Palavra do leitor
- 06 de setembro de 2013
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A importância de uma faxina
Sábado geralmente é um daqueles dias que tiramos para colocar as coisas de casa em ordem, fazer supermercado, dar alguns telefonemas e manter os contatos, lavar o carro, banhar o cachorro, fazer uma boa faxina etc. Nestes dias, eu e minha esposa resolvemos fazer uma faxina naquele quartinho da casa onde normalmente guardamos aquelas coisas que não cabem em nenhum outro lugar da casa, que parecem nos incomodar, mas que por algum motivo não conseguimos nos livrar delas, por enquanto.
É necessário um dia de faxina para que possamos, enfim, dar um destino mais adequado a essas coisas, e quase sempre o destino é o lixo. E aí vemos, com uma certa surpresa e espanto, a quantidade de itens secundários que guardamos ao longo dos dias, meses e anos. Ficamos atônitos diante de tanta tralha, são papéis que não sabemos mais para que servem, objetos que compramos de forma desnecessária, itens que no fundo não fariam nenhuma diferença em nossas casas. Coisas, coisas, coisas...
Diante da montanha de lixo que se avolumava diante de mim, parei por alguns instantes e refleti sobre minha vida, sobre nossas vidas. A comparação foi inevitável: quanto lixo, quantas coisas fúteis adquirimos e guardamos ao longo de nossa curta existência. Quantos acessórios vamos pendurando na nossa caminhada, quanta falta de essencialidade, estamos “cheios de vazios”. Quantas conversas infundadas, filmes, livros e revistas sem sentido, quantas idas ao shopping só para ver uma vitrine ou comprar o eletrônico de última geração que nosso vizinho já comprou. Quantos produtos, promoções. Quanto vazio. Quanta efemeridade.
E assim, vamos ajuntando coisas, hábitos, costumes que ao longo do tempo se transformam nas nossas montanhas de lixo pessoais. Na nossa mente e no nosso coração vão se formando verdadeiros castelos de coisas que nos levam a lugar nenhum e muitas vezes só alimentam nosso orgulho e nossa ambição, pecados cada vez mais idolatrados nos nossos dias de Pós-modernidade. Precisamos urgentemente de uma faxina para limpar os cantos mais recônditos do nosso coração, para eliminar o lixo que está apodrecendo nossa mente e cegando nossa visão, e assim, prepararmos um espaço para o novo, para enchermos o quarto, a casa com aquilo que realmente interessa, que constrói, com o que de fato pode nos fazer falta e nos ajudar a encontrar o outro, a Deus e principalmente, a nós mesmos, pois, com tanto lixo ao nosso derredor fica difícil ver o essencial. E o essencial, já dizia o grande escritor-poeta Exupéry, é invisível aos olhos, só se ver bem com o coração.
Como é difícil, eu admito, aceitarmos que precisamos de uma faxina, de um renovo, de uma reforma. Como é fácil ver somente o pecado do outro. Jesus nos desmascara e nos exorta quando diz em Mateus 7.5: Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão. Como é urgente fazermos ou deixarmos Deus fazer uma faxina em nossas vidas, em nossos conceitos, perspectivas, sonhos, projetos...Quanto lixo temos carregado em nossa caminhada, quantos megabites de impurezas e ilicitudes no HD do nosso coração, quanto peso temos colocado sobre nossos ombros. Quantos quartinhos escuros esbarrotados de sentimentos egocêntricos em nosso interior precisam ser escrutados. Precisamos ser lavados, desintoxicados de nós mesmos.
Portanto, ao fazer sua faxina sabática pense nas coisas que precisam ser alijadas do seu interior, do lixo que precisa ser posto para fora. Num coração limpo, saudável, Deus poderá fazer muito mais com e nas nossas vidas. Com humildade e sabedoria peçamos a Ele que nos “lave completamente da nossa iniquidade e nos purifique do nosso pecado”. E assim ficaremos “mais alvo do que a neve”. Salmo 51: 2 e7.
É necessário um dia de faxina para que possamos, enfim, dar um destino mais adequado a essas coisas, e quase sempre o destino é o lixo. E aí vemos, com uma certa surpresa e espanto, a quantidade de itens secundários que guardamos ao longo dos dias, meses e anos. Ficamos atônitos diante de tanta tralha, são papéis que não sabemos mais para que servem, objetos que compramos de forma desnecessária, itens que no fundo não fariam nenhuma diferença em nossas casas. Coisas, coisas, coisas...
Diante da montanha de lixo que se avolumava diante de mim, parei por alguns instantes e refleti sobre minha vida, sobre nossas vidas. A comparação foi inevitável: quanto lixo, quantas coisas fúteis adquirimos e guardamos ao longo de nossa curta existência. Quantos acessórios vamos pendurando na nossa caminhada, quanta falta de essencialidade, estamos “cheios de vazios”. Quantas conversas infundadas, filmes, livros e revistas sem sentido, quantas idas ao shopping só para ver uma vitrine ou comprar o eletrônico de última geração que nosso vizinho já comprou. Quantos produtos, promoções. Quanto vazio. Quanta efemeridade.
E assim, vamos ajuntando coisas, hábitos, costumes que ao longo do tempo se transformam nas nossas montanhas de lixo pessoais. Na nossa mente e no nosso coração vão se formando verdadeiros castelos de coisas que nos levam a lugar nenhum e muitas vezes só alimentam nosso orgulho e nossa ambição, pecados cada vez mais idolatrados nos nossos dias de Pós-modernidade. Precisamos urgentemente de uma faxina para limpar os cantos mais recônditos do nosso coração, para eliminar o lixo que está apodrecendo nossa mente e cegando nossa visão, e assim, prepararmos um espaço para o novo, para enchermos o quarto, a casa com aquilo que realmente interessa, que constrói, com o que de fato pode nos fazer falta e nos ajudar a encontrar o outro, a Deus e principalmente, a nós mesmos, pois, com tanto lixo ao nosso derredor fica difícil ver o essencial. E o essencial, já dizia o grande escritor-poeta Exupéry, é invisível aos olhos, só se ver bem com o coração.
Como é difícil, eu admito, aceitarmos que precisamos de uma faxina, de um renovo, de uma reforma. Como é fácil ver somente o pecado do outro. Jesus nos desmascara e nos exorta quando diz em Mateus 7.5: Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão. Como é urgente fazermos ou deixarmos Deus fazer uma faxina em nossas vidas, em nossos conceitos, perspectivas, sonhos, projetos...Quanto lixo temos carregado em nossa caminhada, quantos megabites de impurezas e ilicitudes no HD do nosso coração, quanto peso temos colocado sobre nossos ombros. Quantos quartinhos escuros esbarrotados de sentimentos egocêntricos em nosso interior precisam ser escrutados. Precisamos ser lavados, desintoxicados de nós mesmos.
Portanto, ao fazer sua faxina sabática pense nas coisas que precisam ser alijadas do seu interior, do lixo que precisa ser posto para fora. Num coração limpo, saudável, Deus poderá fazer muito mais com e nas nossas vidas. Com humildade e sabedoria peçamos a Ele que nos “lave completamente da nossa iniquidade e nos purifique do nosso pecado”. E assim ficaremos “mais alvo do que a neve”. Salmo 51: 2 e7.
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