Palavra do leitor
- 20 de julho de 2017
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A leitura das coisas elevadas
Como é sublime poder romancear belos textos. Desenvolvê-los com ilustrações encantadoras e linguagem docemente compreensível. Seria sensacional, por exemplo, escrever sobre Igreja agradando, especificamente quem a desengraça. Um sentimento de satisfação eclodiria ao presentear os leitores com axiomas não eclesiais, despertando interesse em céticos e abnegados. Ela, que não é templo, mas não é retoricamente só a composição de pessoas, é o lugar onde todo cristão deve se encontrar; é a mensagem neotestamentária, afinal. Nesta, onde se confluem o fiel súdito da Sé Romana e o seguidor da Reforma, se forem solícitos e recíprocos.
Infelizmente os dogmas, ordenanças de todo o tipo, tradição e propriedade religiosa cobriram a visão dos eclesiásticos com um espesso véu. No caminho oposto à teoria evangelical, aquela que é chamada Casa de Oração tornou-se a própria contradição e rivaliza com os eufemismos clericais. A metalinguagem teológica (arbitrária) rotulou a simplicidade da Casa (e do Evangelho) de "oráculos ultraconservadores, velhos e antipáticos". Quanto esforço humano! Verdadeira obra antropocêntrica de pleitear em juízo, embora não prevalecente para o Tribunal do Reto Juiz.
Paulo, falando aos tessalonicenses, traduz que Deus perscruta o homem para, depois, confirmar a obra: "... como bem sabeis que tipo de pessoa fomos entre vós..." e "... quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas..." Esta é a conduta adequada à luz das Escrituras. Paulo não fazia dissertação sobre o amor fraternal; agia, servia os crentes (ao contrário dos reivindicadores de mérito). Tal comportamento não refletia a realidade dos "Lobos Vorazes" daquele século, muito menos reflete nas obras da alcateia do século 21.
Enquanto os doutos comunicadores ponderam a santimônia deste tempo, acabam por introduzirem outras Marias entre a obra do Pai e a obra Filho. A obra do Espírito (verdadeiro óbice não apenas no neopentecostalismo) é ofuscada pelo preconceito da apologética; um inverossímil conto das Trevas Exteriores. São verdadeiros separatistas, como os da Ásia, que abandonaram Paulo. São precursores fátuos das divisões, juntam-se aos Diótrefes, que se somam aos nicolaítas, de ontem e de sempre, na tonitruante doutrina e organização de Balaão.
A Igreja não é uma organização. Em Efésios ela é orgânica, proclamada Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo ajuda nossa cognição apresentando o sentido progressivo desta, que também é chamada Casa, Lavoura e Edifício de Deus. Pena que sábios comunicadores, clericais ou anticlericais, romanceiam gestos adâmicos (dignos, evidentemente, mas) sem nenhum efeito para a edificação da Igreja, que é humana, mas concomitantemente divina e transcendente.
A gênese da Igreja é o Novo Homem, fruto da Nova Criação. Desta, Jesus Cristo é o primogênito e tem muitos irmãos. Nela, o primeiro Adão não prevalece, pois é a Velha Criação e Velho Homem. Infelizmente, a tendência geral é manter Igreja no abstrato e secciona-la em teologismos. Contudo, o último Adão é quem a sustenta, vivificando-a. A fé não é de todos e a religião cega o entendimento, compondo o humano e o político. Buscar as coisas elevadas (Cl 3) é visto como fanatismo na linguagem dos transeuntes incrédulos e passionais. Leitores, tão somente.
Infelizmente os dogmas, ordenanças de todo o tipo, tradição e propriedade religiosa cobriram a visão dos eclesiásticos com um espesso véu. No caminho oposto à teoria evangelical, aquela que é chamada Casa de Oração tornou-se a própria contradição e rivaliza com os eufemismos clericais. A metalinguagem teológica (arbitrária) rotulou a simplicidade da Casa (e do Evangelho) de "oráculos ultraconservadores, velhos e antipáticos". Quanto esforço humano! Verdadeira obra antropocêntrica de pleitear em juízo, embora não prevalecente para o Tribunal do Reto Juiz.
Paulo, falando aos tessalonicenses, traduz que Deus perscruta o homem para, depois, confirmar a obra: "... como bem sabeis que tipo de pessoa fomos entre vós..." e "... quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas..." Esta é a conduta adequada à luz das Escrituras. Paulo não fazia dissertação sobre o amor fraternal; agia, servia os crentes (ao contrário dos reivindicadores de mérito). Tal comportamento não refletia a realidade dos "Lobos Vorazes" daquele século, muito menos reflete nas obras da alcateia do século 21.
Enquanto os doutos comunicadores ponderam a santimônia deste tempo, acabam por introduzirem outras Marias entre a obra do Pai e a obra Filho. A obra do Espírito (verdadeiro óbice não apenas no neopentecostalismo) é ofuscada pelo preconceito da apologética; um inverossímil conto das Trevas Exteriores. São verdadeiros separatistas, como os da Ásia, que abandonaram Paulo. São precursores fátuos das divisões, juntam-se aos Diótrefes, que se somam aos nicolaítas, de ontem e de sempre, na tonitruante doutrina e organização de Balaão.
A Igreja não é uma organização. Em Efésios ela é orgânica, proclamada Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo ajuda nossa cognição apresentando o sentido progressivo desta, que também é chamada Casa, Lavoura e Edifício de Deus. Pena que sábios comunicadores, clericais ou anticlericais, romanceiam gestos adâmicos (dignos, evidentemente, mas) sem nenhum efeito para a edificação da Igreja, que é humana, mas concomitantemente divina e transcendente.
A gênese da Igreja é o Novo Homem, fruto da Nova Criação. Desta, Jesus Cristo é o primogênito e tem muitos irmãos. Nela, o primeiro Adão não prevalece, pois é a Velha Criação e Velho Homem. Infelizmente, a tendência geral é manter Igreja no abstrato e secciona-la em teologismos. Contudo, o último Adão é quem a sustenta, vivificando-a. A fé não é de todos e a religião cega o entendimento, compondo o humano e o político. Buscar as coisas elevadas (Cl 3) é visto como fanatismo na linguagem dos transeuntes incrédulos e passionais. Leitores, tão somente.
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