Palavra do leitor
- 18 de agosto de 2014
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A letra de Deus
Estamos vivendo o primeiro dia após o falecimento, em uma grande tragédia, de um dos candidatos à Presidência. Estava escrito!
Esse fato remeteu-me ao reinado de Belsazar, filho e sucessor do rei Nabucodonozor; esse rei comemorava oferecendo um banquete a mil dos seus grandes quando uns dedos de mão de homem surgiram escrevendo, na parede, algumas letras.
O monarca ficou preocupado com aquela situação e mandou chamar os videntes, os encantadores, os caldeus e feiticeiros para interpretarem o texto; eles não foram capazes de compreender o recado [óbvio, pois era de Deus!]; ficou ele muito perturbado e os seus grandes se mostraram sobressaltados.
Sua mãe, diante do fato desagradável, e já tendo sido testemunha de coisas semelhantes no reinado de Nabucodonozor, pai de Belsazar, sugeriu ao filho que mandasse chamar um sábio [Profeta de Deus], Daniel, o qual foi introduzido à presença do rei, que lhe transmitiu o pedido de interpretação, oferecendo-lhe honrarias, que não foram aceitas.
O profeta, então, interpretou a letra de Deus, que dizia “MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM”, e explicou:
- “MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele”
– “TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta”.
- “PERES: dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas”.
Na mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus, e Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino (Dn 5 1 a 31).
Em 26.11.2008, neste mesmo espaço, escrevi e postei um artigo com o nome “A Palavra na parede”, a qual não se referia à história aqui resumida, mas ao meu primeiro contato com a Palavra de Deus.
1949: abriram, perto de minha residência, a II Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, e, nós que não participávamos de igreja nenhuma, por serem distantes, passamos a fazer parte daquela, onde dei os primeiros passos no conhecimento do Evangelho.
Havia ali, na parede, sobre o púlpito letras escritas com os seguintes dizeres:
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8 32).
A letra de Deus me despertou a atenção, fiquei sem saber, no primeiro momento, o que seriam aquelas letras; com o decorrer dos dias, dos meses, dos anos vim a conhecer melhor a Sagrada Escritura, a Bíblia, e pude compreender que o texto falava sobre o Senhor Jesus, que é a Verdade (Jo 14 6), Verdade que nos liberta do pecado, da justiça e do juízo, através do Seu Santo Espírito (Jo 16 8).
Uma vez recebida essa Verdade, o Senhor Jesus, em meu coração, passei a ter o direito de ser feito filho de Deus, filho não do sangue e nem da carne, nem do homem, mas de Deus (Jo 1 12-13).
Uma vez entendida a letra de Deus nesses dois episódios, o poder dessa letra, a ação do Altíssimo Senhor em nossas vidas, através da Sua Palavra, retornemos ao episódio de ontem, que culminou com a morte de um promissor político brasileiro.
ANTES: há alguns anos um candidato a Prefeito da cidade onde moro, foi a várias igrejas, esse é o costume, pedir oração a favor de sua candidatura; quando chegou a vez de estar na igreja onde um dos meus filhos era pastor, este disse que não iria orar para que o candidato tivesse sucesso na eleição, mas sim para que a vontade de Deus em relação à vida desse político fosse realizada.
O candidato, Alckmin, ficou meio desconfortável, mas aceitou a oração; chegada a eleição, e apurados os votos, ele não foi eleito; talvez ele tenha passado a questionar: “de que adiantaram as orações?”
Decorridos poucos meses, faleceu o Governador do Estado [Mário Covas], e ele Vice-Governador que era, assumiu não a Prefeitura para a qual não fora escolhido, mas o Governo do Estado; era, digamos, a “profecia” do pastor que disse orar não pela sua eleição, mas para que a vontade de Deus nele se fizesse presente.
No ano passado os poderosos obstaculizaram a formação de um partido que abrigaria a candidatura à Presidência da República de uma ex-senadora [Marina], que tivera uma performance inesperada na eleição anterior [quase 20%]; ela se recolheu para reflexão e oração.
Depois, de maneira inesperada para todos, procurou e foi acolhida no partido desse, também presidenciável, que ora é colhido pela morte [Eduardo Campos].
A ex-senadora está, novamente, reclusa em seu quarto, meditando e orando e disse que só sairá quando o IML liberar os corpos.
Possivelmente, não devo afirmar [seria leviano ou herético], a letra de Deus já determinara algo que é considerado possível hoje, um dia após o falecimento do candidato do qual ela era vice; qual seja, a natural candidatura dela ser posta como titular.
Temos que ter em mente sempre que as Autoridades são instituídas por Deus, não pelos homens, motivo pelo qual devemos sujeitar-nos a elas (Rm 13 1 e I Pe 2 13-14), honrá-las mesmo que sejamos defensores de outra doutrina, outra ideologia, outra corrente política, outra estratégia administrativa.
”O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” (Pv 16 1).
Está escrito! Até mesmo se o eleito for outro.
Esse fato remeteu-me ao reinado de Belsazar, filho e sucessor do rei Nabucodonozor; esse rei comemorava oferecendo um banquete a mil dos seus grandes quando uns dedos de mão de homem surgiram escrevendo, na parede, algumas letras.
O monarca ficou preocupado com aquela situação e mandou chamar os videntes, os encantadores, os caldeus e feiticeiros para interpretarem o texto; eles não foram capazes de compreender o recado [óbvio, pois era de Deus!]; ficou ele muito perturbado e os seus grandes se mostraram sobressaltados.
Sua mãe, diante do fato desagradável, e já tendo sido testemunha de coisas semelhantes no reinado de Nabucodonozor, pai de Belsazar, sugeriu ao filho que mandasse chamar um sábio [Profeta de Deus], Daniel, o qual foi introduzido à presença do rei, que lhe transmitiu o pedido de interpretação, oferecendo-lhe honrarias, que não foram aceitas.
O profeta, então, interpretou a letra de Deus, que dizia “MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM”, e explicou:
- “MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele”
– “TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta”.
- “PERES: dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas”.
Na mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus, e Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino (Dn 5 1 a 31).
Em 26.11.2008, neste mesmo espaço, escrevi e postei um artigo com o nome “A Palavra na parede”, a qual não se referia à história aqui resumida, mas ao meu primeiro contato com a Palavra de Deus.
1949: abriram, perto de minha residência, a II Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, e, nós que não participávamos de igreja nenhuma, por serem distantes, passamos a fazer parte daquela, onde dei os primeiros passos no conhecimento do Evangelho.
Havia ali, na parede, sobre o púlpito letras escritas com os seguintes dizeres:
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8 32).
A letra de Deus me despertou a atenção, fiquei sem saber, no primeiro momento, o que seriam aquelas letras; com o decorrer dos dias, dos meses, dos anos vim a conhecer melhor a Sagrada Escritura, a Bíblia, e pude compreender que o texto falava sobre o Senhor Jesus, que é a Verdade (Jo 14 6), Verdade que nos liberta do pecado, da justiça e do juízo, através do Seu Santo Espírito (Jo 16 8).
Uma vez recebida essa Verdade, o Senhor Jesus, em meu coração, passei a ter o direito de ser feito filho de Deus, filho não do sangue e nem da carne, nem do homem, mas de Deus (Jo 1 12-13).
Uma vez entendida a letra de Deus nesses dois episódios, o poder dessa letra, a ação do Altíssimo Senhor em nossas vidas, através da Sua Palavra, retornemos ao episódio de ontem, que culminou com a morte de um promissor político brasileiro.
ANTES: há alguns anos um candidato a Prefeito da cidade onde moro, foi a várias igrejas, esse é o costume, pedir oração a favor de sua candidatura; quando chegou a vez de estar na igreja onde um dos meus filhos era pastor, este disse que não iria orar para que o candidato tivesse sucesso na eleição, mas sim para que a vontade de Deus em relação à vida desse político fosse realizada.
O candidato, Alckmin, ficou meio desconfortável, mas aceitou a oração; chegada a eleição, e apurados os votos, ele não foi eleito; talvez ele tenha passado a questionar: “de que adiantaram as orações?”
Decorridos poucos meses, faleceu o Governador do Estado [Mário Covas], e ele Vice-Governador que era, assumiu não a Prefeitura para a qual não fora escolhido, mas o Governo do Estado; era, digamos, a “profecia” do pastor que disse orar não pela sua eleição, mas para que a vontade de Deus nele se fizesse presente.
No ano passado os poderosos obstaculizaram a formação de um partido que abrigaria a candidatura à Presidência da República de uma ex-senadora [Marina], que tivera uma performance inesperada na eleição anterior [quase 20%]; ela se recolheu para reflexão e oração.
Depois, de maneira inesperada para todos, procurou e foi acolhida no partido desse, também presidenciável, que ora é colhido pela morte [Eduardo Campos].
A ex-senadora está, novamente, reclusa em seu quarto, meditando e orando e disse que só sairá quando o IML liberar os corpos.
Possivelmente, não devo afirmar [seria leviano ou herético], a letra de Deus já determinara algo que é considerado possível hoje, um dia após o falecimento do candidato do qual ela era vice; qual seja, a natural candidatura dela ser posta como titular.
Temos que ter em mente sempre que as Autoridades são instituídas por Deus, não pelos homens, motivo pelo qual devemos sujeitar-nos a elas (Rm 13 1 e I Pe 2 13-14), honrá-las mesmo que sejamos defensores de outra doutrina, outra ideologia, outra corrente política, outra estratégia administrativa.
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