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Palavra do leitor

A hora e o lugar da missão

Vez por outra, falo a respeito do impacto que teve sobre mim a leitura de algumas biografias missionárias. Depois dessas leituras, passei a dar uma atenção toda especial aos testemunhos missionários. Cheguei a imaginar que também eu poderia um dia ser um. E imaginava o que deveria fazer para me qualificar para tanto.

Depois de ler avidamente sobre o assunto, passei uma temporada na FTBSP estudando missiologia. E foi lá, ao manter contato com professores-missionários (em especial a Dra. Lois Mckinney, o Pr. Ken Flurry e o Pr. Jarbas Ferreira), que me dei conta de que nutria uma visão completamente equivocada do que significava ser um missionário.

Eu imaginava que poderia ser um missionário depois de um certo período de preparo e num lugar distante. Enquanto isso, deveria manter-me quieto no meu canto, contribuindo de modo mais ou menos descompromissado com a igreja, porque, afinal, ainda não tinha chegado o tempo de cumprir a vocação. Assim me comportei durante algum tempo.

Mais ou menos na mesma época em que estava na Teológica, ouvi um podcast com o Pr. Ariovaldo Ramos, em que ele disse uma frase de que nunca mais me esqueci: “Quer envolver-se na missão? Envolva-se com pessoas engajadas na missão!”

Tudo o que eu me lembro dessa palavra é essa frase. Mas obedeci. E isso foi suficiente para que eu aprendesse algumas coisas:

1) A hora e o lugar da missão é sempre aqui e agora:
Não se adia a vocação. Ainda que um dia sejamos enviados para outro lugar, lá também será o nosso “aqui” e “agora”.

2) Recebemos a capacitação do Senhor ENQUANTO trabalhamos.
Quem me conhece sabe que eu seria a última pessoa a desdenhar do estudo e da reflexão como forma de preparo para o exercício do ministério; mas esse desejo de preparar-nos não pode ser justificativa para a nossa inatividade.

3) É necessário tomar consciência dos dons e talentos que o Senhor nos deu.
Por incrível que pareça, no Reino, há espaço para pessoas exatamente com o seu perfil! Você pode ser um eletricista para a Glória de Deus. Você pode ser um faxineiro para a Glória de Deus. Você pode ser um cabeleireiro para a Glória de Deus. A lista prosseguiria. Coloque nela aquilo que você faz e coloque esses talentos à disposição do Senhor.

4) Não existe missão sem exposição.
Todo missionário está vulnerável. Não pense que missionários são uma categoria especial de crentes. Não são! Mas certamente são pessoas que um dia pediram ao Senhor mais amor e menos medo.

5) A obra não é nossa.
Muito do temor que temos se deve ao fato de imaginarmos que há muito que fazer; que não temos todas as respostas; que não sabemos falar; que isso e que aquilo. No final das contas, o que o Senhor espera de nós é disposição. Ele mesmo nos capacita: seja levantando pessoas que invistam em nossas vidas, seja nos dando a motivação necessária para estudar, seja abrindo nossos olhos para tirarmos lições de nossas próprias experiências, seja com um influxo da Graça em nós.

Essas ideias ainda estão bastante incipientes em minha mente. É provável que daqui algum tempo elas sejam mais bem desenvolvidas e/ou corrigidas. Por ora, é assim que pretendo viver. E convido você a fazer o mesmo.
São Paulo - SP
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