Palavra do leitor
- 15 de abril de 2023
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A moeda do não: o outro lado!
Para entender a questão do "outro lado da moeda", eis a sua história: estava o Senhor Jesus com seus seguidores, que, para testarem-no, lhe perguntaram se era necessário ou devido pagar impostos – Ele então lhes disse que pegassem uma moeda e indagou-lhes de quem era a efígie e a inscrição nela gravada – a de César, responderam; concluiu Ele então: "Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Mateus 22. 16-22).
Desde a infância, lá em Belo Horizonte, as crianças aprendiam alguns "nãos": "não terás outros deuses diante de mim – não farás para ti imagem de escultura - não as adorarás e nem lhes darás culto - não tomarás o nome do Senhor em vão - não matarás - não adulterarás - não furtarás - não dirás falso testemunho - não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Êxodo 20. 3-17) – é o conhecido Decálogo – ou a Lei Mosaica [os 10 mandamentos dados por Deus através de Moisés].
Na infância também, com as outras crianças, se aprende um famoso "não": - não levar desaforo para casa, ou seja, se lhe ofenderem [xingamento ou tapa] responda com a mesma moeda.
Já em Juiz de Fora, no bairro São Mateus, eu morava na Rua Oswaldo Aranha, na qual havia um menino que era o "rei da garotada", o líder, todos lhe temiam, dele fugiam; eu, com 12 anos, tímido, introvertido, medroso até, vinha do centro da cidade, a pé, onde fui buscar umas costuras para minha mãe – o garoto, então, veio com a sua bicicleta, velozmente, freou bruscamente, quase em cima de mim, com uma ameaça de agressão – não hesitei, dei-lhe uma bofetada na face esquerda, ele fugiu, refugiou-se dentro de casa – acabou o seu reinado.
Voltando aos 10 mandamentos, o que sempre foi ensinado, até mesmo no Grupo Escolar – nas aulas de "religião", foi o não fazer uma série de coisas; as pessoas, às vezes, dizem, ao serem convidadas a aceitar o Senhor Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor: "eu não mato, não roubo, não bebo, não fumo, não adultero"; logo, entendem que já têm a sua "religião" não sendo necessário mais nada além disso.
Não se trata de ter ou não uma religião, têm os pregadores que explicar, pois o obedecer à Grande Comissão, do IDE [ensinar, pregar, testemunhar], que nos deixou o Senhor Jesus, não é ensinar a seguir um determinado credo, mas a receber o Senhor Jesus, no coração, como Salvador pessoal, passar a ter o direito de ser chamado filho de Deus (João 1. 12), e muito mais, tê-Lo "como Senhor", pois Ele "se tornou o Autor da Salvação dos que lhe obedecem" (Hebreus 5. 9).
Tenho dissertado, em artigos anteriores, sobre o que ensinou o Senhor Jesus [o outro lado da moeda]:
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo; não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; ao que demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas" – "Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; PARA QUE VOS TORNEIS FILHOS do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos" (Mateus 5. 38-41,43-45).
Então, a moeda tem outro lado, o lado ensinado pelo Senhor Jesus; não é o lado do não levar desaforo para casa, não é o lado do revidar o tapa recebido [como, erroneamente, fiz eu ao ser ameaçado], mas é o lado de amar até o inimigo; aí comentei eu, em artigo anterior, o inimigo deixou de ser inimigo, agora é amado como próximo que é.
Duras palavras essas, mas é o ensinamento de quem veio ao mundo – o único que morreu, que deu a sua vida por nós, pecadores que somos – o Céu desceu à terra, não só para nos salvar dos pecados [da condenação eterna], mas para nos retirar a falta de amor, a falta de paz, a beligerância, a violência, o ódio, o olho por olho etc.
Temos que "resistir ao rei da rua", e o rei da rua não é o garoto provocador, não é um eventual grosseiro colega de trabalho; a Palavra de Deus nos ensina:
"Resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4. 7) -o rei da rua é aquele no qual jaz esse mundo: "o mundo inteiro jaz no Maligno" (João 5. 19).
Esse resistir ao Maligno não é com bofetadas/agressões físicas; o resistir ao rei da rua é fazer tudo o que ele detesta [nossa sujeição a Deus]: amor ao próximo [inclusive ao suposto inimigo], paz com todos, fidelidade e obediência a Deus; em síntese, é termos "o fruto" do Espírito em nós:
"amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gálatas 5. 22-23).
O Senhor Jesus não veio para nos fazer cumprir a lei, mas para algo muito mais nobre, mais puro, mais santo, mais excelente, que é "o outro lado da moeda" da lei, a perfeição do fruto do Espírito Santo em nós:
"Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mateus 5. 48).
Reflita!
Desde a infância, lá em Belo Horizonte, as crianças aprendiam alguns "nãos": "não terás outros deuses diante de mim – não farás para ti imagem de escultura - não as adorarás e nem lhes darás culto - não tomarás o nome do Senhor em vão - não matarás - não adulterarás - não furtarás - não dirás falso testemunho - não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Êxodo 20. 3-17) – é o conhecido Decálogo – ou a Lei Mosaica [os 10 mandamentos dados por Deus através de Moisés].
Na infância também, com as outras crianças, se aprende um famoso "não": - não levar desaforo para casa, ou seja, se lhe ofenderem [xingamento ou tapa] responda com a mesma moeda.
Já em Juiz de Fora, no bairro São Mateus, eu morava na Rua Oswaldo Aranha, na qual havia um menino que era o "rei da garotada", o líder, todos lhe temiam, dele fugiam; eu, com 12 anos, tímido, introvertido, medroso até, vinha do centro da cidade, a pé, onde fui buscar umas costuras para minha mãe – o garoto, então, veio com a sua bicicleta, velozmente, freou bruscamente, quase em cima de mim, com uma ameaça de agressão – não hesitei, dei-lhe uma bofetada na face esquerda, ele fugiu, refugiou-se dentro de casa – acabou o seu reinado.
Voltando aos 10 mandamentos, o que sempre foi ensinado, até mesmo no Grupo Escolar – nas aulas de "religião", foi o não fazer uma série de coisas; as pessoas, às vezes, dizem, ao serem convidadas a aceitar o Senhor Jesus como único e suficiente Salvador e Senhor: "eu não mato, não roubo, não bebo, não fumo, não adultero"; logo, entendem que já têm a sua "religião" não sendo necessário mais nada além disso.
Não se trata de ter ou não uma religião, têm os pregadores que explicar, pois o obedecer à Grande Comissão, do IDE [ensinar, pregar, testemunhar], que nos deixou o Senhor Jesus, não é ensinar a seguir um determinado credo, mas a receber o Senhor Jesus, no coração, como Salvador pessoal, passar a ter o direito de ser chamado filho de Deus (João 1. 12), e muito mais, tê-Lo "como Senhor", pois Ele "se tornou o Autor da Salvação dos que lhe obedecem" (Hebreus 5. 9).
Tenho dissertado, em artigos anteriores, sobre o que ensinou o Senhor Jesus [o outro lado da moeda]:
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo; não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; ao que demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas" – "Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; PARA QUE VOS TORNEIS FILHOS do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos" (Mateus 5. 38-41,43-45).
Então, a moeda tem outro lado, o lado ensinado pelo Senhor Jesus; não é o lado do não levar desaforo para casa, não é o lado do revidar o tapa recebido [como, erroneamente, fiz eu ao ser ameaçado], mas é o lado de amar até o inimigo; aí comentei eu, em artigo anterior, o inimigo deixou de ser inimigo, agora é amado como próximo que é.
Duras palavras essas, mas é o ensinamento de quem veio ao mundo – o único que morreu, que deu a sua vida por nós, pecadores que somos – o Céu desceu à terra, não só para nos salvar dos pecados [da condenação eterna], mas para nos retirar a falta de amor, a falta de paz, a beligerância, a violência, o ódio, o olho por olho etc.
Temos que "resistir ao rei da rua", e o rei da rua não é o garoto provocador, não é um eventual grosseiro colega de trabalho; a Palavra de Deus nos ensina:
"Resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tiago 4. 7) -o rei da rua é aquele no qual jaz esse mundo: "o mundo inteiro jaz no Maligno" (João 5. 19).
Esse resistir ao Maligno não é com bofetadas/agressões físicas; o resistir ao rei da rua é fazer tudo o que ele detesta [nossa sujeição a Deus]: amor ao próximo [inclusive ao suposto inimigo], paz com todos, fidelidade e obediência a Deus; em síntese, é termos "o fruto" do Espírito em nós:
"amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gálatas 5. 22-23).
O Senhor Jesus não veio para nos fazer cumprir a lei, mas para algo muito mais nobre, mais puro, mais santo, mais excelente, que é "o outro lado da moeda" da lei, a perfeição do fruto do Espírito Santo em nós:
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