A imortalidade de Israel - parte 2

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A história do evangelho no Brasil, não está limitada nos cem anos do pentecostes (como muitos pensam), e sim, remonta uma data bem significada, desde 1.555. É de lamentar que muitos evangélicos desconhecem este documentário histórico da igreja de Cristo em terras brasileiras. (abordaremos este assunto oportunamente). Opressão, perseguição e morte aconteceram.

Assim como muito evangélicos desconhecem o princípio da evangelização em nossa Pátria, desconhecem também, a fascinante história do povo judeu; tal qual, sinteticamente, estou relembrando. Oro, para que a nossa palavra não se torne uma tempestade de especulação, mas sim, despertar corações a amarem profundamente a Nação escolhida por Deus, pela qual veio Salvador.

Depois que Deus escolheu a Abraão e prometeu que daria a seus filhos uma terra para habitarem, seus descendentes vão para o Egito, fugindo da fome que assolava a terra naqueles dias, ali se tornaram uma grande nação. Depois a situação muda, e eles passam a viver em escravidão, então, sob a liderança de Moisés, fogem dali, para finalmente, sob a direção de Josué, conquistarem a terra de Canaã, que o Senhor os havia prometido, e que passa ser a sua pátria.

Na trajetória para Canaã, Deus lhes dá a sua Palavra e um código moral, os Dez Mandamentos e o Pentateuco. Por intermédio de Moisés, Deus deixa bem claro para eles que, se obedecessem à sua palavra, ele os abençoaria, mas, se a desobedecessem, iriam receber os castigos do Todo Poderoso. Este pacto que ele fez com o povo está documentado no livro de Deuteronômio no A.T. Leia esse impressionante documento. (a) -“Se atentamente ouvires a voz do Senhor teu Deus,...” Dt 28. 1 -22 - (b) – 28. 32 -37 - (c) – 28. 43 -47 – (d) – 28. 49 -53 - (e) – 28. 58 -68) e 29.1.

O trágico círculo vicioso. Quando o povo desobedecia às leis de Deus, vinha o castigo, que era seguido de arrependimento e do prometido socorro divino, desobediência novamente, e assim por diante, num círculo contínuo. A nação sempre estava em declínio espiritual – e também moral, econômico etc. Por fim, o povo escolhido foi divido em duas nações – as dez tribos, Israel, ao norte, e as duas tribos de Judá, ao sul. As duas nações viveram lado a lado durante duzentos anos, muitas vezes guerreando entre si, e outras, com nações vizinhas.

O descaso da nação para com coisas de Deus, que em Israel era pior que em Judá, aumentou tanto, que finalmente lhe sobreveio o castigo divino, de modo que Israel, como nação, foi totalmente destruída, e o povo foi levado para o cativeiro, de onde retornaria depois de muito anos. Judá, o reino do sul, também experimentou o castigo de Deus por causa de seus pecados, sendo mais tarde conquistado por uma sucessão de povos inimigos embora tivesse podido permanecer na sua própria terra.

Por volta do ano 140 A.C., houve, durante curto período de tempo, um estado judeu na Palestina, sob a liderança dos macabeus. Mas este foi aniquilado quando o exercito do Império Romano conquistaram todo o mundo conhecido da época, inclusive Judá.

Durante o ministério de Jesus Cristo, que viveu e foi crucificado e ressuscitado, o país se achava sob o domínio romano, o Mestre acrescentou algumas profecias relativas a Israel em (Lc 21. 20 – 24). As mesmas se cumpriram literalmente no ano 70 A.D. – Tito esmagou brutalmente os judeus, crucificando centenas de milhares e vendeu como escravos outros milhares, destruindo totalmente a cidade de Jerusalém arrasando o templo com fogo

Um grupo de cerca de mil judeus, entre soldados, mulheres e crianças tentaram resistir a força de Roma, entrincheirados em uma pequena fortaleza em Masada, situada no deserto. Mas, esta heróica comunidade também caiu nas mãos dos romanos no ano 100 A.D., e assim Israel deixou de existir como nação.

O povo foi disperso entre as nações do mundo. A terra pátria ficou em ruínas, sob o controle de estranhos, exatamente como Deus dissera.

Mas o milagre de sua preservação é garantido por Deus [...]

MCM – Missão Cristo é o Mesmo
Desde 1979, intercedendo pelos países
De alto risco para o evangelho.

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Opinião do leitor