Palavra do leitor
- 20 de julho de 2017
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A Natureza Como Religião
Em cada época as pessoas se apegam a alguma coisa que consideram um meio de redenção - a salvação para a humanidade.
Depois do fracasso da razão e da ciência em dar resposta aos anseios humanos, chegou a vez do Ocidente recorrer ao místico, à meditação, à natureza como religião. A moda é, cada vez mais, encontrar o tal equilíbrio interior, ser zen, salvar algum bicho ou planta em extinção, mudar a dieta alimentar, abraçar árvore, etc. Tem até quem fale em espiritualidade sem religião.
Mudam-se nomes, inventam novas palavras para ter a sensação de que há algo novo "debaixo do sol", de que alguém encontrou, finalmente, alguma solução. Mas é só a importação de crenças orientais, às vezes embrulhadas num pacote remodelado - geralmente na caixa do sincretismo.
Nas livrarias há livros e mais livros sobre como viver melhor. Cada dia aparece mais um maluco que jura ter descoberto algum segredo sobre o corpo, a mente, a vida… E não falta freguês pra acreditar. É o desespero humano por qualquer coisa que dê sentido pra viver.
Assim como Brás Cubas - personagem de Machado de Assis, em Memórias Póstumas - há quem sonhe ficar famoso descobrindo um remédio pra curar a melancolia da existência humana, seu delírio não o deixa perceber a real condição em que se encontra…
Depois do fracasso da razão e da ciência em dar resposta aos anseios humanos, chegou a vez do Ocidente recorrer ao místico, à meditação, à natureza como religião. A moda é, cada vez mais, encontrar o tal equilíbrio interior, ser zen, salvar algum bicho ou planta em extinção, mudar a dieta alimentar, abraçar árvore, etc. Tem até quem fale em espiritualidade sem religião.
Mudam-se nomes, inventam novas palavras para ter a sensação de que há algo novo "debaixo do sol", de que alguém encontrou, finalmente, alguma solução. Mas é só a importação de crenças orientais, às vezes embrulhadas num pacote remodelado - geralmente na caixa do sincretismo.
Nas livrarias há livros e mais livros sobre como viver melhor. Cada dia aparece mais um maluco que jura ter descoberto algum segredo sobre o corpo, a mente, a vida… E não falta freguês pra acreditar. É o desespero humano por qualquer coisa que dê sentido pra viver.
Assim como Brás Cubas - personagem de Machado de Assis, em Memórias Póstumas - há quem sonhe ficar famoso descobrindo um remédio pra curar a melancolia da existência humana, seu delírio não o deixa perceber a real condição em que se encontra…
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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