Palavra do leitor
- 11 de fevereiro de 2016
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"A importância em pesar a Motivação da Doação"
"Este não era o momento de aceitar prata, nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas."
II Reis 5:26
Esta foi a palavra que Eliseu falou para Geazi, seu assistente de ministério.
Uma palavra difícil para orientar seu possível sucessor mesmo sabendo que a situação financeira e econômica do ministério de Eliseu não estava tão boa.
Aprendo nesta lição a importância em "pesar a motivação da doação", independentemente do valor desta. Se olharmos pelo aspecto financeiro a rejeição de Eliseu era quase uma "tolice', como poderia recusar uma oferta milionária para um ministério carente?
Nos versos anteriores podemos perceber Naamã insistindo para que Eliseu aceitasse, mas ele jura em Nome do Senhor que não aceitaria.
Setenta e dois quilos de ouro ultrapassariam hoje o valor de sete milhões de reais.
E nós, aceitaríamos tal valor ou recusaríamos? Ou até agradeceríamos numa exclamação: Nossa você não imagina o quanto eu estava orando para receber tão grande quantia!
Entendo a preocupação dos líderes em poder ter o sustento para si e para a obra, mas como "dividir" no momento presente a administração das almas e do patrimônio?
Eliseu quando recebe seu chamado estava administrando um patrimônio interessante e muito valioso por sinal: as doze juntas de bois. Ele não era um homem que não havia experimentado um bom momento, ele sabia o que era ter recursos. Após o reconhecimento do seu chamado ele se desfaz do patrimônio e oferece um "grande churrasco" para a população local (I Reis 19.21). Agora, diante do rico Naamã ele tem uma posição de recusa ao dizer: "Eu não aceitarei estes presentes". Fez isso pois pesou a motivação da doação.
Já seu assistente fica transtornado ao ver Eliseu rejeitando todo aquele valor. Ele quebra princípios, usa o nome ou crédito de Eliseu de forma imprópria e coloca seu plano em prática. Porém chegou o momento de encarar a realidade onde estaria novamente na frente de Eliseu. Neste momento Eliseu dá uma palavra de repreensão ao seu assistente que já havia deixado a corrupção tomar conta do seu coração. Interessante que aquilo que é apropriado sem a devida legalidade deverá ser escondido, foi isto que o assistente fez com os setenta quilos de prata e duas mudas de roupas.
O mesmo se aplica nos dias de hoje quando é apresentado patrimônio além da receita e este é colocado em nome de terceiros para que não seja pego por algum órgão fiscalizador.
Fico impressionado como alguns acham simples sustentar uma construção de projetos suntuosos que nem ao menos serão funcionais, passarão setenta por cento do tempo fechado sem utilidade. Poderiam ser abertos para atender a população local com projetos educacionais e sociais com a finalidade de apresentar evangelho através destes meios , mas geralmente eles não existem.
Até quando a vaidade do nosso coração nos fará ignorar os princípios bíblicos e como nos desprender do material para investir nas pessoas? Será que como Eliseu teremos condição de ignorar o valor patrimonial e transformar este em instrumento de investimento em pessoas?
Sim ou não?
Ao longo do nosso ministério poderemos receber presença de "Naamãs" com presentes caros e significativos. O grande desafio será ter a mesma atitude de Eliseu em saber pesar a motivação da doação e estarmos prontos para rejeitar tais presentes sem perder o foco de colocar em prática o chamado. Ou, podemos ignorar esta sensibilidade e receber toda e qualquer oferta, pois quanto mais, melhor.
Todo momento ou tempo será tempo de receber? Pela instrução dada ao assistente, que não entendeu ou discerniu a motivação da doação, aprendemos que tem tempo de receber, e tempo de não receber.
Ao receber algo no tempo que não deveria ocasionou uma tragédia para o tempo presente do assistente e também para o futuro da sua família. A ambição pelas riquezas pode nos trazer marcas irreparáveis, que inclusive nossa descendência poderá também sofrer as consequências de um ato deliberado por um coração corrompido.
Como nos comportaríamos no lugar de Eliseu? Teremos condição de rejeitar uma proposta ou oferta milionária e estamos dispostos a pesar a motivação da doação ?
II Reis 5:26
Esta foi a palavra que Eliseu falou para Geazi, seu assistente de ministério.
Uma palavra difícil para orientar seu possível sucessor mesmo sabendo que a situação financeira e econômica do ministério de Eliseu não estava tão boa.
Aprendo nesta lição a importância em "pesar a motivação da doação", independentemente do valor desta. Se olharmos pelo aspecto financeiro a rejeição de Eliseu era quase uma "tolice', como poderia recusar uma oferta milionária para um ministério carente?
Nos versos anteriores podemos perceber Naamã insistindo para que Eliseu aceitasse, mas ele jura em Nome do Senhor que não aceitaria.
Setenta e dois quilos de ouro ultrapassariam hoje o valor de sete milhões de reais.
E nós, aceitaríamos tal valor ou recusaríamos? Ou até agradeceríamos numa exclamação: Nossa você não imagina o quanto eu estava orando para receber tão grande quantia!
Entendo a preocupação dos líderes em poder ter o sustento para si e para a obra, mas como "dividir" no momento presente a administração das almas e do patrimônio?
Eliseu quando recebe seu chamado estava administrando um patrimônio interessante e muito valioso por sinal: as doze juntas de bois. Ele não era um homem que não havia experimentado um bom momento, ele sabia o que era ter recursos. Após o reconhecimento do seu chamado ele se desfaz do patrimônio e oferece um "grande churrasco" para a população local (I Reis 19.21). Agora, diante do rico Naamã ele tem uma posição de recusa ao dizer: "Eu não aceitarei estes presentes". Fez isso pois pesou a motivação da doação.
Já seu assistente fica transtornado ao ver Eliseu rejeitando todo aquele valor. Ele quebra princípios, usa o nome ou crédito de Eliseu de forma imprópria e coloca seu plano em prática. Porém chegou o momento de encarar a realidade onde estaria novamente na frente de Eliseu. Neste momento Eliseu dá uma palavra de repreensão ao seu assistente que já havia deixado a corrupção tomar conta do seu coração. Interessante que aquilo que é apropriado sem a devida legalidade deverá ser escondido, foi isto que o assistente fez com os setenta quilos de prata e duas mudas de roupas.
O mesmo se aplica nos dias de hoje quando é apresentado patrimônio além da receita e este é colocado em nome de terceiros para que não seja pego por algum órgão fiscalizador.
Fico impressionado como alguns acham simples sustentar uma construção de projetos suntuosos que nem ao menos serão funcionais, passarão setenta por cento do tempo fechado sem utilidade. Poderiam ser abertos para atender a população local com projetos educacionais e sociais com a finalidade de apresentar evangelho através destes meios , mas geralmente eles não existem.
Até quando a vaidade do nosso coração nos fará ignorar os princípios bíblicos e como nos desprender do material para investir nas pessoas? Será que como Eliseu teremos condição de ignorar o valor patrimonial e transformar este em instrumento de investimento em pessoas?
Sim ou não?
Ao longo do nosso ministério poderemos receber presença de "Naamãs" com presentes caros e significativos. O grande desafio será ter a mesma atitude de Eliseu em saber pesar a motivação da doação e estarmos prontos para rejeitar tais presentes sem perder o foco de colocar em prática o chamado. Ou, podemos ignorar esta sensibilidade e receber toda e qualquer oferta, pois quanto mais, melhor.
Todo momento ou tempo será tempo de receber? Pela instrução dada ao assistente, que não entendeu ou discerniu a motivação da doação, aprendemos que tem tempo de receber, e tempo de não receber.
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