Palavra do leitor
- 09 de abril de 2015
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A maioridade penal, as manifestações pro-impeachment e outras inquietações
A maioridade penal, as manifestações pro – impeachment e outras inquietações
‘’A frase de Rene Descarte, penso, logo existo, não tem nenhum sentido prático e efetivo, caso não venhamos a compreender de que sou uma pessoa ao lado de outras.’’
A redução da maioridade penal tem sido um dos temas efervescentes, como também as denúncias, cada vez mais, abundantes da denominada operação lava jato e seus desdobramentos, além de outras situações que tem nos inquietado.
Muitos aguardam a aplicação de uma justiça punitiva, ao qual não pode ser descarta. Os acontecimentos envolvendo menores, ao qual são postos na condição de protagonistas de homicidios, de latrocínios e outros delitos merecem uma atenção e elucubração coerente da sociedade.
Digo isso, para evitar toda e qualquer situação de disparates e medidas feitas precipitadamente, devido as pressões e compressões de determinados setores da sociedade, quando não inflamadas pela mídia sensacionalista, pela imprensa mais compromissada a disseminar a desgraça, todos os dias. Semelhantemente, a operação lava jato tem espertado um processo, há muito presente, de corrosão e deformação da relação entre os interesses públicos e daqueles nomeados para nos representar.
Sem sombra de dúvida, as comissões parlamentares de inquérito frequentarão os noticiários, por muito tempo, e as manifestações por mudanças no País idem. Agora, dou um passo mais adiante e pauto a questão de uma postura e proposta em prol de um processo de restauração e reconciliação, de uma séria e honesta mudança de valores, por mais utópico possa ser tais colocações.
Nessa direção, volto a mencionar os profetas Isaías, Jeremias e Amós, pelo qual sempre abordaram um Deus ocupado a comprovar não práticas ritualistas, mais parecidas com uma religiosidade nacionalista e desafeita aos desafios alderedor. O livro do profeta Isaías abomina jejuns, orações e demais mecanismos de uma transcendência, a qual não leve as pessoas ao próximo.
Sinceramente, esses profetas apontaram para a relevância de uma justiça restauradora e reconciliadora, de um perdão e de uma misericórdia voltada a enfrentar as questões que nos afligem, caso da temática referente a redução da maioridade penal. Vale dizer, estamos diante de um momento marcado pela alteração das rotas, por onde o individualismo, o utilitarismo e a vida reduzida as engrenagens do consumo tresloucado, indiscutivelmente, deve ser revisto.
Não há como fechar os olhos, eis uma correnteza a ser sobrepujada, através de uma decisão, principalmente, referente aos denominados cristãos, em benefício de uma existência que traga o outro e não o interprete, como se fosse uma massa atomizada. É bem verdade, a cada dia, a violência atinge a milhares de anônimos.
Diga – se de passagem, a violência em face de mulheres, de crianças vitimadas pela pedofilia, de recursos públicos desviados desavergonhadamente (ao qual acarreta malefícios drásticos a sociedade; afinal de contas, cada verba surrupiada, onera a saúde, a educação, a segurança, a cultura e, enfim, a cidadania). Ora, os profetas do antigo testamento e destaco os três aqui citados não se esquivaram e muito menos pintaram o quadro de uma fé submergida a uma esperança no porvir.
Diametralmente oposto, essa fé nos torna inconformados e nos faz sacudi a poeira do cada um por si e Deus por todos, ou seja, rompe e irrompe com cada um no seu quadrado, no seu quarto, no seu mundo e nada mais.
O próprio Jesus não veio para a criação de Deus?
Será que o amor ao próximo, como a ti mesmo, foi uma figura de retórica? O coração – útero do evangelho não visa resgatar a humanidade do ser humano, algo ao qual não permanece nas fronteiras das peculiaridades étnicas, sociais, culturais, históricas, geográficas e por ai vai. Para muitos, quantos devaneios e desperdícios!
Mesmo assim, há exemplo singular e concreto de uma utopia da vida, senão a Cruz de Cristo, de uma salvação que não desdenhou e nem desprezou a realidade concreta?
‘’A frase de Rene Descarte, penso, logo existo, não tem nenhum sentido prático e efetivo, caso não venhamos a compreender de que sou uma pessoa ao lado de outras.’’
A redução da maioridade penal tem sido um dos temas efervescentes, como também as denúncias, cada vez mais, abundantes da denominada operação lava jato e seus desdobramentos, além de outras situações que tem nos inquietado.
Muitos aguardam a aplicação de uma justiça punitiva, ao qual não pode ser descarta. Os acontecimentos envolvendo menores, ao qual são postos na condição de protagonistas de homicidios, de latrocínios e outros delitos merecem uma atenção e elucubração coerente da sociedade.
Digo isso, para evitar toda e qualquer situação de disparates e medidas feitas precipitadamente, devido as pressões e compressões de determinados setores da sociedade, quando não inflamadas pela mídia sensacionalista, pela imprensa mais compromissada a disseminar a desgraça, todos os dias. Semelhantemente, a operação lava jato tem espertado um processo, há muito presente, de corrosão e deformação da relação entre os interesses públicos e daqueles nomeados para nos representar.
Sem sombra de dúvida, as comissões parlamentares de inquérito frequentarão os noticiários, por muito tempo, e as manifestações por mudanças no País idem. Agora, dou um passo mais adiante e pauto a questão de uma postura e proposta em prol de um processo de restauração e reconciliação, de uma séria e honesta mudança de valores, por mais utópico possa ser tais colocações.
Nessa direção, volto a mencionar os profetas Isaías, Jeremias e Amós, pelo qual sempre abordaram um Deus ocupado a comprovar não práticas ritualistas, mais parecidas com uma religiosidade nacionalista e desafeita aos desafios alderedor. O livro do profeta Isaías abomina jejuns, orações e demais mecanismos de uma transcendência, a qual não leve as pessoas ao próximo.
Sinceramente, esses profetas apontaram para a relevância de uma justiça restauradora e reconciliadora, de um perdão e de uma misericórdia voltada a enfrentar as questões que nos afligem, caso da temática referente a redução da maioridade penal. Vale dizer, estamos diante de um momento marcado pela alteração das rotas, por onde o individualismo, o utilitarismo e a vida reduzida as engrenagens do consumo tresloucado, indiscutivelmente, deve ser revisto.
Não há como fechar os olhos, eis uma correnteza a ser sobrepujada, através de uma decisão, principalmente, referente aos denominados cristãos, em benefício de uma existência que traga o outro e não o interprete, como se fosse uma massa atomizada. É bem verdade, a cada dia, a violência atinge a milhares de anônimos.
Diga – se de passagem, a violência em face de mulheres, de crianças vitimadas pela pedofilia, de recursos públicos desviados desavergonhadamente (ao qual acarreta malefícios drásticos a sociedade; afinal de contas, cada verba surrupiada, onera a saúde, a educação, a segurança, a cultura e, enfim, a cidadania). Ora, os profetas do antigo testamento e destaco os três aqui citados não se esquivaram e muito menos pintaram o quadro de uma fé submergida a uma esperança no porvir.
Diametralmente oposto, essa fé nos torna inconformados e nos faz sacudi a poeira do cada um por si e Deus por todos, ou seja, rompe e irrompe com cada um no seu quadrado, no seu quarto, no seu mundo e nada mais.
O próprio Jesus não veio para a criação de Deus?
Será que o amor ao próximo, como a ti mesmo, foi uma figura de retórica? O coração – útero do evangelho não visa resgatar a humanidade do ser humano, algo ao qual não permanece nas fronteiras das peculiaridades étnicas, sociais, culturais, históricas, geográficas e por ai vai. Para muitos, quantos devaneios e desperdícios!
Mesmo assim, há exemplo singular e concreto de uma utopia da vida, senão a Cruz de Cristo, de uma salvação que não desdenhou e nem desprezou a realidade concreta?
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