Palavra do leitor
- 04 de agosto de 2015
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A máquina do tempo chamada perdão
Para quem é do século passado, assim, como eu, ficava realmente viajando com os filmes “De volta para o futuro”, “O exterminador do futuro”, ou para os mais antigos ainda, nos anos 60 e 70 tinha a série “Túnel do tempo”, enfim, todos esses filmes, assim como outros, mais novos, “Efeito borboleta” e “Déjà Vu”, retratam a mesma coisa: a capacidade do homem em viajar no tempo. Essas viagens no tempo eram na grande maioria das vezes, do presente para o passado ou do futuro para o presente. A trama desses clássicos eram tentar acertar as coisas no passado com o intento de concertar alguma coisa do presente e no futuro, e quando se viajava para o futuro era apenas para dar uma espiada nos dias vindouros.
Agora, saindo da ficção e acordando para a realidade, se existisse uma máquina capaz de nos levar ao passado e trazer-nos novamente ao presente, sem dúvida alguma, o presente já não seria mais o mesmo e da mesma forma o nosso futuro seria completamente diferente. Ainda que o senhor Albert Einstein em suas teorias chega muito próximo de provar que é possível um deslocamento no tempo, mas ainda fica no campo das teorias quase a beira do sobrenatural.
Sempre pensamos em tentar mudar o nosso passado. Aquelas pequenas decisões que deveriam ou não deveriam ser tomadas, as palavras que não deveriam ou deveriam ser ditas, a mudança de emprego, a oferta rejeitada, a briga, o não lutar um pouco mais, a violência e a necessidade na infância, enfim, são centenas de milhares de situações no passado que hoje refletem sobre o nosso presente e causam pânico quando olhamos para o futuro. Essas lembranças do passado que não deveriam estar em nenhum lugar da nossa história, mas, estão ali plantadas, fixas, e todos os dias levando-nos a um sofrimento quase que eterno, parece que nunca se chega ao fim delas, quando achamos que passou, logo elas batem à porta das nossas emoções, ainda que tentamos escondê-las em “algum lugar do passado”, elas insistem e voltam, para muitos, um verdadeiro tormento.
A ciência, pelo que se sabe, ou achamos que sabemos, ainda não desenvolveu tal engenhoca para nos fazer caminhar no tempo, entretanto, não como um efeito paliativo, mas capaz de curar as lembranças do passado, cicatrizando o presente e abrindo uma “fenda no tempo” para o futuro, somente o perdão tem esse poder de tratar o passado, mantendo-o em seu lugar, mas removendo os efeitos que tanto nos torturam.
Quando perdoamos a nós mesmo pelos fatos passados, nos relacionamos melhor com quem convive conosco no presente. Quando perdoamos os demais pelas situações do passado, temos expectativas de um futuro melhor. O perdão não remove o fato da história de nossas vidas, sempre lembraremos do acontecido, no entanto, o perdão fecha a ferida aberta e a cicatriza naturalmente, com isso, desprendendo as nossas emoções do passado, ficando apenas como um fato de nossas vidas mergulhado no passado.
Quando perdoamos, voltamos a sonhar, e sonhar é projetar do presente o futuro. Por outro lado, a falta de perdão, além de nos prender no passado, somos mergulhados num oceano de ira, rancor e ódio, fazendo nos imobilizar no presente e subtraindo de nós todo o nosso futuro.
Agora, saindo da ficção e acordando para a realidade, se existisse uma máquina capaz de nos levar ao passado e trazer-nos novamente ao presente, sem dúvida alguma, o presente já não seria mais o mesmo e da mesma forma o nosso futuro seria completamente diferente. Ainda que o senhor Albert Einstein em suas teorias chega muito próximo de provar que é possível um deslocamento no tempo, mas ainda fica no campo das teorias quase a beira do sobrenatural.
Sempre pensamos em tentar mudar o nosso passado. Aquelas pequenas decisões que deveriam ou não deveriam ser tomadas, as palavras que não deveriam ou deveriam ser ditas, a mudança de emprego, a oferta rejeitada, a briga, o não lutar um pouco mais, a violência e a necessidade na infância, enfim, são centenas de milhares de situações no passado que hoje refletem sobre o nosso presente e causam pânico quando olhamos para o futuro. Essas lembranças do passado que não deveriam estar em nenhum lugar da nossa história, mas, estão ali plantadas, fixas, e todos os dias levando-nos a um sofrimento quase que eterno, parece que nunca se chega ao fim delas, quando achamos que passou, logo elas batem à porta das nossas emoções, ainda que tentamos escondê-las em “algum lugar do passado”, elas insistem e voltam, para muitos, um verdadeiro tormento.
A ciência, pelo que se sabe, ou achamos que sabemos, ainda não desenvolveu tal engenhoca para nos fazer caminhar no tempo, entretanto, não como um efeito paliativo, mas capaz de curar as lembranças do passado, cicatrizando o presente e abrindo uma “fenda no tempo” para o futuro, somente o perdão tem esse poder de tratar o passado, mantendo-o em seu lugar, mas removendo os efeitos que tanto nos torturam.
Quando perdoamos a nós mesmo pelos fatos passados, nos relacionamos melhor com quem convive conosco no presente. Quando perdoamos os demais pelas situações do passado, temos expectativas de um futuro melhor. O perdão não remove o fato da história de nossas vidas, sempre lembraremos do acontecido, no entanto, o perdão fecha a ferida aberta e a cicatriza naturalmente, com isso, desprendendo as nossas emoções do passado, ficando apenas como um fato de nossas vidas mergulhado no passado.
Quando perdoamos, voltamos a sonhar, e sonhar é projetar do presente o futuro. Por outro lado, a falta de perdão, além de nos prender no passado, somos mergulhados num oceano de ira, rancor e ódio, fazendo nos imobilizar no presente e subtraindo de nós todo o nosso futuro.
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