Palavra do leitor
- 17 de março de 2009
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A Jirad do ibope gospel
Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! E o pastor, o que é?
Não poucas vezes vem travestindo-se de bufão, afeito a truanices que façam felizes seu séquito de semicrentes. Na ânsia que faz uma péssima rima com ganância, de terem seus templos empanturrados de gente e seus gazofilácios com o dinheiro destes, aqueles não medem esforços para agradar ao seu saltitante ajuntamento de bodes; salve, salve Charles H. Spurgeon!
Mega templos, mega eventos, mega shows, mega faturamento, vivemos a era dos megas, tudo apoteótico, quase apocalíptico, super pastores e um mundaréu de gospel-star com direito a carro blindado e seguranças; e multidões, uma multidão de multidões, púlpitos uivantes, eis a fórmula. Na corrida maluca prá engrossar o rol e engordar o saldo, encontra-se de tudo. Patéticas cenas de bajulação para os de ofertas gordas e frases humilhantes para os desavisados de dois asses.
Areia do Neguebe, água do Jordão, sal do Mar Morto, miniatura do bordão de Moisés( um mimo!) chave do céu, a rosa ungida e até uma cruzinha plástica com um líquido vermelho dentro, irch! Já pensou nossos queridos Lutero, Calvino ou Wesley assistindo a um desmando de tal envergadura? Surtariam, sem dúvida.
A nova geração de vendilhões mega- pós-gospel faria o Senhor Jesus gastar muito tempo confeccionando azorragues. Eles usam, eles abusam; banho de descarrego em igreja de crente, é de doer! Corredor dos milagres, campanha dos inconformados(com o salário), culto de descapetização (esse eu aprendi com o pr. Dartagnan - Uberlândia), bugigangas “milagreiras” e todo tipo de trapaça; cópias mal feitas das artimanhas da macumba e dos sofismas romanistas.
Tais templos tornam-se suntuosos hiper-mercados da fé, as gôndolas apinhadas com toda sorte de bênçãos. Compra-se de tudo, até marido e status: “ Daqui mulher não sai solteira e homem não sai pobre!” Ouvi esta jóia numa emissora do centro-oeste onde um mascate da fé reclama para si o mesmo título de Pedro, Tiago, João, Bartolomeu e outros santos do Senhor que O acompanharam desde o batismo de João até ao dia no qual foi elevado para o céu.
O grande circo está montado, milagres ensaiados, exorcismos suspeitos; em Belo Horizonte tem curso de curas e outros dons por correspondência, o crente-cliente também pode optar por um intensivo de línguas estranhas, ( o aluno grita “ glória” repetidamente, até baixar o celestial dialeto! ), ah! Atenção encha o seu templo em seis meses, satisfação garantida; dízimo a 8%, pra quebrar a concorrência.
Heavy-metal, street-dance, street-music, gelo seco e outras tragicômicas variações do mercado, é preciso inovar, aliás, agradar é a alma do negócio, o negócio do entretenimento gospel, um grande teatro, ingressos em forma de oferta, desopilam o fígado e sacode o stress; o culto absorveu o público do futebol.
Ah! Glossolalia, abundante, efervescente; falsa e frustrante; na maioria dos casos antibíblica. E muitos desapontados com Deus, revoltados com o evangelho, frustrados com a fé, adquirida a duras penas, e sacrifícios.
E não há quem devolva este discurso fajuto a estes velhacos. Não se levantam os homens de Deus, os homens de bem; não se levantam em nome da fidalguia e ética, como se fosse possível permanecer calado, vejam Pedro tratando com Simão, o mágico – Atos 8: 18 – 23, sem fidalguia nem bons modos; curto, grosso e bíblico.
Foi preciso ouvir da boca de um papista a mais contundente frase de reprovação a tais atos de embromação religiosa: “ Sacerdote não é artista, eucaristia não é show e igreja não é circo.” D. Serafim, Arcebispo emérito da capital mineira.
E os anjos, dirão o quê?
( ex-interno do centro de recuperação de mendigos – Missão vida )
www.mvida.org.br
Não poucas vezes vem travestindo-se de bufão, afeito a truanices que façam felizes seu séquito de semicrentes. Na ânsia que faz uma péssima rima com ganância, de terem seus templos empanturrados de gente e seus gazofilácios com o dinheiro destes, aqueles não medem esforços para agradar ao seu saltitante ajuntamento de bodes; salve, salve Charles H. Spurgeon!
Mega templos, mega eventos, mega shows, mega faturamento, vivemos a era dos megas, tudo apoteótico, quase apocalíptico, super pastores e um mundaréu de gospel-star com direito a carro blindado e seguranças; e multidões, uma multidão de multidões, púlpitos uivantes, eis a fórmula. Na corrida maluca prá engrossar o rol e engordar o saldo, encontra-se de tudo. Patéticas cenas de bajulação para os de ofertas gordas e frases humilhantes para os desavisados de dois asses.
Areia do Neguebe, água do Jordão, sal do Mar Morto, miniatura do bordão de Moisés( um mimo!) chave do céu, a rosa ungida e até uma cruzinha plástica com um líquido vermelho dentro, irch! Já pensou nossos queridos Lutero, Calvino ou Wesley assistindo a um desmando de tal envergadura? Surtariam, sem dúvida.
A nova geração de vendilhões mega- pós-gospel faria o Senhor Jesus gastar muito tempo confeccionando azorragues. Eles usam, eles abusam; banho de descarrego em igreja de crente, é de doer! Corredor dos milagres, campanha dos inconformados(com o salário), culto de descapetização (esse eu aprendi com o pr. Dartagnan - Uberlândia), bugigangas “milagreiras” e todo tipo de trapaça; cópias mal feitas das artimanhas da macumba e dos sofismas romanistas.
Tais templos tornam-se suntuosos hiper-mercados da fé, as gôndolas apinhadas com toda sorte de bênçãos. Compra-se de tudo, até marido e status: “ Daqui mulher não sai solteira e homem não sai pobre!” Ouvi esta jóia numa emissora do centro-oeste onde um mascate da fé reclama para si o mesmo título de Pedro, Tiago, João, Bartolomeu e outros santos do Senhor que O acompanharam desde o batismo de João até ao dia no qual foi elevado para o céu.
O grande circo está montado, milagres ensaiados, exorcismos suspeitos; em Belo Horizonte tem curso de curas e outros dons por correspondência, o crente-cliente também pode optar por um intensivo de línguas estranhas, ( o aluno grita “ glória” repetidamente, até baixar o celestial dialeto! ), ah! Atenção encha o seu templo em seis meses, satisfação garantida; dízimo a 8%, pra quebrar a concorrência.
Heavy-metal, street-dance, street-music, gelo seco e outras tragicômicas variações do mercado, é preciso inovar, aliás, agradar é a alma do negócio, o negócio do entretenimento gospel, um grande teatro, ingressos em forma de oferta, desopilam o fígado e sacode o stress; o culto absorveu o público do futebol.
Ah! Glossolalia, abundante, efervescente; falsa e frustrante; na maioria dos casos antibíblica. E muitos desapontados com Deus, revoltados com o evangelho, frustrados com a fé, adquirida a duras penas, e sacrifícios.
E não há quem devolva este discurso fajuto a estes velhacos. Não se levantam os homens de Deus, os homens de bem; não se levantam em nome da fidalguia e ética, como se fosse possível permanecer calado, vejam Pedro tratando com Simão, o mágico – Atos 8: 18 – 23, sem fidalguia nem bons modos; curto, grosso e bíblico.
Foi preciso ouvir da boca de um papista a mais contundente frase de reprovação a tais atos de embromação religiosa: “ Sacerdote não é artista, eucaristia não é show e igreja não é circo.” D. Serafim, Arcebispo emérito da capital mineira.
E os anjos, dirão o quê?
( ex-interno do centro de recuperação de mendigos – Missão vida )
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