Palavra do leitor
- 11 de maio de 2009
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A "igreja primitiva"
Atos 2: 42-47
Muitas vezes aprendemos e lemos que o objetivo da nossa comunidade, da nossa galera é olhar para a igreja primitiva e buscar inspiração nela para a nossa tribo.
Interessante é que romantizamos muito as coisas e olhamos para a igreja de Atos e achamos que ela era perfeita, que lá tudo dava certo, que um dia verdadeiramente seremos iguais a ela.
Na verdade, precisamos primeiramente saber o que é que chamamos de igreja primitiva.
Qual igreja primitiva?
A igreja de Corinto?
A igreja que o filho traía o pai com a madrasta?
A igreja que fulminava quem lhe traía?
Temos que perceber que somos seres humanos e que somos pecadores. Não somos perfeitos e buscamos em Cristo restauração para nossas limitações.
Quando projetamos a igreja primitiva, a igreja do século primeiro como perfeita e como alvo a ser alcançado em nossos projetos de comunidade, estamos na verdade buscando algo que está fora da nossa realidade, estamos projetando nossa caminhada em comunidade para algo que não existiu em termos de perfeição e modelo.
Olhamos para nosso grupo e pensamos algo do tipo: um dia seremos uma galera perfeita
igual a "igreja primitiva".
Lidamos muito mal com quem está em processo de restauração de vida. Sem querer nos sentimos "superiores" por estar em uma posição menos desconfortável e muitas vezes exterminamos das nossas relações alguém que não se adéqua ao perfil da nossa "comunidade perfeita".
Temos que perceber que nossa galera, nossa tribo cristã não é perfeita e que em Cristo devemos buscar sim transformar sua vida, seus valores mas devemos perceber que esse processo leva tempo e que temos que ser os braços e mãos de Cristo em todos os momentos da vida dos que estão conosco na caminhada.
Não devemos julgar nem condenar aqueles que estão em processo de restauração, nem devemos ser cúmplices deles nas transgressões. Devemos amá-los.
Que a "igreja primitiva" não seja uma "arma" com a qual apontamos em direção a nossa galera como forma de denunciar ou julgar a sua caminhada comparando com algo que era tão limitado e imperfeito como a nossa tribo é.
www.carlosbz.blogspot.com
Muitas vezes aprendemos e lemos que o objetivo da nossa comunidade, da nossa galera é olhar para a igreja primitiva e buscar inspiração nela para a nossa tribo.
Interessante é que romantizamos muito as coisas e olhamos para a igreja de Atos e achamos que ela era perfeita, que lá tudo dava certo, que um dia verdadeiramente seremos iguais a ela.
Na verdade, precisamos primeiramente saber o que é que chamamos de igreja primitiva.
Qual igreja primitiva?
A igreja de Corinto?
A igreja que o filho traía o pai com a madrasta?
A igreja que fulminava quem lhe traía?
Temos que perceber que somos seres humanos e que somos pecadores. Não somos perfeitos e buscamos em Cristo restauração para nossas limitações.
Quando projetamos a igreja primitiva, a igreja do século primeiro como perfeita e como alvo a ser alcançado em nossos projetos de comunidade, estamos na verdade buscando algo que está fora da nossa realidade, estamos projetando nossa caminhada em comunidade para algo que não existiu em termos de perfeição e modelo.
Olhamos para nosso grupo e pensamos algo do tipo: um dia seremos uma galera perfeita
igual a "igreja primitiva".
Lidamos muito mal com quem está em processo de restauração de vida. Sem querer nos sentimos "superiores" por estar em uma posição menos desconfortável e muitas vezes exterminamos das nossas relações alguém que não se adéqua ao perfil da nossa "comunidade perfeita".
Temos que perceber que nossa galera, nossa tribo cristã não é perfeita e que em Cristo devemos buscar sim transformar sua vida, seus valores mas devemos perceber que esse processo leva tempo e que temos que ser os braços e mãos de Cristo em todos os momentos da vida dos que estão conosco na caminhada.
Não devemos julgar nem condenar aqueles que estão em processo de restauração, nem devemos ser cúmplices deles nas transgressões. Devemos amá-los.
Que a "igreja primitiva" não seja uma "arma" com a qual apontamos em direção a nossa galera como forma de denunciar ou julgar a sua caminhada comparando com algo que era tão limitado e imperfeito como a nossa tribo é.
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