Palavra do leitor
- 09 de fevereiro de 2010
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A hora de pedir ajuda
Há uma onda de orientações afirmando que as pessoas que possuem problemas de compulsão (seja em que área for), devem procurar ajuda. Tudo fundamentado em estatísticas e versículos bíblicos enfatizando o quanto é importante que não sejamos dominados por coisa alguma. Porém, qual é a hora certa de pedir ajuda?
É como se houvesse uma linha imaginária separando os que precisam de auxílio daqueles que conseguirão resolver seus problemas por conta própria. E consideramos comos os mais fracos aqueles que estão além do limite controlável da compulsão. Porém, é difícil encontrar alguém que adquire por si só a capacidade de discernir que já está do outro lado. A maioria de nós prefere dizer que bebe socialmente, toma apenas uns remedinhos sem receita, fuma apenas um cigarrinho de vez em quando, admiramos a beleza da criação nas fotos pornográficas que pulam na nossa frente todos os dias… e que mal há nisso?
O mal está em nossas excessivas tentativas de obter controle sobre aquilo que é incontrolável. Nossa carne grita, nosso desejos se tornam indomáveis e, naturalmente, cedemos. Não importa se em pequenas ou grandes coisas. Todos cedemos às compulsões da carne em algum nível. Não há de fato nem um justo sequer. Mas… há uma esperança!
Ao invés de nos segregarmos em dois grupos (os santos e os pecadores), devemos renunciar completamente ao falso controle que temos sob nossa conduta. Quanto mais uma pessoa se aproxima de Jesus, naturalmente deveria caminhar para uma maior exposição. Por isso é absolutamente possível separar aqueles servem ao sistema religioso daqueles que de fato servem a Deus. Religiosos investem boa parte de seu tempo na criação de um perfil público conveniente às relações sociais e altamente hipócrita, visto que não representa quem a pessoa realmente é.
Renunciar é submeter-se. Não aos religiosos, não à ilusão da cobertura espiritual. Mas à amizade. Aos bons relacionamentos desinteressados. Aos amigos de jornada, que caminham rumo ao mesmo destino. Este é o papel da Igreja, inalienável, porém quase sempre negligenciado.
Faz parte da Igreja de Jesus aquele que entende que TODO MOMENTO é hora de pedir ajuda. Só passou pela porta estreita aquele que desistiu de encontrar virtudes em si próprio e, expondo a si mesmo, encontra forças para não desistir. Não importa se o problema é pequeno e aparentemente domável. Na renúncia da ilusão do controle, encontramos cura verdadeira para todas as coisas.
Uma pessoa que vence muitas vezes seguidas não pode ser chamada de “mais que vencedor”. Só podem ser chamados de MAIS aqueles que percebem que nossa vitória está além deste “jogo”. Por isso, o medo de parecer um derrotado não pode aterrorizar aqueles que querem realmente mudar sua vida.
Faça alguma coisa!
Exponha-se!
Peça ajuda para resolver aquele problema que você tem certeza que é capaz de resolver sozinho. Simplesmente por que “sozinho” é uma palavra que não faz parte do Reino de Deus.
“Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida?” (Mateus 16:26)
Fonte: www.ariovaldo.com.br/2010/a-hora-de-pedir-ajuda
É como se houvesse uma linha imaginária separando os que precisam de auxílio daqueles que conseguirão resolver seus problemas por conta própria. E consideramos comos os mais fracos aqueles que estão além do limite controlável da compulsão. Porém, é difícil encontrar alguém que adquire por si só a capacidade de discernir que já está do outro lado. A maioria de nós prefere dizer que bebe socialmente, toma apenas uns remedinhos sem receita, fuma apenas um cigarrinho de vez em quando, admiramos a beleza da criação nas fotos pornográficas que pulam na nossa frente todos os dias… e que mal há nisso?
O mal está em nossas excessivas tentativas de obter controle sobre aquilo que é incontrolável. Nossa carne grita, nosso desejos se tornam indomáveis e, naturalmente, cedemos. Não importa se em pequenas ou grandes coisas. Todos cedemos às compulsões da carne em algum nível. Não há de fato nem um justo sequer. Mas… há uma esperança!
Ao invés de nos segregarmos em dois grupos (os santos e os pecadores), devemos renunciar completamente ao falso controle que temos sob nossa conduta. Quanto mais uma pessoa se aproxima de Jesus, naturalmente deveria caminhar para uma maior exposição. Por isso é absolutamente possível separar aqueles servem ao sistema religioso daqueles que de fato servem a Deus. Religiosos investem boa parte de seu tempo na criação de um perfil público conveniente às relações sociais e altamente hipócrita, visto que não representa quem a pessoa realmente é.
Renunciar é submeter-se. Não aos religiosos, não à ilusão da cobertura espiritual. Mas à amizade. Aos bons relacionamentos desinteressados. Aos amigos de jornada, que caminham rumo ao mesmo destino. Este é o papel da Igreja, inalienável, porém quase sempre negligenciado.
Faz parte da Igreja de Jesus aquele que entende que TODO MOMENTO é hora de pedir ajuda. Só passou pela porta estreita aquele que desistiu de encontrar virtudes em si próprio e, expondo a si mesmo, encontra forças para não desistir. Não importa se o problema é pequeno e aparentemente domável. Na renúncia da ilusão do controle, encontramos cura verdadeira para todas as coisas.
Uma pessoa que vence muitas vezes seguidas não pode ser chamada de “mais que vencedor”. Só podem ser chamados de MAIS aqueles que percebem que nossa vitória está além deste “jogo”. Por isso, o medo de parecer um derrotado não pode aterrorizar aqueles que querem realmente mudar sua vida.
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“Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida?” (Mateus 16:26)
Fonte: www.ariovaldo.com.br/2010/a-hora-de-pedir-ajuda
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