Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

A morte de um homem de Deus

A sua morte não foi noticiada pela imprensa nem teve repercussão nos meios de comunicação. No seu velório poucas pessoas compareceram e no seu enterro só compareceram os filhos, alguns parentes mais próximos e uma meia dúzia de amigos. Ele tinha muitos amigos, mas poucos compareceram ao seu enterro. Não se viu nenhuma lágrima, não se ouviu nenhum soluço enquanto o seu corpo era sepultado. Apenas o silêncio respeitoso da despedida diante daquela cena ao mesmo tempo triste e comovente.

A tarde desceu mansa e silenciosa e o sol cobriu com seus raios benfazejos a sepultura onde jazia o corpo daquele homem. Aos poucos, as poucas pessoas foram se afastando respeitosamente sem fazer nenhum barulho, nenhum comentário. Algumas crianças lá estavam dando adeus ao "vovozinho querido" que elas nunca mais iriam ver. Em poucos minutos, tudo estava deserto, sombrio, pois todos se dispersaram levando as lembranças de alguém que em vida foi um exemplo de amor, dignidade, bondade e respeito.

Assim é a morte de um homem de Deus. Não há repercussão, não há comentários na imprensa e quase ninguém fica sabendo. Contrastando com a morte de pessoas famosas em que geralmente há divulgação, alarde, histeria... Afinal, não foi a morte de nenhum político, artista, atleta, religioso ou grande empresário. Ninguém ganha dinheiro com a morte de um homem de Deus. Ele apenas morre; é uma pessoa comum, sem posses, sem fama e sem notoriedade. É um cidadão comum, uma pessoa comum, um pai de familia, um operário. É apenas mais uma pessoa que morre em meio a tantas que morrem todos os dias.

Lá se foi aquele homem. Ele seguiu o caminho por onde todos iremos passar. Na verdade, todos estamos nessa fila tão longa e um dia chegará a nossa vez. Em vida ele foi uma pessoa especial, dotada de grande inteligência, sensibilidade e sabedoria.

Soube conviver com os seus iguais e com os que não eram tão iguais. Promoveu a paz; enfim, foi um pacificador. Muitos tentaram brigar com ele, mas ele não era de briga e sempre dizia: "brigar para que, se podemos conversar e nos entender?". Até quando ficava nervoso seu aspecto era diferente: ele normalmente se afastava, baixava a cabeça e ficava um longo tempo refletindo. Era esse o seu jeito, e ele sempre conseguia evitar que o pior acontecesse, ainda que isto lhe custasse muitas lágrimas.

Aquele homem de Deus morreu, mas ficaram suas preciosas lições, exemplos e lembranças que certamente nunca irão morrer. Foi no dia 19 de outubro de 2007, aos 87 anos, que ele nos deixou. Seu nome: Adonias Alvernaz, meu saudoso pai. Em tempo: A Bíblia diz: "Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos". (Salmos 116.15).
Mogi Guaçu - SP
Textos publicados: 606 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.