Palavra do leitor
- 29 de abril de 2009
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A igreja que cresce (apesar...)
"Podem nos matar, torturar, condenar, reduzir-nos a pó... Quanto mais vocês nos massacram, mais nós crescemos; a semente é o sangue dos cristãos" (Tertuliano).
"A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número" (Atos 9. 31).
Quando falamos "igreja", não estamos nos referindo, necessariamente, a instituições humanas; humanas porque formadas de pessoas, que se unem para cultuar a Deus.
Quando dizemos "igreja", não estamos, necessariamente, fazendo alusão a prédios suntuosos ou simples, nem capelas, nem catedrais, que abrigam fiéis que se encontram para celebrar a Cristo, e Cristo ressuscitado.
Não se trata de fazer apologia contrária à "igreja instituição" e ou à "igreja prédio". São necessárias. Nem tampouco estamos defendendo que a prática da fé deva ser realizada individualmente, no "cada um por si".
Estivéssemos defendendo a tese da não realização de cultos em um local separado para tal, na realidade estaríamos desobedecendo à Palavra de Deus, a Bíblia, que nos exorta a não deixarmos de congregar-nos.
"Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima" (Hebreus 10. 25).
Fóssemos apologistas do “individualismo” no viver e na prática do Evangelho, seríamos desobedientes em relação à Oração Sacerdotal feita por Jesus, solicitando ao Pai que os seus seguidores [os cristãos] fossem um com Ele, como Ele e o Pai são um (João 17. 21).
A igreja, à qual estamos nos aludindo, é o Corpo de Cristo, membros individuais, independendo de “denominações”, que se juntam para formar o todo, cuja cabeça é Jesus.
Cada membro [órgãos, ossos, músculos, tendões, etc.] tem no corpo [Igreja] a sua função (I Coríntios 12), o que é chamado e conhecido como "dom espiritual".
O cristianismo, considerando essa visão de Corpo de Cristo, cresce apesar das intempéries, apesar das perseguições, naquela época e em todos os séculos que se seguiram, até hoje, apesar das nossas limitações humanas.
Tertuliano, ao dizer que a igreja cresce "porque a semente é o sangue dos cristãos", está levando em consideração a questão da perseguição forte e constante que os seguidores de Jesus encontraram desde a primeira hora.
Os seguidores de Jesus eram levados às arenas para diversão do povo e, principalmente, dos governantes e seus súditos. Sofriam eles enormes dores físicas, mas continuavam louvando e cultuando ao Senhor até à morte.
Isso levou as pessoas não cristãs a se admirarem de tamanha fé, a ponto de morrerem por esse Nome grandioso, que é o nome de Jesus de Nazaré, único e suficiente Salvador, Senhor e Mediador (I Timóteo 2. 5) entre Deus e os homens.
A estupefação, diante de tão grandiosa fé, conduzia os incréus a se converterem a Jesus, ao Cristianismo.
Então, das poucas dezenas de seguidores, o que antes era chamado de "seita" (Atos 24. 14), agora somos em torno de dois bilhões e duzentos milhões de pessoas, um terço da humanidade viva.
Quando das primeiras dificuldades, dos iniciantes sofrimentos, mas terrível perseguição, Gamaliel disse que o "movimento" [obra], se fosse de Deus, prosperaria; caso não fosse, pereceria (Atos 5. 38-39).
Cerca de dois mil anos se passaram, e a fé em Jesus, baseada sim no sangue de Cristo, derramado em nosso favor, não só prevaleceu, como cresceu numericamente, em que pese ainda haver perseguição aos que professam o nome de Cristo em várias nações (Vide classificação de países que perseguem os cristãos em www.portasabertas.org.br).
A igreja instituição cresce apesar da nossa fragilidade. Ela cresce apesar da nossa imobilidade; ela cresce apesar da nossa incredulidade [pequena fé, conforme Mateus 6. 30].
A igreja corpo de Cristo cresce através da força (Poder) de ação da Graça. Ela cresce através do mover do Espírito Santo; ela cresce mediante a fé exclusiva no Senhor Jesus, por paradoxal que possa parecer com o que afirmamos no parágrafo anterior.
Mas, para a segunda vinda de Jesus, anunciada por Ele próprio, assim como pelos profetas que falaram em nome do Pai, ainda falta "alguém" entrar (muitos) para a família (João 1. 12) de Deus.
Alcançada a vontade de Deus, quanto a isso, a Igreja estar completa, e estamos vivendo os dias do fim, e Jesus virá em glória para buscar a sua Igreja [convertidos a Jesus], para o encontro com Ele, nos ares, entre nuvens, o que é, biblicamente, chamado de "arrebatamento" (I Tessalonicenses 4. 17).
"Maranata! [Ora vem Senhor Jesus!].
www.sefiel.com.br
"A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número" (Atos 9. 31).
Quando falamos "igreja", não estamos nos referindo, necessariamente, a instituições humanas; humanas porque formadas de pessoas, que se unem para cultuar a Deus.
Quando dizemos "igreja", não estamos, necessariamente, fazendo alusão a prédios suntuosos ou simples, nem capelas, nem catedrais, que abrigam fiéis que se encontram para celebrar a Cristo, e Cristo ressuscitado.
Não se trata de fazer apologia contrária à "igreja instituição" e ou à "igreja prédio". São necessárias. Nem tampouco estamos defendendo que a prática da fé deva ser realizada individualmente, no "cada um por si".
Estivéssemos defendendo a tese da não realização de cultos em um local separado para tal, na realidade estaríamos desobedecendo à Palavra de Deus, a Bíblia, que nos exorta a não deixarmos de congregar-nos.
"Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima" (Hebreus 10. 25).
Fóssemos apologistas do “individualismo” no viver e na prática do Evangelho, seríamos desobedientes em relação à Oração Sacerdotal feita por Jesus, solicitando ao Pai que os seus seguidores [os cristãos] fossem um com Ele, como Ele e o Pai são um (João 17. 21).
A igreja, à qual estamos nos aludindo, é o Corpo de Cristo, membros individuais, independendo de “denominações”, que se juntam para formar o todo, cuja cabeça é Jesus.
Cada membro [órgãos, ossos, músculos, tendões, etc.] tem no corpo [Igreja] a sua função (I Coríntios 12), o que é chamado e conhecido como "dom espiritual".
O cristianismo, considerando essa visão de Corpo de Cristo, cresce apesar das intempéries, apesar das perseguições, naquela época e em todos os séculos que se seguiram, até hoje, apesar das nossas limitações humanas.
Tertuliano, ao dizer que a igreja cresce "porque a semente é o sangue dos cristãos", está levando em consideração a questão da perseguição forte e constante que os seguidores de Jesus encontraram desde a primeira hora.
Os seguidores de Jesus eram levados às arenas para diversão do povo e, principalmente, dos governantes e seus súditos. Sofriam eles enormes dores físicas, mas continuavam louvando e cultuando ao Senhor até à morte.
Isso levou as pessoas não cristãs a se admirarem de tamanha fé, a ponto de morrerem por esse Nome grandioso, que é o nome de Jesus de Nazaré, único e suficiente Salvador, Senhor e Mediador (I Timóteo 2. 5) entre Deus e os homens.
A estupefação, diante de tão grandiosa fé, conduzia os incréus a se converterem a Jesus, ao Cristianismo.
Então, das poucas dezenas de seguidores, o que antes era chamado de "seita" (Atos 24. 14), agora somos em torno de dois bilhões e duzentos milhões de pessoas, um terço da humanidade viva.
Quando das primeiras dificuldades, dos iniciantes sofrimentos, mas terrível perseguição, Gamaliel disse que o "movimento" [obra], se fosse de Deus, prosperaria; caso não fosse, pereceria (Atos 5. 38-39).
Cerca de dois mil anos se passaram, e a fé em Jesus, baseada sim no sangue de Cristo, derramado em nosso favor, não só prevaleceu, como cresceu numericamente, em que pese ainda haver perseguição aos que professam o nome de Cristo em várias nações (Vide classificação de países que perseguem os cristãos em www.portasabertas.org.br).
A igreja instituição cresce apesar da nossa fragilidade. Ela cresce apesar da nossa imobilidade; ela cresce apesar da nossa incredulidade [pequena fé, conforme Mateus 6. 30].
A igreja corpo de Cristo cresce através da força (Poder) de ação da Graça. Ela cresce através do mover do Espírito Santo; ela cresce mediante a fé exclusiva no Senhor Jesus, por paradoxal que possa parecer com o que afirmamos no parágrafo anterior.
Mas, para a segunda vinda de Jesus, anunciada por Ele próprio, assim como pelos profetas que falaram em nome do Pai, ainda falta "alguém" entrar (muitos) para a família (João 1. 12) de Deus.
Alcançada a vontade de Deus, quanto a isso, a Igreja estar completa, e estamos vivendo os dias do fim, e Jesus virá em glória para buscar a sua Igreja [convertidos a Jesus], para o encontro com Ele, nos ares, entre nuvens, o que é, biblicamente, chamado de "arrebatamento" (I Tessalonicenses 4. 17).
"Maranata! [Ora vem Senhor Jesus!].
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