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Palavra do leitor

A menina que não pode sentir dor

"Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos" (Salmos 119.71).

Alex Tresniowski, no artigo "The Girl Who Can't Feel Pain" ("A Menina Que Não Pode Sentir Dor") da revista People, de 24 de Janeiro de 2005, conta a historia de uma garotinha chamada Ashlyn. Ela é descrita como uma criança incrivelmente feliz, ávida e cheia de energia. De acordo com a mãe, Ashlyn tem o melhor sorriso do mundo e de acordo com a professora do jardim ela vai destemidamente como primeira em todas as coisas. De muitas maneiras ela é uma amável e típica criança de cinco anos. Mas Ashlyn é uma de apenas 50 pessoas no mundo com uma condição genética que a torna incapaz de sentir dor. Ela pode sentir o toque de uma mão ou cócegas, mas ela não sente dor ou temperaturas extremas.

Os pais de Ashlyn são acostumados a ser perguntados por que tal condição é assustadora. Sua resposta vem com a marca da experiência: A dor existe por um motivo.

Quando ela começou a andar eles tiveram que cobri-la com protetores usados pelos atletas por causa de todos os problemas que ela causava aos braços e pernas que não conheciam o medo. Ela perdeu oito dentes e fez um buraco no olho sem derramar nenhuma lágrima. Uma vez ela chegou reclamando que não conseguia tirar a sujeira da pele. Mas não era sujeira. Ashlyn estava coberta com centenas de formigas de fogo. Ao final da historia, um dos pais, de coração partido diz: “Daria qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa, para que Ashlyn sentisse dor”.

Em um mundo que busca intensamente evitar a dor, onde filósofos questionam a respeito do motivo pelo qual Deus nos permite sofrer e sentir dor, a história de Ashlyn e a declaração sofrida de seus pais nos trazem a uma realidade que para alguns pode ser chocante: A dor é necessária.

A dor é necessária porque nos aponta os perigos que nos cercam, que algo está errado. Com ela aprendemos e amadurecemos. Ela acontece na casa do oleiro, onde nosso Pai molda vasos como nós naquilo que melhor podemos nos tornar. A dor nos leva a procurar a Deus por respostas, a buscá-lo no lugar de outros homens ou coisas, a olharmos onde erramos, a aprender o que Ele quer nos ensinar, a buscar Sua presença, cura, dependência e a ouvi-lo. A dor nos leva a entender que Deus não nos abandona, não nos esquece e que Ele estende a sua graça sobre nós a cada dia.

Enquanto somos fortes não sentimos dor, somos independentes e chegamos ao ponto de acharmos que não precisamos de Deus. A criança busca os pais quando sente dor. Assim ela nos lembra que somos limitados e fracos e é nesse ponto que deixamos toda a nossa auto-suficiência e buscamos a intimidade com Deus.

Quando chega a dor que nos abate e nos faz derramar lágrimas que descem em nosso rosto, molham nossos travesseiros e caem ao chão, devemos lembrar-nos da promessa bíblica que diz: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21.4). Naquele dia em que encontrarmos a Deus, não teremos mais dor, nossas lágrimas serão limpas pelo nosso próprio Pai celeste. Essa é a esperança que vale.

Oração: Senhor Deus, eu sei que a dor é necessária, pois ela me leva a Te buscar. Ajuda-me a sempre lembrar de que o consolo vem de Ti, que minhas lágrimas não passam despercebidas e que Tu as enxugarás de meus olhos. É sob o teu cuidado que desejo viver.

Devocional do site consolo.org
Rio De Janeiro - RJ
Textos publicados: 15 [ver]

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