Palavra do leitor
- 31 de agosto de 2013
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A multiplicação em pauta, segundo a realidade da Igreja em Células
''Os sistemas eclesiásticos marcados por líderes personalistas, não são voltados para o diálogo e muito menos demonstram uma atenção para o futuro.''
A multiplicação tem sido uma tônica, e de outra forma soaria estranho, posso dizer, na plataforma de esforços e ênfases, adotados por muitas comunidades cristãs.
Vale anotar, os desafios são relevantes no desdobrar dessa empreitada.
Alias, principalmente, quando nos deparamos com o legado de uma férrea tradição eclesiástica evangélica, diga - se de passagem, marcado por um sistema clericalesco.
Lamentavelmente, desde o desaguar dos primeiros protestantes, percebe - se o estabelecer de um sistema estrutural eclesiástico sobre a batuta de líderes personalistas, como o paradigma de não ser e sim ir a igreja, de a única identidade de participação configurada por pregar, ou por cantar, ou por tocar, ou por orar, ou por evangelizar.
Por tal modo, essa cultura de compartimentos, de repartições, de cercanias e de uma ausência ou inexistência do chamado para ser igreja, ao lado de outros, através do discipulado, da confissão e do serviço, ainda prossegue como autêntico e certo modelo de cultuar a Deus.
Ultimamente, muitos traçam métodos de progresso e crescimento exponencial de suas igrejas, por meio da implantação do sistema de células e acabam por se esquecer de que a ênfase da célula perpassa por formar e participar na formação de líderes compromissados com o Cristo Ressuscitado e comprometidos na propagação de sua mensagem de paz, de justiça e de alegria.
Eis algo a ser enfrentado, por cada um de nós, em outras palavras, podemos até apresentar números apoteóticos de uma suposta multiplicação, mas, lá no fundo, não passa de um aumento do ajuntamento de anônimos e expectadores.
Sem sombra de dúvida, a multiplicação preconizada por Jesus se pauta no discipulado ''um a um'' ou por ser um elo na parceria, no aprendizado e na influência.
Não por menos, leva - nos também até a pauta da confissão, ao qual envolve o ouvir e o dialogar. Do mesmo modo, ao serviço, segundo a condição de ser útil e benéfico, sempre em prol de pessoas.
Presumidamente, a multiplicação se pauta por promover, através das células, uma rede de parcerias, de partilhamentos e de participações, por onde todos aprendem sobre seu papel (de influenciar e ser influenciado), sua missão (de ser um ministro) e sua importância (de ser útil e benéfico).
Nessa linha de raciocínio, avançamos e pontuo cada célula, como uma rede de interação para uma existência de interdependência, ou seja, cada membro um ministro ou um promotor de uma mensagem de transformação, de libertação e restauração.
Deve ser dito, enquanto não alcançarmos o discernir dessas verdades, prosseguiremos a manter interpretações de a célula ser elemento de um sistema e de um meio estratégico, quando representa o coração - útero do ide e fazei discípulos, servos e confessores, em proximidade, em intensidade e profundidade, com a esperança a qual nos faz ir a direção de pessoas.
Verdadeiramente, os mais árduos dos embates ora vivenciados pela consolidação da multiplicação se encontra na ruptura com os sistemas eclesiásticos e de suas lideranças personalistas entranhados no inconsciente da comunidade evangélica, em nosso país e em outras bandas.
Vou adiante, um dos maiores entraves no que toca a multiplicação perfaz a trajetória por não compreendermos que a palavra líder traz o significado de ser um amigo ao lado de outro.
Assim sendo, para ser amigo, tem que haver franqueza, abertura e respeito pelo próximo e por si mesmo. Talvez esteja aqui a precariedade de lideres e lideranças equidistantes de qualquer veia de rede de parceria, de partilhamento e de participação.
Digo isso, porque a multiplicação buscada se pauta na decisão de cada cristão, eu e você, para ser útil e benéfico na rede ou na célula da qual faz parte e ali se sustentar e ser sustentado, preservar e ser preservado, inspirar e ser inspirado.
No mesmo enfoque, os vergonhosos episódios de líderes e lideranças evangélicas, com maior visibilidade, por exemplo, no cenário político, invariavelmente, são o retrato de um sistema eclesiástico de cima para baixo, de ajuntamentos e sem o submergir e confluir do ouvir, do servir e do discipular.
A multiplicação tem sido uma tônica, e de outra forma soaria estranho, posso dizer, na plataforma de esforços e ênfases, adotados por muitas comunidades cristãs.
Vale anotar, os desafios são relevantes no desdobrar dessa empreitada.
Alias, principalmente, quando nos deparamos com o legado de uma férrea tradição eclesiástica evangélica, diga - se de passagem, marcado por um sistema clericalesco.
Lamentavelmente, desde o desaguar dos primeiros protestantes, percebe - se o estabelecer de um sistema estrutural eclesiástico sobre a batuta de líderes personalistas, como o paradigma de não ser e sim ir a igreja, de a única identidade de participação configurada por pregar, ou por cantar, ou por tocar, ou por orar, ou por evangelizar.
Por tal modo, essa cultura de compartimentos, de repartições, de cercanias e de uma ausência ou inexistência do chamado para ser igreja, ao lado de outros, através do discipulado, da confissão e do serviço, ainda prossegue como autêntico e certo modelo de cultuar a Deus.
Ultimamente, muitos traçam métodos de progresso e crescimento exponencial de suas igrejas, por meio da implantação do sistema de células e acabam por se esquecer de que a ênfase da célula perpassa por formar e participar na formação de líderes compromissados com o Cristo Ressuscitado e comprometidos na propagação de sua mensagem de paz, de justiça e de alegria.
Eis algo a ser enfrentado, por cada um de nós, em outras palavras, podemos até apresentar números apoteóticos de uma suposta multiplicação, mas, lá no fundo, não passa de um aumento do ajuntamento de anônimos e expectadores.
Sem sombra de dúvida, a multiplicação preconizada por Jesus se pauta no discipulado ''um a um'' ou por ser um elo na parceria, no aprendizado e na influência.
Não por menos, leva - nos também até a pauta da confissão, ao qual envolve o ouvir e o dialogar. Do mesmo modo, ao serviço, segundo a condição de ser útil e benéfico, sempre em prol de pessoas.
Presumidamente, a multiplicação se pauta por promover, através das células, uma rede de parcerias, de partilhamentos e de participações, por onde todos aprendem sobre seu papel (de influenciar e ser influenciado), sua missão (de ser um ministro) e sua importância (de ser útil e benéfico).
Nessa linha de raciocínio, avançamos e pontuo cada célula, como uma rede de interação para uma existência de interdependência, ou seja, cada membro um ministro ou um promotor de uma mensagem de transformação, de libertação e restauração.
Deve ser dito, enquanto não alcançarmos o discernir dessas verdades, prosseguiremos a manter interpretações de a célula ser elemento de um sistema e de um meio estratégico, quando representa o coração - útero do ide e fazei discípulos, servos e confessores, em proximidade, em intensidade e profundidade, com a esperança a qual nos faz ir a direção de pessoas.
Verdadeiramente, os mais árduos dos embates ora vivenciados pela consolidação da multiplicação se encontra na ruptura com os sistemas eclesiásticos e de suas lideranças personalistas entranhados no inconsciente da comunidade evangélica, em nosso país e em outras bandas.
Vou adiante, um dos maiores entraves no que toca a multiplicação perfaz a trajetória por não compreendermos que a palavra líder traz o significado de ser um amigo ao lado de outro.
Assim sendo, para ser amigo, tem que haver franqueza, abertura e respeito pelo próximo e por si mesmo. Talvez esteja aqui a precariedade de lideres e lideranças equidistantes de qualquer veia de rede de parceria, de partilhamento e de participação.
Digo isso, porque a multiplicação buscada se pauta na decisão de cada cristão, eu e você, para ser útil e benéfico na rede ou na célula da qual faz parte e ali se sustentar e ser sustentado, preservar e ser preservado, inspirar e ser inspirado.
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