Palavra do leitor
- 24 de janeiro de 2013
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A mãe da teologia da prosperidade
O desafio da propaganda são três:
1) convencer o público alvo de que o produto é bom,
2) sem "isso" não se vive,
3) é preciso adquirir agora mesmo.
Esse é o papel da propaganda, plantar no imaginário popular a certeza de que realmente "necessita" adquirir tal shanpoo que faz "milagre em cabelo ruím". O markting gospel segue a mesma filosofia. Assim sendo, na perspectiva de mercado a, a teologia da prosperidade é filha da Teologia da Necessidade. Primeiro, provoca-se no povo a necessidade de consumo, depois, oferece-se o produto.
Nessa ordem, a Teologia da Necessidade estimula o povo adquirir mais um carro, mais uma imóvel, mais um jet-ski... (consumo doentio). Jesus no caso é menos que mensagem subliminar, já que não existe nenhum interesse em promovê-lo. O pai da Teologia da Necessidade foi Judas Scariotes, pois aproveitou-se de Cristo para o mesmo fim que os “ministros traidores" da atualidade. Eles estão em todas as mídias, e como não há legislação que puna suas propagandas enganosas, vendem dia e noite tudo aquilo que o povo "necessita".
Entendo também que o trigo acaba pagando pelo joio. Quando estive em Israel, senti na pele o que é contrariar o pessoal que consome essa droga. Disse com toda tranquilidade que não me batizaria no Jordão, pois já sou batizado, expliquei. Como assim? Retrucaram alguns. Foi triste e divertido. Triste, porque ouvi de alguns que, "pagaram apenas por aquele momento", batizar-se no Jordão. Divertido, porque na hora de entrar na água, fiquei com quase todas as máquinas digitais em minhas mãos, sob as condições de registrar os devidos batismos.
Não consegui, obviamente, associar as devidas maquinas aos respectivos batizados. No final, muita reclamação. Conclusão, a única esperança nisso tudo é de observar o cumprimento da Palavra de Deus a despeito dessa babel religiosa. O Senhor julgará todas as motivações secretas da nossa alma e jogará Luz sobre nossas trevas. Nesse dia, a “lábia de bom vendedor” será tripudiada finalmente. Sendo assim,feliz quem ainda acredita na simplicidade que há em Cristo Jesus e na inerrância e suficiência de Sua Palavra. Feliz aquele que discerne o Corpo de Cristo de instituições religiosas. Aos servos e servas de Cristo espalhados em toda parte, saúde!
1) convencer o público alvo de que o produto é bom,
2) sem "isso" não se vive,
3) é preciso adquirir agora mesmo.
Esse é o papel da propaganda, plantar no imaginário popular a certeza de que realmente "necessita" adquirir tal shanpoo que faz "milagre em cabelo ruím". O markting gospel segue a mesma filosofia. Assim sendo, na perspectiva de mercado a, a teologia da prosperidade é filha da Teologia da Necessidade. Primeiro, provoca-se no povo a necessidade de consumo, depois, oferece-se o produto.
Nessa ordem, a Teologia da Necessidade estimula o povo adquirir mais um carro, mais uma imóvel, mais um jet-ski... (consumo doentio). Jesus no caso é menos que mensagem subliminar, já que não existe nenhum interesse em promovê-lo. O pai da Teologia da Necessidade foi Judas Scariotes, pois aproveitou-se de Cristo para o mesmo fim que os “ministros traidores" da atualidade. Eles estão em todas as mídias, e como não há legislação que puna suas propagandas enganosas, vendem dia e noite tudo aquilo que o povo "necessita".
Entendo também que o trigo acaba pagando pelo joio. Quando estive em Israel, senti na pele o que é contrariar o pessoal que consome essa droga. Disse com toda tranquilidade que não me batizaria no Jordão, pois já sou batizado, expliquei. Como assim? Retrucaram alguns. Foi triste e divertido. Triste, porque ouvi de alguns que, "pagaram apenas por aquele momento", batizar-se no Jordão. Divertido, porque na hora de entrar na água, fiquei com quase todas as máquinas digitais em minhas mãos, sob as condições de registrar os devidos batismos.
Não consegui, obviamente, associar as devidas maquinas aos respectivos batizados. No final, muita reclamação. Conclusão, a única esperança nisso tudo é de observar o cumprimento da Palavra de Deus a despeito dessa babel religiosa. O Senhor julgará todas as motivações secretas da nossa alma e jogará Luz sobre nossas trevas. Nesse dia, a “lábia de bom vendedor” será tripudiada finalmente. Sendo assim,feliz quem ainda acredita na simplicidade que há em Cristo Jesus e na inerrância e suficiência de Sua Palavra. Feliz aquele que discerne o Corpo de Cristo de instituições religiosas. Aos servos e servas de Cristo espalhados em toda parte, saúde!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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