Palavra do leitor
- 07 de outubro de 2018
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A oração que não vale nada!
A oração que não vale nada!
‘’Não me digam para orar, em favor do Brasil, porque passamos, aproximadamente, nove meses, com hostilidades, com ofensas, com violências, diminuimo – nos, rebaixamo – nos, zombamos uns dos outros e para que?’’
As eleições de 2018, enfim, chegam e, para muitos, chegaram ao consumar, ao fenecer, porque, com relação a alguns, poderá haver segundo turno. De certo, como já escrevi em outras oportunidades, o desfecho e as consequências se configura numa realidade despedaçada, ao observa a trajetória do momento que vivenciamos. Aliás, uma realidade subjugada pelas perigosas polaridades ou convergências ou posições unilaterais do certo, de um lado, e do errado, de outro lado. Devo dizer, chego a constatação conclusiva de que estamos diante de um entrincheirar de pontos de vista. Uns defendem a bandeira da família, outros do aborto. Uns a legalização das drogas, outros do porte de armas. Uns o sonho idílico de uma sociedade igualitária, outros da livre concorrência. Uns a ideologia de gênero, outros a ampliação e difusão dos serviços sociais. Uns o feminismo, outros o endurecimento das leis punitivas.
Então, em meio a tudo isso e muito mais, com certeza, ouvirei o enfoque de, independentemente da composição legislativa e executiva, após as votações, devemos orar, em favor do Brasil. Sinto-me, particularmente, como discípulo imperfeito de Cristo, incomodado. Ora, as redes sociais se transformaram numa arena de gladiadores e nunca se usou tanto o evangelho para justificar tendências, anular o outro, expressamente, abominar toda e qualquer condição de reler e averiguar se, verdadeiramente, estamos no caminho adequado. Tristemente, observo a adesão a certos candidatos mais movidos por defenderem bandeiras ideológicas e não por apresentar um chamado a ênfase pela justiça restauradora e reconciliadora.
Não por menos, caso viesse a generalizar seria um tolo, agora, determinados encontros e clamor, inexoravelmente, já se apresentaram sem eficácia, inúteis, sem valer nada. Vou adiante, o texto de Mateus 06. -7 – 14, leva – nos a oração que não a interpreta, como uma conexão de acontecimentos mágicos, mais sim, em linha completamente oposta, nos aproxima uns dos outros, mostra e demonstra que estamos no mesmo barco, que nossa humanidade não se define, porque eu estou, ao lado do bem, do justo, do certo, do correto, do santo e você está, ao lado, do errado, do iniquo, do engando, do profano e mal. Sem sombra de dúvida, a honesta oração, em favor do Brasil, deveria e deve nos abraçar, não a causas, sistemas, princípios, mas as pessoas, porque essas serão, são e prosseguirão a ser o sentido, o destino e o motivo da Graça Cristo, por mais estúpidas, vazias, inocentes, ingênuas sejam essas afirmações. Por ora, essa Graça nos ajude a dar a outra face, ou seja, encarar nossas feridas, perdas, imperfeições e perceber que o outro também as tem.
‘’Não me digam para orar, em favor do Brasil, porque passamos, aproximadamente, nove meses, com hostilidades, com ofensas, com violências, diminuimo – nos, rebaixamo – nos, zombamos uns dos outros e para que?’’
As eleições de 2018, enfim, chegam e, para muitos, chegaram ao consumar, ao fenecer, porque, com relação a alguns, poderá haver segundo turno. De certo, como já escrevi em outras oportunidades, o desfecho e as consequências se configura numa realidade despedaçada, ao observa a trajetória do momento que vivenciamos. Aliás, uma realidade subjugada pelas perigosas polaridades ou convergências ou posições unilaterais do certo, de um lado, e do errado, de outro lado. Devo dizer, chego a constatação conclusiva de que estamos diante de um entrincheirar de pontos de vista. Uns defendem a bandeira da família, outros do aborto. Uns a legalização das drogas, outros do porte de armas. Uns o sonho idílico de uma sociedade igualitária, outros da livre concorrência. Uns a ideologia de gênero, outros a ampliação e difusão dos serviços sociais. Uns o feminismo, outros o endurecimento das leis punitivas.
Então, em meio a tudo isso e muito mais, com certeza, ouvirei o enfoque de, independentemente da composição legislativa e executiva, após as votações, devemos orar, em favor do Brasil. Sinto-me, particularmente, como discípulo imperfeito de Cristo, incomodado. Ora, as redes sociais se transformaram numa arena de gladiadores e nunca se usou tanto o evangelho para justificar tendências, anular o outro, expressamente, abominar toda e qualquer condição de reler e averiguar se, verdadeiramente, estamos no caminho adequado. Tristemente, observo a adesão a certos candidatos mais movidos por defenderem bandeiras ideológicas e não por apresentar um chamado a ênfase pela justiça restauradora e reconciliadora.
Não por menos, caso viesse a generalizar seria um tolo, agora, determinados encontros e clamor, inexoravelmente, já se apresentaram sem eficácia, inúteis, sem valer nada. Vou adiante, o texto de Mateus 06. -7 – 14, leva – nos a oração que não a interpreta, como uma conexão de acontecimentos mágicos, mais sim, em linha completamente oposta, nos aproxima uns dos outros, mostra e demonstra que estamos no mesmo barco, que nossa humanidade não se define, porque eu estou, ao lado do bem, do justo, do certo, do correto, do santo e você está, ao lado, do errado, do iniquo, do engando, do profano e mal. Sem sombra de dúvida, a honesta oração, em favor do Brasil, deveria e deve nos abraçar, não a causas, sistemas, princípios, mas as pessoas, porque essas serão, são e prosseguirão a ser o sentido, o destino e o motivo da Graça Cristo, por mais estúpidas, vazias, inocentes, ingênuas sejam essas afirmações. Por ora, essa Graça nos ajude a dar a outra face, ou seja, encarar nossas feridas, perdas, imperfeições e perceber que o outro também as tem.
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