo divino e maravilhoso nos amou mesmo quando nos odiava." O processo de reconciliação é basicamente Deus se voltando para nós com seu favor.
4. Estávamos escravizados ao pecado e ao reino de satanás. Certa feita Lutero sonhou com o diabo acusando-o de uma enorme lista de pecados Lutero então lhe disse: De fato cometi todos eles, no entanto há algo muito importante que esta lista não revela, é que o sangue de Jesus me purifica de todo o pecado. Agora estou livre! Quanto a libertação do pecado a bíblia sagrada nos ensina: "também vos considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus [...] porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Rm 6.11-14)
Fomos libertos da escravidão da culpa do pecado e do cativeiro do seu poder dominador em nossa vida. Como escreveu Sttot , em seu comentário na carta aos Gálatas: "Cristo assumiu o nosso pecado e a maldição exatamente porque não havia outra forma de nos vermos livre deles. Se pudéssemos ser salvos através de nossas próprias obras, sendo circuncidados e guardando a lei, podemos ter certeza que não haveria cruz. Toda vez que olhamos para a cruz, Cristo parece nos dizer: Estou aqui por sua causa. É o seu pecado que estou assumindo, é a sua maldição que estou sofrendo, é a sua dívida que estou pagando, é a sua morte que estou morrendo.” Sttot.
Os filmes retratando a crucificação de Cristo não são novidades. Eles existem desde a época do cinema mudo, também houve sempre as visões mais ousadas, como a de Martin Scorcese em "A Ultima Tentação de Cristo", e agora recentemente, Mel Gibson, filmou a sua "Paixão de Cristo". O diferencial neste caso é o extremo realismo que Gibson colocou no filme.
São as últimas horas. Judas, por pura ganância, já havia vendido Jesus, por 30 moedas de prata (o preço de resgate de um escravo comum). O Senhor já havia antecipado a seus discípulos que eles iriam se escandalizar com relação a ele. Pedro e os demais nessa mesma hora juraram fidelidade até a morte. Na noite de quinta-feira, no jardim do Getsêmani a alma de Jesus está triste. Ele ora em profunda agonia, seu suor transformou-se em gotas de sangue. Os discípulos dormem, Jesus é preso. Ele é levado a Anãs e Caifás. Cospem em seu rosto, dão-lhe bofetadas Pedro o nega, todos os demais fogem. Sexta-feira pela manhã, Jesus é levado a Pilatos. A multidão grita: Crucifica-o, crucifica-o! Jesus é espancado e açoitado, e os soldados traçaram uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça e atiraram um manto púrpura em torno dele; e passaram a machar em sua direção, dizendo: Salve, rei dos judeus! E continuavam a dar-lhe murros no rosto. Então levaram Jesus; e ele próprio, carregando a cruz, saiu para um (lugar) chamado da caveira, que em aramaico é chamado Golgota, onde o crucificaram e com ele outros dois, um em cada lado, Jesus no meio!
Um médico escreveu a um jornal americano em 1986 e explicou a dor que teria sido experimentada na morte por crucificação. A expiração adequada exigia que o corpo fosse suspenso, presionando-o sobre os pés e flexionando os cotovelos [...] câimbras nos músculos e paretesias dos braços estendidos e suspensos aumentavam o desconforto [...] como resultado, cada esforço respiratório se tornava agonizante e extenuante e levava a morte por asfixia.
Mas como comumente declara o Pr. Hamilton: A cruz é morte da morte na morte de Cristo! Pois:
1. Merecíamos morrer como castigo pelos nossos pecados. Para pagar a pena de morte que merecíamos por causa dos nossos pecados, Cristo morreu como sacrifício por nós. Ele "se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado." (Hb 9.26)
2. Merecíamos receber a ira de Deus contra os nossos pecados. "É na morte substitutiva de Cristo que o pecado é vencido e a ira desviada, de modo que Deus possa olhar para o homem sem desprazer, e o homem olhar para Deus sem temor. O pecado é expiado, e Deus é propiciado." (Dr. David Wells) Para nos livrar da ira de Deus que merecíamos Cristo morreu como propiciação pelos nossos pecados, "nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou a seu filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1Jo 4.10)
3. Estávamos separados de Deus pelos nossos pecados. A morte de Cristo também põe fim a inimizade entre Deus e a humanidade. Nossa hostilidade contra Deus é removida nos proporcionando reconciliação e desta forma nos trazendo de volta a comunhão com Deus. "Colocando a si mesmo em nosso lugar Jesus de fato arcou com a punição que nos era devida, apaziguou o Pai e concretizou a reconciliação entre Deus e a humanidade." (M. Erickson) Paulo diz que Deus "nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.” (2Co 5.18-19) Como escreveu Calvino: "Deus de um modo divino e maravilhoso nos amou mesmo quando nos odiava." O processo de reconciliação é basicamente Deus se voltando para nós com seu favor.
4. Estávamos escravizados ao pecado e ao reino de satanás. Certa feita Lutero sonhou com o diabo acusando-o de uma enorme lista de pecados Lutero então lhe disse: De fato cometi todos eles, no entanto há algo muito importante que esta lista não revela, é que o sangue de Jesus me purifica de todo o pecado. Agora estou livre! Quanto a libertação do pecado a bíblia sagrada nos ensina: "também vos considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus [...] porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.” (Rm 6.11-14)
Fomos libertos da escravidão da culpa do pecado e do cativeiro do seu poder dominador em nossa vida. Como escreveu Sttot , em seu comentário na carta aos Gálatas: "Cristo assumiu o nosso pecado e a maldição exatamente porque não havia outra forma de nos vermos livre deles. Se pudéssemos ser salvos através de nossas próprias obras, sendo circuncidados e guardando a lei, podemos ter certeza que não haveria cruz. Toda vez que olhamos para a cruz, Cristo parece nos dizer: Estou aqui por sua causa. É o seu pecado que estou assumindo, é a sua maldição que estou sofrendo, é a sua dívida que estou pagando, é a sua morte que estou morrendo.” Sttot.
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