A moça do vestido, os estudantes e a falta de limites

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OUVE a palavra do Senhor, vós filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus.
Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro.
Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados.
(Oséias 4 1-3)

Todo mundo assistiu boquiaberto a atitude dos estudantes da UNIBAN diante do vestido sumário e chamativo de uma jovem. Bem, longe de concordar com a atitude baixa dos estudantes, preciso dizer que não concordo de forma nenhuma com as roupas da aluna. Acredito se estivesse na sala de aula como professora solicitaria que ela se retirasse. Mas, bem, viriam os defensores do direito. Cada um tem o direito de fazer o que quer, vestir o que quer, dizer o que quer... e foi o que assistimos. Todo mundo exercendo seu direito. Ela de vestir o que quer e os colegas dela de fazer o que queriam com ela, xingando-a e agredindo-a. demonstração de falta de limites, bom senso, e tudo o mais que faz uma sociedade viver em condições de civilidade.

Não de hoje que os noticiários mostram a falta de limites dos jovens de hoje. Eles batem em domésticas que acham prostitutas, queimam índios, jovens promotores assassinam, políticos matam ao volante, policiais que deviam proteger ficam com o fruto de roubo e deixam a vitima morrer e muitos outros exemplos dessa “juventude classe media alta” dos bons colégios do Brasil. Não sei para onde vamos com pessoas desse tipo?

Contudo eu poderia esperar da juventude que “não conhece” Cristo esse comportamento. E quando esse comportamento ocorre com a juventude que diz “conhecer” a Cristo? Na esteira dos “avivamentos católicos” que temos assistido no Brasil, das igrejas ditas neopentecostais, temos assistido ao tatoo, o percing, os cabeludos, a fornicação e a pouca roupa.

Alguém pode me explicar como alguém pode ministrar louvor em uma igreja de bermuda, chinelo e costas de fora?

Houve um tempo que se distinguia um jovem crente entre os colegas da escola e da faculdade, hoje eles são um com a massa. O interessante é que a juventude que “não conhece” Cristo quer ver a diferença, mas, não consegue. A moça crente é tão perua como a patrícinha da balada. Ah sim... os jovens hoje vão para a balada gospel, pro funk gospel da laje, a festa junina gospel o halloowen gospel... botou gospel ficou ungido.

Falta de limites. Dos jovens de lá e dos jovens de cá. Hoje o jovem não se submete ao pastor, nem aos pais, nem a Palavra. Aliás eu desconfio que esses jovens, esses que não tem limites são exatamente os que não estudam a Palavra, nem no domingo, nem dia nenhum. Oh não! Não estou falando dos jovens incrédulos, estou falando mesmo é dos que se dizem “crentes”. Desses mesmo que vão ao domingo a noite se apresentar, mas, não comparecem a classe dominical para aprender.

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Opinião do leitor