A lógica de Deus parece ilógica?

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I. Justificativa Preliminar:
Lógico seria eu escrever sobre um dos Salmos, até por quê é sobre um deles que o artiguete em epígrafe trata, e, sobretudo, por ter prometido continuar escrevendo sobre capítulos do Saltério. Mas, imperícia na gravação de pesquisas e folhas soltas me fizeram adiar “ad infinitum! tal abordagem.


II. Propositiva Prenunciar:
1- a questão do pensamento:
§ Todavia, aproveitarei para escrever sobre a Lógica de Deus. Não, só, fica dentro do tema do escrito que eu deveria repercutir, mas, acima de tudo e de todos, é um assunto sempre necessário, palpitante e não tão fácil. Vê-se que os seres humanos têm dificuldade em pensar na Lógica de Deus.
§ Para começar, para continuar e para consumar, os pensamentos de Deus são mais altos que os nossos pensamentos; o profeta Isaías lembrara que “assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são [...] os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” (Is 55.9).
§ Tem gente que quer colocar a Lógica de Deus dentro do quadrado de seu pensamento, que é um quadradinho, um cubículo que, além de apertado, é quente, escuro e fétido. Ou, um círculo tão pequeno, aliás, tão ínfimo, que não rola, nem de morro para baixo.

2- a questão do conhecimento:
§ Como se não bastasse a distância abismal da superioridade do super-pensamento divino do sub-pensamento humano, tem a questão do conhecimento. É claro que usamos, apenas, pouco de nosso pensamento, cujo potencial é altíssimo. Mas, em relação a Deus, isso tudo beira a nada.
§ Só conhecemos, estamos conhecendo e conheceremos sobre Deus, e Suas Causas e Cousas, daquilo que Ele nos revelou, está revelando e revelar-nos-á. É claro que para a Salvação e para a comunhão suficiente com Ele, para isso tudo, Ele já nos revelou o conhecimento necessário.
§ Se se consegue conhecer o básico da Salvação de Deus a nós e da nossa comunhão com Ele, há assuntos, mesmo sobre isso, que foge à nossa plena percepção. Poder-se-ia tomar as afirmações paulinas à igreja corintiana, de que “agora, vemos como em espelho, obscuramente” (1 Co 13.12a)?

3- a questão do desdobramento:
§ O pensamento e o conhecimento constituem dupla basilar importante para assimilar a Lógica de Deus. E, ambas têm desdobramentos, ou esse ou aquele binômio vai dar neste trinômio. Tudo que nosso pensamento pôde, pode e puder ou poderá assimilar não fugirá ao desdobramento.
§ Tal desdobramento tem que levar em conta que o Pensamento de Deus é superior ao nosso, e, logo e logicamente, Seu Conhecimento. Por isso, nosso pensamento terá um raciocínio falto e falho, e nosso conhecimento, mesmo estando aquém do que temos alcançado, tem um além maior à sua frente.
§ Esse desdobramento é, mais, a lógica que se adota para assimilar e assumir, e apreender e aprender, a Lógica de Deus. Procura-se deixar o aquém, mas, não se chega ao além. Mas, diz-se amém! Inclusive, na linha de Eliu (Jó 33.12b; 36.26a; 5a e c)!! Vale a pena agendar u´a abordagem da tríade“eliúina”!!!...

III. Conclusiva Peculiar:
Não podemos comparar a Lógica de Deus com a nossa, pois o Seu pensamento é mais alto do que o nosso, como o terceiro céu da terra, e o Seu conhecimento muito além do nosso, até por quê Ele é Onisciente (sabe tudo!) e Presciente (sabe tal antes!!!...)... Tudo nos leva ao desdobramento que se dobra diante do Soberano.

(Tripas/tri-Paz – 415).

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Opinião do leitor