Palavra do leitor
- 27 de outubro de 2010
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A menina da cadeira de rodas
No último mês de agosto eu e um colega de faculdade viajamos para a cidade de Arara (cerca de 150 km de distância de João Pessoa). Estavamos indo para a serra da Caxexa que fica na zona rural de um municipio vizinho, Casserengue. Nosso objetivo era uma pesquisa de campo. Meu tio, conseguiu dois motoqueiros para nos levar ao local que era de dificil acesso.
Saimos de Arara por de por volta das 10h30 da manhã, num sol escaldante e andando por sitios bastantes isolados e distantes da zona urbana. Após muitos minutos de viagem avistamos a serra e como diz o ditado "Quem tem boca vai a roma" conseguimos chegar num sitio pertencente a um parente meu. Até chegarmos nesse sitio que fica quase que ao pé da Serra da Caxexa nós quatro (eu, meu colega Anderson e os dois motoqueiros) suamos, ou melhor, assamos muito debaixo do sol escaldante do cariri Paraibano. Levamos cerca de uma hora de Arara até a serra da Caxexa.
Ao chegarmos no sitio encontramos os caseiros e nos indentificamos. Pedimos água e informações sobre o local. Enquanto escutavamos a orientação dos caseiros e bebiamos da água que eles nos deram, confesso que fiquei impressionado com uma figura que estava a observar esses quatro individuos vindos de locais bem mais urbanizados do que aquele sobre ao qual pisavamos. Confesso que achei aquele local um dos mais isolados que eu já fui até hoje e Viver lá é viver praticamente como um nativo.
A figura que trato era a de uma menina de aproximadamente 9 anos de idade que estava sentada em uma cadeira de rodas e como eu disse ela estava a nos observar. Eu posso ter pensado: "Como será a vida dessa menina, que vive isolada da sociedade urbana e está desde os poucos meses de idade sentada em uma cadeira de rodas?" "Será que ela é feliz?", "Será que ela sabe ler?", "Será que ela brinca?"...
Meu coração sentiu algo diferente ao ver aquela criança olhando para nós e simplesmente soltar um sorriso. Ela olhava para nós e ficava .....sorrindo!
Tinha outras crianças ali perto (creio que seus irmãozinhos) . Mas o sorriso dela era o que mais impressionava. Me pareçe que ela tinha uma caracteristica que me chamou a atenção: ela sorria com coisas simples da vida.
Imagine ai, você chega no canto mais isolado que você já foi e se depara com uma menininha que vive em meio aos seus irmãozinhos que podem brincar e correr a vontade mas ela não devido a uma deficiencia fisica que lhe prende a uma cadeira de rodas e que talvez nunca tenha visto um computador ou nunca tido oportunidade de brincar de esconde-esconde ou brincar de amarelinha?
O que você pensaria? Acho que você teria pena dela. Eu tive. Mas o que me chamou a atenção é que ela possuia o sorriso mais bonito entre as crianças que estavam naquela casa.
Vamos orar: Senhor, Me ensina a ser simples. Livra-me da falta de alegria, Sei que queres que eu seja feliz. Me aperfeiçoa e me ajuda também a enxergar a felicidade e a tua obra nas simples coisas. Abençoa todas as crianças do Mundo. Em nome de Jesus,
Graça, Misericordia e Paz .
Amém!
Saimos de Arara por de por volta das 10h30 da manhã, num sol escaldante e andando por sitios bastantes isolados e distantes da zona urbana. Após muitos minutos de viagem avistamos a serra e como diz o ditado "Quem tem boca vai a roma" conseguimos chegar num sitio pertencente a um parente meu. Até chegarmos nesse sitio que fica quase que ao pé da Serra da Caxexa nós quatro (eu, meu colega Anderson e os dois motoqueiros) suamos, ou melhor, assamos muito debaixo do sol escaldante do cariri Paraibano. Levamos cerca de uma hora de Arara até a serra da Caxexa.
Ao chegarmos no sitio encontramos os caseiros e nos indentificamos. Pedimos água e informações sobre o local. Enquanto escutavamos a orientação dos caseiros e bebiamos da água que eles nos deram, confesso que fiquei impressionado com uma figura que estava a observar esses quatro individuos vindos de locais bem mais urbanizados do que aquele sobre ao qual pisavamos. Confesso que achei aquele local um dos mais isolados que eu já fui até hoje e Viver lá é viver praticamente como um nativo.
A figura que trato era a de uma menina de aproximadamente 9 anos de idade que estava sentada em uma cadeira de rodas e como eu disse ela estava a nos observar. Eu posso ter pensado: "Como será a vida dessa menina, que vive isolada da sociedade urbana e está desde os poucos meses de idade sentada em uma cadeira de rodas?" "Será que ela é feliz?", "Será que ela sabe ler?", "Será que ela brinca?"...
Meu coração sentiu algo diferente ao ver aquela criança olhando para nós e simplesmente soltar um sorriso. Ela olhava para nós e ficava .....sorrindo!
Tinha outras crianças ali perto (creio que seus irmãozinhos) . Mas o sorriso dela era o que mais impressionava. Me pareçe que ela tinha uma caracteristica que me chamou a atenção: ela sorria com coisas simples da vida.
Imagine ai, você chega no canto mais isolado que você já foi e se depara com uma menininha que vive em meio aos seus irmãozinhos que podem brincar e correr a vontade mas ela não devido a uma deficiencia fisica que lhe prende a uma cadeira de rodas e que talvez nunca tenha visto um computador ou nunca tido oportunidade de brincar de esconde-esconde ou brincar de amarelinha?
O que você pensaria? Acho que você teria pena dela. Eu tive. Mas o que me chamou a atenção é que ela possuia o sorriso mais bonito entre as crianças que estavam naquela casa.
Vamos orar: Senhor, Me ensina a ser simples. Livra-me da falta de alegria, Sei que queres que eu seja feliz. Me aperfeiçoa e me ajuda também a enxergar a felicidade e a tua obra nas simples coisas. Abençoa todas as crianças do Mundo. Em nome de Jesus,
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