Palavra do leitor
- 30 de abril de 2012
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A Igreja e as utopias possíveis
"Buscamos uma revolução espiritual ou uma mudança na trajetória do papel da igreja em favor do ser humano e isto envolve todos os cenários da vida; caso venhamos escolher pela primeira, permaneceremos numa interpretação fragmentária e ambígua e, em direção oposta, alcançaremos o autêntico e salutar compromisso a ser assumido pro cada cristão."
A epistola direcionada aos cristãos pertencentes a comunidade de Efeso serve de uma instigante elucubração a efeito de revermos não somente o papel da Igreja.
Em outras palavras, aceitarmos o desafio e nos colocarmos, sem qualquer estado de comiseração e flagelo, na analise da nossa participação, diante de uma geração escasseada, para não dizer vitimada por um estado de decadência abissal, de uma espiritualidade, de uma ética e de uma sanidade emocional.
Diga – se de passagem, torna – se de bom alvitre discernir, quando aludo a nomenclatura objetiva um desvencilhar frontal e peremptório do organismo institucional emaranhado a percepção ortodoxa, de ritualismos, de protocolos e de ditames a ser seguido.
Digo isso, em função de ir aos meandros de Apocalipse 03. 07 a 13, conseguimos definir e descrever os itinerários não da igreja ideal, porque nos faz sucumbir em fantasias, em delírios, em porfias, em movimentos sectários e humanofóbicos.
Diametralmente oposto, trago a tona a igreja das utopias possíveis, suscetível as suas fragilidades, aos seus períodos de tensões e turbações, a par de que se encontra numa realidade secularizada, individualista, utilitarista e, cada vez mais, descartadora do senso de responsabilidade entre o eu e o próximo.
A grosso modo, preconizo e evoco uma defesa ferrenha e aguerrida pela igreja estigmatizada por uma postura de levar cada cristão ao discipulado, ao serviço, a ser útil ou benéfico.
Evidentemente, essas palavras soam e verberam numa estampada falácia; precipuamente, ao nos defrontarmos com as vertentes evangélicas do sucesso, das megacorporações eclesiásticas, dos ícones pastorais e apresentadores da vertente evangélica midiática, da fé delimitada a uma ideologia da oferta e da procura, de uma adaptação do púlpito a um discurso mais inclinado a açular as volições e os desideratos e lançar o ethos, a transcendência e as inspiração humana para as cisternas de palavrórios inúteis.
Afinal de contas, quem quer ouvir uma temática aportada a tornar as pessoas livres a fim de se aprofundarem no discipulado regido por ações e palavras de efeitos práticos?
Nesse contexto de pontiagudas ponderações, adentramos nas páginas da comunidade de Filadélfia e extrairemos a igreja e suas utopias possíveis, nada idílicas, nada estúpidas, nada lúgubres, nada hilárias, nada vergonhosas, nada vexatórias.
Simplesmente, a igreja incumbida de ensinar a relevância de cada um se complementa no outro. Atentemos para o versículo 08 e comprovaremos uma igreja comprometida a efetuar o trabalho da salvação, da cura do ser, conforme podemos corroborar em Isaías 53.11.
A Igreja submetida ao siga – me, sem as censuras das pechas da religiosidade manipuladora e hipócrita (por onde as pessoas são fomentadas a permanecerem no anonimato e equidistante de assumirem o seu papel na história da qual são e faz parte).
Sem pestanejar, a Igreja e suas utopias possíveis reconhece uma vital necessidade de ser orquestrada pela dependência e irradiar isso na interdependência da comunhão forjada em Cristo (I Coríntios 03.08; I Coríntios 15.58; II Coríntios 11.27,28; II Tessalonicenses 02.09, na Cruz, cada um de nós nascemos na Cruz de Cristo; a Igreja de Filadélfia não tinha as características do Judaísmo atordoador; opostamente, valia – se da oração, adoração, meditação desafiadora da palavra e todas essas manifestações concebíveis na comunhão espiritual).
Presumidamente, a Igreja e as utopias possíveis trilha pela via da doação, simbolizada por um se colocar ao lado do outro, tem uma singular e profunda percepção de companheirismo, de usar a via do diálogo e do recomeçar, Romanos 13.08 e 14.
A epistola direcionada aos cristãos pertencentes a comunidade de Efeso serve de uma instigante elucubração a efeito de revermos não somente o papel da Igreja.
Em outras palavras, aceitarmos o desafio e nos colocarmos, sem qualquer estado de comiseração e flagelo, na analise da nossa participação, diante de uma geração escasseada, para não dizer vitimada por um estado de decadência abissal, de uma espiritualidade, de uma ética e de uma sanidade emocional.
Diga – se de passagem, torna – se de bom alvitre discernir, quando aludo a nomenclatura objetiva um desvencilhar frontal e peremptório do organismo institucional emaranhado a percepção ortodoxa, de ritualismos, de protocolos e de ditames a ser seguido.
Digo isso, em função de ir aos meandros de Apocalipse 03. 07 a 13, conseguimos definir e descrever os itinerários não da igreja ideal, porque nos faz sucumbir em fantasias, em delírios, em porfias, em movimentos sectários e humanofóbicos.
Diametralmente oposto, trago a tona a igreja das utopias possíveis, suscetível as suas fragilidades, aos seus períodos de tensões e turbações, a par de que se encontra numa realidade secularizada, individualista, utilitarista e, cada vez mais, descartadora do senso de responsabilidade entre o eu e o próximo.
A grosso modo, preconizo e evoco uma defesa ferrenha e aguerrida pela igreja estigmatizada por uma postura de levar cada cristão ao discipulado, ao serviço, a ser útil ou benéfico.
Evidentemente, essas palavras soam e verberam numa estampada falácia; precipuamente, ao nos defrontarmos com as vertentes evangélicas do sucesso, das megacorporações eclesiásticas, dos ícones pastorais e apresentadores da vertente evangélica midiática, da fé delimitada a uma ideologia da oferta e da procura, de uma adaptação do púlpito a um discurso mais inclinado a açular as volições e os desideratos e lançar o ethos, a transcendência e as inspiração humana para as cisternas de palavrórios inúteis.
Afinal de contas, quem quer ouvir uma temática aportada a tornar as pessoas livres a fim de se aprofundarem no discipulado regido por ações e palavras de efeitos práticos?
Nesse contexto de pontiagudas ponderações, adentramos nas páginas da comunidade de Filadélfia e extrairemos a igreja e suas utopias possíveis, nada idílicas, nada estúpidas, nada lúgubres, nada hilárias, nada vergonhosas, nada vexatórias.
Simplesmente, a igreja incumbida de ensinar a relevância de cada um se complementa no outro. Atentemos para o versículo 08 e comprovaremos uma igreja comprometida a efetuar o trabalho da salvação, da cura do ser, conforme podemos corroborar em Isaías 53.11.
A Igreja submetida ao siga – me, sem as censuras das pechas da religiosidade manipuladora e hipócrita (por onde as pessoas são fomentadas a permanecerem no anonimato e equidistante de assumirem o seu papel na história da qual são e faz parte).
Sem pestanejar, a Igreja e suas utopias possíveis reconhece uma vital necessidade de ser orquestrada pela dependência e irradiar isso na interdependência da comunhão forjada em Cristo (I Coríntios 03.08; I Coríntios 15.58; II Coríntios 11.27,28; II Tessalonicenses 02.09, na Cruz, cada um de nós nascemos na Cruz de Cristo; a Igreja de Filadélfia não tinha as características do Judaísmo atordoador; opostamente, valia – se da oração, adoração, meditação desafiadora da palavra e todas essas manifestações concebíveis na comunhão espiritual).
Presumidamente, a Igreja e as utopias possíveis trilha pela via da doação, simbolizada por um se colocar ao lado do outro, tem uma singular e profunda percepção de companheirismo, de usar a via do diálogo e do recomeçar, Romanos 13.08 e 14.
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