Palavra do leitor
- 24 de outubro de 2008
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A omissão do Padre José de Anchieta
Sobre a matéria "A omissão do Pde. José de Anchieta" não posso deixar de registrar que sempre me alegro quando um tema tão vital, como a cruz de Cristo, é abordado. Mesmo para tratar das distorções que lhe são impostas aquí e ali. Vale lembrar que as 13 epístolas de Paulo formam um quarto do novo testamento, portanto de grande influencia na história da igreja e, em especial na reforma (século XVI), quando uma sublevação dentro da Igreja Católica Apostólica Romana deu origem a todas as Igrejas Católicas Apostólicas Protestantes existentes. E no coração da mensagem apostólica está Cristo (crucificado e ressurreto): “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:19). A riqueza da doutrina da cruz não pode ser abordada em pequenas pinceladas de uma ou duas páginas. É impossível.
Todo o cristianismo está alicerçado em dois fatos: a cruz (havia necessidade de um sacrifício, razão de ser do “cordeiro de Deus”) e a ressurreição (o sacrifício foi aceito por Deus), que não podem ser tratados isoladamente, ou seja, a obra redentora de Deus, não pode prescindir da ressurreição, mesmo tratando a cruz com tamanha dedicação como o fez o padre José de Anchieta em seu catecismo “Diálogo da fé”. Nota-se claramente que o artigo não condena uma ação do Pde. Anchieta, mas a omissão quanto a ressurreição de Jesus. Vale lembrar também que tal omissão é fruto de sua formação missionária, o que nos leva, enquanto cristãos (sejam “Católicos Apostólicos Romanos, sejam Ortodoxos, ou os Católicos Apostólicos Protestantes) a resgatar a finalidade de Palavra na formação do homem de Deus, conforme II Tim 3:16-17... “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
A ressurreição não pode ser omitida em qualquer circunstância, posto que foi nesta condição (ressurreto) que o Senhor Jesus comissionou a Sua Igreja: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mt. 28:19-20).
Um Cristo morto não pode estar comigo todos os dias. Nem com a Sua Igreja.
Olhar somente para as virtudes visando “justificar” a omissão, me levaria a olhar também para as virtudes de outros sacerdotes que à época de Jesus também olharam apenas para a cruz (não omitindo a ressurreição, mas levando o Senhor Jesus para ela): "Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte;" (Mateus 26 : 59).
Sem um entendimento saudável da doutrina (cruz+ressurreição) não teremos uma vida que reflita Cristo em nossas ações.
Todo o cristianismo está alicerçado em dois fatos: a cruz (havia necessidade de um sacrifício, razão de ser do “cordeiro de Deus”) e a ressurreição (o sacrifício foi aceito por Deus), que não podem ser tratados isoladamente, ou seja, a obra redentora de Deus, não pode prescindir da ressurreição, mesmo tratando a cruz com tamanha dedicação como o fez o padre José de Anchieta em seu catecismo “Diálogo da fé”. Nota-se claramente que o artigo não condena uma ação do Pde. Anchieta, mas a omissão quanto a ressurreição de Jesus. Vale lembrar também que tal omissão é fruto de sua formação missionária, o que nos leva, enquanto cristãos (sejam “Católicos Apostólicos Romanos, sejam Ortodoxos, ou os Católicos Apostólicos Protestantes) a resgatar a finalidade de Palavra na formação do homem de Deus, conforme II Tim 3:16-17... “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
A ressurreição não pode ser omitida em qualquer circunstância, posto que foi nesta condição (ressurreto) que o Senhor Jesus comissionou a Sua Igreja: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mt. 28:19-20).
Um Cristo morto não pode estar comigo todos os dias. Nem com a Sua Igreja.
Olhar somente para as virtudes visando “justificar” a omissão, me levaria a olhar também para as virtudes de outros sacerdotes que à época de Jesus também olharam apenas para a cruz (não omitindo a ressurreição, mas levando o Senhor Jesus para ela): "Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte;" (Mateus 26 : 59).
Sem um entendimento saudável da doutrina (cruz+ressurreição) não teremos uma vida que reflita Cristo em nossas ações.
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