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Palavra do leitor

A história do Ernani [de Edmar e suas histórias...]

Sempre este PPS [do Ernani] me emociona! Penso nos Ernani’s espalhados por aí, e, talvez eu seja um deles.

Sou introvertido, quieto, calado, caseiro, o que leva muitos a me admirarem, mas leva alguns a me criticarem, igual ao outro da história, o Mauro.

Antigamente não era assim! Havia respeito, de fato, e não só de "discurso".

A 1ª coisa que mamãe disse à minha esposa, quando começou o namoro (1962), foi que eu era muito caseiro, comportado [muito tudo sabe! - mãe é mãe].

Quer tranquilidade maior para uma namorada, uma noiva, uma esposa do que isso? E ainda por cima sou pequeno, que nem perfume francês. Era, pois, para ter sérios complexos [xô!].

Naquela época, antes do início do namoro, havia 2 lugares nos quais todos sabiam que me encontrariam: casa ou trabalho (além da Faculdade de Direito, e, nos finais de semana, na Igreja).

Lembro-me que, num dia de prova, o professor notou minha ausência. Os colegas disseram que eu falara em interromper o curso, por causa do trabalho, dia e noite.

O professor foi dizer ao Diretor, Dr. Barbosa, e este ligou para mim, no Banco, e disse: "Não começaremos a prova enquanto você não chegar!"

Disse-lhe que precisava trancar a matrícula, ele disse "espera aí", e desligou; em 5 minutos estacionou em frente ao Banco, e entrou para me pegar!

Querem atitude mais amorosa do que essa?

Em homenagem a ele eu resolvi ir até o fim do curso por mais 2 anos; e levei a sério, sempre aprovado sem prova final.

Já desviei o curso da conversa, e vamos retomar o caso da introversão.

Apesar dela, tornei-me amigo não de 1/2 dúzia de pessoas, nem dezenas! Posso afirmar que de milhares: na família, na igreja, no serviço, na faculdade e escolas que a antecederam.

Quando aposentei, escrevi um livreto síntese da minha história no Banco: "Tudo tem o seu tempo"; distribui-o, graciosamente, apenas para 1.165 amigos, mais próximos, e depois percebi que muitos ficaram sem ele.

Então, ser tímido, às vezes, não é bom, pois afasta as pessoas, quando elas julgam os outros, aliás, condenam precipitadamente, sem procurar conhecer mais a fundo o dia-a-dia de suas vítimas. Acham que a pessoa é orgulhosa, tem complexo de superioridade, é antissocial e outras bobagens.

E fatos, como o do Ernani, acontecem a toda hora neste mundo do disse-que-disse, do tal do politicamente correto, sinônimo de mentira, fingimento, hipocrisia; este mundo de falta de respeito para com o próximo, de fortes cobradores de boa conduta dos outros, que sequer conhecem direito, e apontam o argueiro no olho dele, e se esquecem da tora no seu.

Às vezes vira-se a cara para o outro lado, cortam-se relações, dá-se um "gelo" por infantilidades indescritíveis.

Mas voltemos à brincadeira do Mauro. Brincadeira na hora errada, no local inadequado, com palavras impensadas, com atitudes mesquinhas, não é brincadeira, é maldade, é deboche, é gozação, é escárnio, é zombaria.E isso é demoníaco!

Sobre o baixinho há uma história para não dizer que nunca senti desconforto com brincadeiras: - eu, com 25 anos, era o Contador da Agência Juiz de Fora; acima de mim só o Gerente.

Um caixa veio falar comigo, quando eu atendia um cliente - e cliente é o mais importante no Banco - e disse-me: "baixinho!", e eu continuei dando atenção ao cliente; ele insistiu: "baixinho, ô baixinho!".

Quando o cliente se retirou, respondi: "Já pensou se eu fosse da sua altura (1.90)?”

E ele: "o quê que tem?" - e eu, sorridente disse: "eu seria o Presidente do Banco". Aí ele se queixou: - "o que você quer dizer? Que não sou nada apesar do tamanho?" Abracei-o e disse: "perdão, eu não quis dizer isso!"

Deixando a modéstia de lado, em toda parte, todos sempre me respeitaram, e respeito não se impõe, adquire-se. Adquire-se com tratamento respeitoso para com todos; com sinceridade, pela seriedade em todos os momentos; pelo uso da verdade em todo e qualquer tempo e condição.

Um parêntese só para terminar o papo do respeito: o Gerente Principal, de mais de 50 anos, quando fazia reunião, quase uma centena de pessoas, convocava-a em frente à minha mesa.

Eu me postava no meio dos colegas, no centro do salão. Ele então me chamava fazendo sinal com o dedo; eu atendia e ele sussurrava: "Fica aqui para impor respeito"! O menino de 25 anos é que impunha respeito!

No PPS o malvado do Mauro se deu mal, feriu o Ernani e quiçá muito mais pessoas, mas não se redimiu por ter, depois, passado a fazer as suas gracinhas para pessoas carentes, crianças adoentadas.

Faltou o pedido de perdão, do Mauro para o Ernani, o que sempre falta nesse mundo em que todos, precipitadamente, julgam, condenam, mas poucos têm a humildade de pedir perdão, e Jesus disse: "se não perdoardes, não sereis perdoados por meu Pai" (Mateus 6. 14-15).

Assistam ao PPS (AQUI), reflitam e tirem suas conclusões, e vamos nos respeitar mutuamente, inclusive neste nobre espaço que nos é aberto pela Ultimato, a quem desejamos muitas vitórias em 2012.

Até lá!
São Paulo - SP
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