Palavra do leitor
- 16 de fevereiro de 2014
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A metade da laranja
“E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem. Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse. E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.” Is 25; 7 a 9
Claramente Isaías refere-se à obra do Salvador; remoção de uma cobertura da face humana, algo como uma máscara, e aniquilação do poder da morte. Paulo cantou isso, aliás; “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” I Cor 15; 55 Males que foram vencidos na cruz de Cristo.
Mais adiante ele apresenta Deus como estando encoberto e precisando revelar-se; “O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52; 10 Quem estava escondido, afinal; o homem, ou Deus? Do homem fala sobre uma cobertura na face; de Deus, o braço oculto.
A face sugere honra, caráter, aceitação; tanto que, a forma de abençoar era uma invocação da Face Divina sobre o povo. “O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.” Num 6; 24 a 26 Por outro lado, esconder a face, dar as costas equivalia a desprezo, indiferença, queixa do próprio Senhor; “…porque me viraram as costas, e não o rosto;…” Jr 2; 27 Até hoje usamos expressões tipo, mascarado, ou, duas caras, para denunciar a falsidade.
Conheci alguns drogados que se consideravam “de cara” quando “in natura” e “viajando” quando sob efeito de drogas. De carona nessa figura podemos dizer que a humanidade estava “viajando” na nau suicida do pecado, e Cristo deixou-a “de cara.”
Assim chegamos ao “Braço do Senhor”. Ele não estava oculto por usar uma túnica demasiado longa ou algo parecido; antes, porque incidia um óbice a Sua bênção sobre os filhos de Adão, ( herança maldita, como diria o PT ) coisa que o mesmo profeta expôs: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59; 1 e 2
Mesmo estando tudo bem com a saúde do Senhor, havia algo em nós que nos privava de Sua face; noutras palavras, Sua bênção. Aliás, sempre que houver barreira entre nós e Deus, qualquer “detetive” minimamente sagaz deve procurar pistas no homem. Pois, mesmo tendo obrado Valorosa e amorosamente desnudando Seu Braço expondo Cristo à violência extrema e infâmia, para muitos, Deus segue encoberto.
Claro que isso se deve às suas máscaras, não às vestes Divinas. “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” Is 53; 1 O avestruz enterra a cabeça e imagina-se oculto; de igual modo, muitos, pretextam mil coisas para disfarçar a incredulidade; tão afeitos às máscaras que, é quase como uma pele. Sim, a dolorosa cruz esfola nossas faces, mas, a dor compensa, pois, permite ver a Bendita Face Divina.
Muito ouvi que a Bíblia é mero compêndio humano; entretanto, nenhuma explicação de, como, sendo o ser humano tão atraído ao pecado, surgiria espontaneamente uma “elite espiritual” que produziria demandas tão santas, excelsas, como ela contém. Na verdade, a afirmação é filha da máscara.
Paulo chegou a cogitar a possibilidade de chegar a Deus no escuro; “Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17; 27 Sim, vários postulados filosóficos antigos combinam com ensinos bíblicos; Cornélio, sem maior entendimento buscava a Deus; enfim, muitos chegaram perto sem ver. Que dizer dos que “não conseguem ver” em plena luz? O que o “Braço do Senhor “ disse: “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3; 19
Aqui chegamos ao cerne da questão; muitos que nunca acharão a “metade da laranja” espiritual, pois, preferem fingir que meio é inteiro amando a cobertura do mal, mais que quem poderia dele libertar.
Claramente Isaías refere-se à obra do Salvador; remoção de uma cobertura da face humana, algo como uma máscara, e aniquilação do poder da morte. Paulo cantou isso, aliás; “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” I Cor 15; 55 Males que foram vencidos na cruz de Cristo.
Mais adiante ele apresenta Deus como estando encoberto e precisando revelar-se; “O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” Is 52; 10 Quem estava escondido, afinal; o homem, ou Deus? Do homem fala sobre uma cobertura na face; de Deus, o braço oculto.
A face sugere honra, caráter, aceitação; tanto que, a forma de abençoar era uma invocação da Face Divina sobre o povo. “O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.” Num 6; 24 a 26 Por outro lado, esconder a face, dar as costas equivalia a desprezo, indiferença, queixa do próprio Senhor; “…porque me viraram as costas, e não o rosto;…” Jr 2; 27 Até hoje usamos expressões tipo, mascarado, ou, duas caras, para denunciar a falsidade.
Conheci alguns drogados que se consideravam “de cara” quando “in natura” e “viajando” quando sob efeito de drogas. De carona nessa figura podemos dizer que a humanidade estava “viajando” na nau suicida do pecado, e Cristo deixou-a “de cara.”
Assim chegamos ao “Braço do Senhor”. Ele não estava oculto por usar uma túnica demasiado longa ou algo parecido; antes, porque incidia um óbice a Sua bênção sobre os filhos de Adão, ( herança maldita, como diria o PT ) coisa que o mesmo profeta expôs: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59; 1 e 2
Mesmo estando tudo bem com a saúde do Senhor, havia algo em nós que nos privava de Sua face; noutras palavras, Sua bênção. Aliás, sempre que houver barreira entre nós e Deus, qualquer “detetive” minimamente sagaz deve procurar pistas no homem. Pois, mesmo tendo obrado Valorosa e amorosamente desnudando Seu Braço expondo Cristo à violência extrema e infâmia, para muitos, Deus segue encoberto.
Claro que isso se deve às suas máscaras, não às vestes Divinas. “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” Is 53; 1 O avestruz enterra a cabeça e imagina-se oculto; de igual modo, muitos, pretextam mil coisas para disfarçar a incredulidade; tão afeitos às máscaras que, é quase como uma pele. Sim, a dolorosa cruz esfola nossas faces, mas, a dor compensa, pois, permite ver a Bendita Face Divina.
Muito ouvi que a Bíblia é mero compêndio humano; entretanto, nenhuma explicação de, como, sendo o ser humano tão atraído ao pecado, surgiria espontaneamente uma “elite espiritual” que produziria demandas tão santas, excelsas, como ela contém. Na verdade, a afirmação é filha da máscara.
Paulo chegou a cogitar a possibilidade de chegar a Deus no escuro; “Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17; 27 Sim, vários postulados filosóficos antigos combinam com ensinos bíblicos; Cornélio, sem maior entendimento buscava a Deus; enfim, muitos chegaram perto sem ver. Que dizer dos que “não conseguem ver” em plena luz? O que o “Braço do Senhor “ disse: “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3; 19
Aqui chegamos ao cerne da questão; muitos que nunca acharão a “metade da laranja” espiritual, pois, preferem fingir que meio é inteiro amando a cobertura do mal, mais que quem poderia dele libertar.
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