Palavra do leitor
- 09 de junho de 2014
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A morte do cristão
02.06.14: Meu irmão faleceu! Estou indo ao Rio de Janeiro.
Há 2 semanas dizia eu que vida cristã não é um antídoto contra dificuldades, lutas, problemas, nem um atestado de imunidade contra dores, doenças e até a morte.
Acrescentei: O Senhor Jesus nos diz: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16 33).
Quis o Senhor Deus que meu irmão, Eduardo Luiz, passasse por uma delicada e de alto risco cirurgia para colocação de 5 pontes: 3 mamárias e 2 safenas, e que o período pós-cirúrgico fosse muito grave.
Mas, quis também Deus que ele passasse por isso conseguindo superar as fragilidades e o alto risco indo para um risco menor, e receberia, no dia seguinte, alta da UTI para uma Unidade semi-intensiva.
A família pôde contemplar, minuto a minuto, a forte atuação de Deus no organismo dele; no sábado já fora dos aparelhos, distante de uma vida mantida artificialmente, e já uma pessoa não necessitada da intervenção tecnológica começou a agir com as suas próprias forças, no seu estilo pessoal de líder e de administrador: voltou a designar tarefas para cada um dos seus visitantes.
Mas veio a madrugada, e ele ansioso por uma alta hospitalar, pois tinha uma viagem marcada e paga, foi vítima de uma parada cardíaca, da qual foi resgatado; então o cardiologista fez um contato com a família, e, poucas horas depois veio o óbito decorrente de outra parada cardíaca, esta definitiva.
Voltamos, pois, ao Rio [02.06.14] para velar e sepultar o corpo do Eduardo Luiz.
Havia lágrimas, embora contidas, nos olhos de alguns, e havia lágrimas, ainda a derramar, nos corações de vários outros.
Não houve desespero, não houve alterações emocionais fortes, não houve perda do autocontrole, isso pela certeza que a família tem que Ele alcançou a vida eterna na presença de Deus; já não carece mais de orações e cultos.
Há uns 15 anos, conversando com uma amiga, eu disse que velórios exigem de mim atitudes diferentes: se o falecido não foi claramente cristão [seguidor do Senhor Jesus] as palavras me são inibidas porque eu não posso confortar a família com a expressão: “está na presença de Deus.”
Mas, quando o falecido foi um fiel seguidor do Senhor Jesus, e por isso já era pertencente à família de Deus, pois O recebeu, EM VIDA, no coração, nada inibe as minhas palavras de conforto, pois, biblicamente, aquela alma já está, de fato, na presença de Deus.
Tive, portanto, o conforto no prevelório [a viagem], durante o velório e no sepultamento, de não ter que me preocupar com a eventual não convicção da salvação dele.
Conversamos algumas vezes, e ficou em mim a certeza de que ele já recebera, EM VIDA, o Senhor Jesus no coração, e, por isso, seu dia a dia de aposentado era integralmente direcionado à propagação da Palavra de Deus, via internet, plantando sementes do evangelho que se tornaram frutos na Seara do nosso Deus, em que pesem as pedras no caminho.
Essa é, no meu parco entendimento, a grande diferença na morte do cristão; ela [a morte do cristão] nos deixa seguros, calmos, tranquilos e convictos de que Deus recolheu aquela alma para junto de Si.
Estou triste, embora aceite a Soberana vontade de Deus, pois jamais me ocorreu, nem me passou pela mente, a possibilidade de viver essa situação: ter que sepultar um dos meus irmãos.
Embora eu seja o segundo, de 5 filhos, esperava ser o primeiro a ser levado, porque, como disse o Apóstolo Paulo: “Para mim O VIVER É CRISTO [trabalhar na sua Seara], MAS O MORRER É LUCRO” [ir para a Eternidade junto a Ele].
Todo velório me leva à uma reflexão, que devo compartilhar:
* “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, e depois disso o juízo” (Hb 9.27);
* Os mortos não se comunicam (Síntese de Lc 16 26).
* “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3 23);
O Senhor Jesus disse o que segue:
* “Mas Deus amou ao mundo de tal maneira [TANTO] que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3 16);
* “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado” (Jo 3 18);
* “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo 14 6);
* “A todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus” (Jo 1 12);
* “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (Jo 11 25-26);
A Deus todo o louvor, toda a honra e toda a glória por ter buscado, para o seu seio, a vida do Eduardo Luiz.
Ele não está naquele caixão, nem naquele túmulo, ele está na presença de Deus, pois o que foi sepultado é a matéria, corpo inerte; a vida não é carne, músculos, nervos e ossos.
A VIDA É A ALMA, o espírito soprado por Deus na criação do ser humano.
O Senhor Jesus quer entrar em todos os corações e diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta, ENTRAREI em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3 20).
OUÇA, ABRA a porta e O RECEBA com alegria e fé.
Há 2 semanas dizia eu que vida cristã não é um antídoto contra dificuldades, lutas, problemas, nem um atestado de imunidade contra dores, doenças e até a morte.
Acrescentei: O Senhor Jesus nos diz: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16 33).
Quis o Senhor Deus que meu irmão, Eduardo Luiz, passasse por uma delicada e de alto risco cirurgia para colocação de 5 pontes: 3 mamárias e 2 safenas, e que o período pós-cirúrgico fosse muito grave.
Mas, quis também Deus que ele passasse por isso conseguindo superar as fragilidades e o alto risco indo para um risco menor, e receberia, no dia seguinte, alta da UTI para uma Unidade semi-intensiva.
A família pôde contemplar, minuto a minuto, a forte atuação de Deus no organismo dele; no sábado já fora dos aparelhos, distante de uma vida mantida artificialmente, e já uma pessoa não necessitada da intervenção tecnológica começou a agir com as suas próprias forças, no seu estilo pessoal de líder e de administrador: voltou a designar tarefas para cada um dos seus visitantes.
Mas veio a madrugada, e ele ansioso por uma alta hospitalar, pois tinha uma viagem marcada e paga, foi vítima de uma parada cardíaca, da qual foi resgatado; então o cardiologista fez um contato com a família, e, poucas horas depois veio o óbito decorrente de outra parada cardíaca, esta definitiva.
Voltamos, pois, ao Rio [02.06.14] para velar e sepultar o corpo do Eduardo Luiz.
Havia lágrimas, embora contidas, nos olhos de alguns, e havia lágrimas, ainda a derramar, nos corações de vários outros.
Não houve desespero, não houve alterações emocionais fortes, não houve perda do autocontrole, isso pela certeza que a família tem que Ele alcançou a vida eterna na presença de Deus; já não carece mais de orações e cultos.
Há uns 15 anos, conversando com uma amiga, eu disse que velórios exigem de mim atitudes diferentes: se o falecido não foi claramente cristão [seguidor do Senhor Jesus] as palavras me são inibidas porque eu não posso confortar a família com a expressão: “está na presença de Deus.”
Mas, quando o falecido foi um fiel seguidor do Senhor Jesus, e por isso já era pertencente à família de Deus, pois O recebeu, EM VIDA, no coração, nada inibe as minhas palavras de conforto, pois, biblicamente, aquela alma já está, de fato, na presença de Deus.
Tive, portanto, o conforto no prevelório [a viagem], durante o velório e no sepultamento, de não ter que me preocupar com a eventual não convicção da salvação dele.
Conversamos algumas vezes, e ficou em mim a certeza de que ele já recebera, EM VIDA, o Senhor Jesus no coração, e, por isso, seu dia a dia de aposentado era integralmente direcionado à propagação da Palavra de Deus, via internet, plantando sementes do evangelho que se tornaram frutos na Seara do nosso Deus, em que pesem as pedras no caminho.
Essa é, no meu parco entendimento, a grande diferença na morte do cristão; ela [a morte do cristão] nos deixa seguros, calmos, tranquilos e convictos de que Deus recolheu aquela alma para junto de Si.
Estou triste, embora aceite a Soberana vontade de Deus, pois jamais me ocorreu, nem me passou pela mente, a possibilidade de viver essa situação: ter que sepultar um dos meus irmãos.
Embora eu seja o segundo, de 5 filhos, esperava ser o primeiro a ser levado, porque, como disse o Apóstolo Paulo: “Para mim O VIVER É CRISTO [trabalhar na sua Seara], MAS O MORRER É LUCRO” [ir para a Eternidade junto a Ele].
Todo velório me leva à uma reflexão, que devo compartilhar:
* “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, e depois disso o juízo” (Hb 9.27);
* Os mortos não se comunicam (Síntese de Lc 16 26).
* “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3 23);
O Senhor Jesus disse o que segue:
* “Mas Deus amou ao mundo de tal maneira [TANTO] que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3 16);
* “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado” (Jo 3 18);
* “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai SENÃO POR MIM” (Jo 14 6);
* “A todos quantos o receberam [no coração] deu-lhes o poder de SEREM FEITOS filhos de Deus” (Jo 1 12);
* “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim ainda que morra viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (Jo 11 25-26);
A Deus todo o louvor, toda a honra e toda a glória por ter buscado, para o seu seio, a vida do Eduardo Luiz.
Ele não está naquele caixão, nem naquele túmulo, ele está na presença de Deus, pois o que foi sepultado é a matéria, corpo inerte; a vida não é carne, músculos, nervos e ossos.
A VIDA É A ALMA, o espírito soprado por Deus na criação do ser humano.
O Senhor Jesus quer entrar em todos os corações e diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta, ENTRAREI em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3 20).
OUÇA, ABRA a porta e O RECEBA com alegria e fé.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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