Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2009
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A importância e os perigos da geladeira
Abrir a geladeira é um gesto natural e espontâneo como outro qualquer, mas geralmente ele implica em algo mais, e tem uma causa que pode ser traduzida numa só palavra: curiosidade.
A gente nem sempre sabe o que tem lá dentro e por isto quer conferir para ver se encontra algo diferente e especial. Daí o gesto automático, quase imperceptível e rápido que fazemos. Não estou falando de crianças, quase sempre esfomeadas, vindas da rua, da escola, do jogo de bola ou de qualquer outra atividade. Falo de adultos, marmanjos que atacam a geladeira até de madrugada como se ali estivesse a solução para todos os seus problemas. E sempre encontramos alguma coisa para matar a nossa fome, ou a nossa curiosidade. Às vezes uma água gelada ou um suco, ou, quem sabe, uma fruta, ou um refrigerante já aberto e sem gás. E então devoramos com vontade, seja lá o que for.
Fico pensando numa casa onde não há geladeira. É um local triste, obscuro, quente e sem opção. Ali não há sonhos, não há poesia, não há prazer. Uma casa sem geladeira é apenas uma casa, um local inóspito e sem atrativos. As visitas chegam e se decepcionam, pois a dona da casa não pode oferecer uma água gelada, um doce, um suco ou um refrigerante. Numa casa pode faltar muita coisa, mas não pode faltar a magia e o charme que só a geladeira tem. No meio da conversa há que se ter algo mais para "molhar" as palavras, hidratar as idéias e irrigar os pensamentos. Enfim, de onde tirar a inspiração para dar continuidade ao assunto? Sem geladeira, a dona da casa não tem como oferecer um líquido gelado e mágico, capaz de fazer fluir os desejos e externar os anseios mais íntimos e especiais. Estou falando da água, a bebida mais consumida e de importância vital, e que não tem contra-indicação. E pode ser tomada sem moderação.
Abrir a geladeira é algo tão tentador que há pessoas que praticam esse gesto até na casa de outras pessoas. Que coisa feia? E depois não adianta pedir desculpas nem perdão! O que precisamos é controlar a curiosidade e não esquecermos da boa educação. Aliás, há muitas coisas que não devemos fazer em casa alheia. Eu poderia aqui enumerar várias, mas não é esta a minha proposta. Cada um faça a sua autocrítica. Mas todos nós somos passíveis desses pequenos deslizes. A vida vai aos poucos nos ensinando e nos moldando e nós aprendemos, ainda que muitas vezes de forma dolorosa. Isso tudo faz parte do aprendizado.
Parece brincadeira falar de geladeira, mas eu tenho certeza que o leitor que leu até aqui (e pretende ler até o final), enquanto lê, já se levantou, foi até a cozinha e abriu a geladeira -- ou, pelo menos, desejou faze-lo. É a força das palavras que acaba mexendo também com o nosso estômago. Tudo bem, não há nada de errado nisto, desde, claro, que a geladeira não esteja vazia. Se estiver, entenda isto como um aviso, um apelo que é feito para que da próxima vez tudo seja diferente e seja melhor. A alimentação é tão importante que pode se transformar num vício ao invés de ser apenas uma necessidade biológica ou um prazer.
A geladeira é fundamental numa casa, mas ela pode causar desvios de comportamento ou problemas físicos e estéticos como, por exemplo, a obesidade. Abrir a geladeira é algo extremamente tentador, mas faça-o de forma moderada, inteligente e com educação.
A gente nem sempre sabe o que tem lá dentro e por isto quer conferir para ver se encontra algo diferente e especial. Daí o gesto automático, quase imperceptível e rápido que fazemos. Não estou falando de crianças, quase sempre esfomeadas, vindas da rua, da escola, do jogo de bola ou de qualquer outra atividade. Falo de adultos, marmanjos que atacam a geladeira até de madrugada como se ali estivesse a solução para todos os seus problemas. E sempre encontramos alguma coisa para matar a nossa fome, ou a nossa curiosidade. Às vezes uma água gelada ou um suco, ou, quem sabe, uma fruta, ou um refrigerante já aberto e sem gás. E então devoramos com vontade, seja lá o que for.
Fico pensando numa casa onde não há geladeira. É um local triste, obscuro, quente e sem opção. Ali não há sonhos, não há poesia, não há prazer. Uma casa sem geladeira é apenas uma casa, um local inóspito e sem atrativos. As visitas chegam e se decepcionam, pois a dona da casa não pode oferecer uma água gelada, um doce, um suco ou um refrigerante. Numa casa pode faltar muita coisa, mas não pode faltar a magia e o charme que só a geladeira tem. No meio da conversa há que se ter algo mais para "molhar" as palavras, hidratar as idéias e irrigar os pensamentos. Enfim, de onde tirar a inspiração para dar continuidade ao assunto? Sem geladeira, a dona da casa não tem como oferecer um líquido gelado e mágico, capaz de fazer fluir os desejos e externar os anseios mais íntimos e especiais. Estou falando da água, a bebida mais consumida e de importância vital, e que não tem contra-indicação. E pode ser tomada sem moderação.
Abrir a geladeira é algo tão tentador que há pessoas que praticam esse gesto até na casa de outras pessoas. Que coisa feia? E depois não adianta pedir desculpas nem perdão! O que precisamos é controlar a curiosidade e não esquecermos da boa educação. Aliás, há muitas coisas que não devemos fazer em casa alheia. Eu poderia aqui enumerar várias, mas não é esta a minha proposta. Cada um faça a sua autocrítica. Mas todos nós somos passíveis desses pequenos deslizes. A vida vai aos poucos nos ensinando e nos moldando e nós aprendemos, ainda que muitas vezes de forma dolorosa. Isso tudo faz parte do aprendizado.
Parece brincadeira falar de geladeira, mas eu tenho certeza que o leitor que leu até aqui (e pretende ler até o final), enquanto lê, já se levantou, foi até a cozinha e abriu a geladeira -- ou, pelo menos, desejou faze-lo. É a força das palavras que acaba mexendo também com o nosso estômago. Tudo bem, não há nada de errado nisto, desde, claro, que a geladeira não esteja vazia. Se estiver, entenda isto como um aviso, um apelo que é feito para que da próxima vez tudo seja diferente e seja melhor. A alimentação é tão importante que pode se transformar num vício ao invés de ser apenas uma necessidade biológica ou um prazer.
A geladeira é fundamental numa casa, mas ela pode causar desvios de comportamento ou problemas físicos e estéticos como, por exemplo, a obesidade. Abrir a geladeira é algo extremamente tentador, mas faça-o de forma moderada, inteligente e com educação.
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