Palavra do leitor
- 25 de abril de 2021
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A oração frente ao caos!
Já, em duas oportunidades, tenho feito considerações sobre uma questão não muito bem aceita em nosso meio, qual seja a prática da vida cristã 24 horas por dia, de segunda a segunda-feira.
A título de esclarecimento, comentei certa vez algumas práticas simples da questão, ou seja, tudo o que fizermos ser feito para a glória de Deus, conforme preceitua a Palavra de Deus, pela pena de Paulo:
"Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31); assim, ao pensarmos em fazer uma determinada coisa, perguntemos a nós mesmos: "isso glorifica a Deus?" – na negativa, então, devemos fugir da intenção.
Encontro na Escritura Sagrada o contexto de estarmos sempre em comunhão com Deus mesmo que os momentos que vivemos não sejam de plena felicidade, de plena realização dos nossos sonhos.
Novamente o Apóstolo Paulo escrevendo a Palavra de Deus, agora aos cristãos de Tessalônica, diz:
"Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5.16-18).
Aprecio muito a oração do Profeta Habacuque, quando ele diz que mesmo que venha o caos, ele continuará se alegrando no Senhor:
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.17-18).
Também encontramos no salmista, Davi, a mesma disposição em sua promessa: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam" (Salmo 23.4).
Novamente Paulo, em uma das suas mais expressivas promessas, declama [ora] assim:
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura [nada] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.38-39).
Humanos que somos, falhos, frágeis, inseguros desejamos fazer as mesmas promessas ao nosso Deus e Pai, mas, para muitos de nós, fica a dúvida: "será que na hora do aperto, da tristeza, da dor eu manterei a alegria, eu preservarei a fidelidade a Deus?" – e o pensamento flutua no ar à procura de justificativas e, supostamente, as encontra no mais importante discípulo do Senhor Jesus, Pedro, que negou por três vezes a sua condição de seguidor do Cristo crucificado.
É aí que reside a dúvida de alguns a respeito de praticar ou não a vida cristã 24 horas diárias de segunda a segunda-feira; há a hora da dúvida, há a hora da vergonha de identificação, há a hora do medo de sanções, há a hora do tentador vencer o nosso [pretenso] ufanismo, o nosso [considerado] exagero no triunfalismo.
Sim, há o julgamento alheio a respeito da condição ou não de um cristão ser fiel a todo o tempo: "não vivem o que aparentam viver", dizem alguns, "é impossível viver o evangelho a todo e qualquer momento" sentenciam outros e apontam na própria Palavra de Deus exemplos de homens de Deus que falharam, e afirmam que não há um que viva o que prega.
Por certo há um lapso de memória, esquecem de Jó, o servo fiel de Deus que satanás quis testar e se deu mal; mesmo a sua própria esposa sentenciando "negue esse seus Deus e morra" errou a respeito do marido; ele continuou fiel, e na hora em que orava pelos amigos [era ele quem precisava de orações!] Deus lhe devolveu tudo o que perdera, devolveu em dobro (Jó 42.10) – Jó não negou o seu Deus e disse "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem" (Jó 42.5).
Há, ainda, o acontecimento com Paulo e Silas, quando encarcerados, que não murmuravam, não choravam, não reclamavam, não xingavam, mas oravam e louvavam a Deus; um terremoto quebrou-lhes as correntes, abriu as portas e eles não fugiram; mediante esse testemunho de lealdade, o carcereiro percebeu o poder de Deus e se converteu – em seguida conduziu-os para a liberdade, em sua própria casa (Atos 16.19-34).
Por certo faltaria espaço para testemunhar sobre "n" pessoas que no decorrer da história se mantiveram fieis mesmo na desventura, mesmo na pobreza, mesmo na dor; é a fé no porvir:
"Porque a nossa leve e momentânea [tempo presente] tribulação produz para nós um peso eterno de glória [tempo futuro] mui excelente" (2 Coríntios 4.8-18, ACF).
Ó Senhor, dá-me da tua unção para que eu seja fiel ao que prego, leal ao que escrevo, isto para a glória do teu nome (1 Coríntios 10.31); que "teu nome cresça e eu diminua!" (João 3. 30).
Não que eu deva viver o que prego, mas que eu só pregue o que, de fato, eu vivo; nunca para a minha "vanglória", mas sempre para a tua glória.
O desejo de Deus: "Sede santos como eu sou santo!" (1 Pedro 1.16).
Pense nisto!
A título de esclarecimento, comentei certa vez algumas práticas simples da questão, ou seja, tudo o que fizermos ser feito para a glória de Deus, conforme preceitua a Palavra de Deus, pela pena de Paulo:
"Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10.31); assim, ao pensarmos em fazer uma determinada coisa, perguntemos a nós mesmos: "isso glorifica a Deus?" – na negativa, então, devemos fugir da intenção.
Encontro na Escritura Sagrada o contexto de estarmos sempre em comunhão com Deus mesmo que os momentos que vivemos não sejam de plena felicidade, de plena realização dos nossos sonhos.
Novamente o Apóstolo Paulo escrevendo a Palavra de Deus, agora aos cristãos de Tessalônica, diz:
"Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5.16-18).
Aprecio muito a oração do Profeta Habacuque, quando ele diz que mesmo que venha o caos, ele continuará se alegrando no Senhor:
"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimentos; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação" (Habacuque 3.17-18).
Também encontramos no salmista, Davi, a mesma disposição em sua promessa: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam" (Salmo 23.4).
Novamente Paulo, em uma das suas mais expressivas promessas, declama [ora] assim:
"Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura [nada] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.38-39).
Humanos que somos, falhos, frágeis, inseguros desejamos fazer as mesmas promessas ao nosso Deus e Pai, mas, para muitos de nós, fica a dúvida: "será que na hora do aperto, da tristeza, da dor eu manterei a alegria, eu preservarei a fidelidade a Deus?" – e o pensamento flutua no ar à procura de justificativas e, supostamente, as encontra no mais importante discípulo do Senhor Jesus, Pedro, que negou por três vezes a sua condição de seguidor do Cristo crucificado.
É aí que reside a dúvida de alguns a respeito de praticar ou não a vida cristã 24 horas diárias de segunda a segunda-feira; há a hora da dúvida, há a hora da vergonha de identificação, há a hora do medo de sanções, há a hora do tentador vencer o nosso [pretenso] ufanismo, o nosso [considerado] exagero no triunfalismo.
Sim, há o julgamento alheio a respeito da condição ou não de um cristão ser fiel a todo o tempo: "não vivem o que aparentam viver", dizem alguns, "é impossível viver o evangelho a todo e qualquer momento" sentenciam outros e apontam na própria Palavra de Deus exemplos de homens de Deus que falharam, e afirmam que não há um que viva o que prega.
Por certo há um lapso de memória, esquecem de Jó, o servo fiel de Deus que satanás quis testar e se deu mal; mesmo a sua própria esposa sentenciando "negue esse seus Deus e morra" errou a respeito do marido; ele continuou fiel, e na hora em que orava pelos amigos [era ele quem precisava de orações!] Deus lhe devolveu tudo o que perdera, devolveu em dobro (Jó 42.10) – Jó não negou o seu Deus e disse "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem" (Jó 42.5).
Há, ainda, o acontecimento com Paulo e Silas, quando encarcerados, que não murmuravam, não choravam, não reclamavam, não xingavam, mas oravam e louvavam a Deus; um terremoto quebrou-lhes as correntes, abriu as portas e eles não fugiram; mediante esse testemunho de lealdade, o carcereiro percebeu o poder de Deus e se converteu – em seguida conduziu-os para a liberdade, em sua própria casa (Atos 16.19-34).
Por certo faltaria espaço para testemunhar sobre "n" pessoas que no decorrer da história se mantiveram fieis mesmo na desventura, mesmo na pobreza, mesmo na dor; é a fé no porvir:
"Porque a nossa leve e momentânea [tempo presente] tribulação produz para nós um peso eterno de glória [tempo futuro] mui excelente" (2 Coríntios 4.8-18, ACF).
Ó Senhor, dá-me da tua unção para que eu seja fiel ao que prego, leal ao que escrevo, isto para a glória do teu nome (1 Coríntios 10.31); que "teu nome cresça e eu diminua!" (João 3. 30).
Não que eu deva viver o que prego, mas que eu só pregue o que, de fato, eu vivo; nunca para a minha "vanglória", mas sempre para a tua glória.
O desejo de Deus: "Sede santos como eu sou santo!" (1 Pedro 1.16).
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