Palavra do leitor
- 29 de setembro de 2020
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A jovem, o folheto e o novo convertido
Foram alguns segundos, nada mais. O tempo para aquela jovem aproximar-se do meu lado no ônibus e me dar um folheto bíblico. A sua saída e chegada daquela auto lotação foi rápida e inesperada. Permita-me, caro leitor, primeiro abrir um pequeno parênteses e contar um pouco dos meus sentimentos naquela período. Uma semana antes desse incidente, tinha dezoito anos, estava desesperado e quase entregando os pontos. Pensava continuadamente em desistir dos meus sonhos. Não era nenhuma ideação suicida, mas uma sensação de profundo desprazer pelo próprio significado da vida.
Sentei, nesse dia, literalmente numa sarjeta e chorei amargamente sem ter esperança de solucionar meus problemas. Lembro de ter pensado duas coisas: Não haveria sentido a inexistência de Deus, diante de um mundo tão exuberante e complexo. E que, se esse Criador existisse, seria o momento de exigir-lhe uma solução definitiva para minha permanência nesse mundo. Após ter lido o panfleto, que me fora entregue no "coletivo", uma nota, no final do escrito, me chamou atenção. Era uma oferta de um curso por correspondência (internet ainda não existia), prometendo o descortino da salvação. O "folhetim" não me surpreendeu, vistas as circunstâncias do meu imaginário religioso.
Naquela época, o ABC da fé evangélica não me era totalmente estranho, passei a infância nos bancos da igreja. Mas, com certeza, eu não conhecia, pessoal e experimentalmente, o autor do "alfabeto celestial", o Filho de Deus. Alguns dias depois o estudo chegou em casa. Eu me lembro de tudo como se fosse hoje. Eram quatro livretos de cores diferentes: amarelo, vermelho, azul e verde. Cada um deles consistiam em diferentes tipos de ensinos básicos das Escrituras. Abordavam temas simples das boas novas. Decidi, a princípio não iniciar o aprendizado do Livro Sagrado, porém com o passar do tempo os livrinhos ficaram numa estante e esquivar-me deles já não dava certo. Ninguém quis apreciá-los, parecia que tinham sido escritos exclusivamente para mim. Logo após o término das lições, o "véu" que cobria o meu entendimento sobre os propósitos de Deus para o meu viver, revelou-se se amplamente diante dos meus olhos. Penso que estes foram os dias mais abençoados da minha vida. Cumpriu-se a Palavra que diz: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8:32). Tomei a decisão que tinha aprendido na infância de aceitar publicamente a Cristo e me batizar.
A jovem, o folheto e um estudo básico da Bíblia. "Por que quem despreza o dia das pequenas coisas? Assim, alcancei o que mais idealizava como pessoa enquanto conceito de felicidade. Passei a ver sentido na vida, tornei me uma nova criatura e nunca mais me sentei à beira do caminho.
Sentei, nesse dia, literalmente numa sarjeta e chorei amargamente sem ter esperança de solucionar meus problemas. Lembro de ter pensado duas coisas: Não haveria sentido a inexistência de Deus, diante de um mundo tão exuberante e complexo. E que, se esse Criador existisse, seria o momento de exigir-lhe uma solução definitiva para minha permanência nesse mundo. Após ter lido o panfleto, que me fora entregue no "coletivo", uma nota, no final do escrito, me chamou atenção. Era uma oferta de um curso por correspondência (internet ainda não existia), prometendo o descortino da salvação. O "folhetim" não me surpreendeu, vistas as circunstâncias do meu imaginário religioso.
Naquela época, o ABC da fé evangélica não me era totalmente estranho, passei a infância nos bancos da igreja. Mas, com certeza, eu não conhecia, pessoal e experimentalmente, o autor do "alfabeto celestial", o Filho de Deus. Alguns dias depois o estudo chegou em casa. Eu me lembro de tudo como se fosse hoje. Eram quatro livretos de cores diferentes: amarelo, vermelho, azul e verde. Cada um deles consistiam em diferentes tipos de ensinos básicos das Escrituras. Abordavam temas simples das boas novas. Decidi, a princípio não iniciar o aprendizado do Livro Sagrado, porém com o passar do tempo os livrinhos ficaram numa estante e esquivar-me deles já não dava certo. Ninguém quis apreciá-los, parecia que tinham sido escritos exclusivamente para mim. Logo após o término das lições, o "véu" que cobria o meu entendimento sobre os propósitos de Deus para o meu viver, revelou-se se amplamente diante dos meus olhos. Penso que estes foram os dias mais abençoados da minha vida. Cumpriu-se a Palavra que diz: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João 8:32). Tomei a decisão que tinha aprendido na infância de aceitar publicamente a Cristo e me batizar.
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