Palavra do leitor
- 29 de julho de 2013
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A heróica conquista do Atlético e a banalização da fé
A fé está quase sempre ligada a conquistas em todos os campos de atuação do ser humano. Mesmo as pessoas consideradas incrédulas, em algum momento da vida se agarram a esta força que, segundo a Bíblia, remove montanhas.
Todos têm a sua crença, e a grande maioria das pessoas precisa de algum objeto para "desenvolver" a sua fé. Há igrejas que usam vários objetos para aumentar ou avivar a fé das pessoas. Eu, pessoalmente, sou contra estes artifícios os quais beiram as práticas do catolicismo romano. A fé em Deus por si só já é suficiente, e não tem necessidade de amuletos ou patuás.
A recente conquista histórica do Atlético Mineiro da "Taça Libertadores da América" mostrou este lado do ser humano de forma bem clara e contundente. Quando a situação parecia irreversível, alguns atletas e o técnico Cuca recorreram aos amuletos esperando que estes produzissem algum milagre. Hoje, muitos creditam a vitória do Galo a estes objetos usados naqueles momentos adversos. E se o time tivesse perdido, como ficariam aqueles religiosos? Provavelmente, ninguém ia alardear o crucifixo colocado no gol em que atuou Victor (hoje, conhecido pela torcida alvinegra como São Victor). Ademais, a camiseta usada pelo técnico atleticano com uma imagem religiosa não seria mostrada e tão fotografada como foi. Resumindo: depois da vitória é mais fácil assumir certas posições subjetivas e divulgar a fé em algum objeto supostamente milagroso.
Este fato me fez refletir sobre a nossa fé em relação ao que nos ensina a Bíblia. Para se ter fé em algum objeto não é necessário conhecer a Bíblia, mas para ter fé em Deus é preciso conhecer o autor da fé através da Sua Palavra. Existem vários tipos de fé: a fé natural que é extensiva a todos, a fé espiritual, inteligente, que cresce ou diminui ou até mesmo se extingue. A fé exige prática, e a prática vem através das obras. Só Deus pode nos dar fé, aumentar a nossa fé e direcioná-la corretamente através do Espírito Santo. Quando cremos e recebemos, automaticamente descartamos os objetos e nos firmamos apenas em Deus. Afinal, os objetos são feitos pelas mãos de homens e a fé é uma partícula de Deus em nós. Ela é, sobretudo, espiritual e não material.
Hoje, em muitas igrejas ditas evangélicas são usados os mais diferentes objetos no afã de despertar a fé das pessoas. Há cruzes nos mais diferentes formatos e cores, há outros objetos como lenços, lençóis, toalhas, tijolos, passaporte para o céu, óleos... Há igrejas que oram por objetos pessoais como carteira de trabalho, fotos, peças de roupa... Segundo os seus líderes, esses objetos representam a pessoa necessitada. São costumes estranhos a Bíblia. Entendo isto como uma banalização da fé. Na verdade, a fé da pessoa está mal direcionada, pois um objeto é algo material, pessoal e jamais será espiritual.
Entretanto, entendo que as muitas mudanças levaram muitas igrejas (até algumas tradicionais) a entrarem por este caminho contrário aos princípios bíblicos. São amuletos ou muletas que se usam tentando substituir a fé genuína que uma vez por todas foi entregue aos santos. Ficamos tão insensíveis e anestesiados que achamos tudo normal e até recomendável. Já ouvi muitos crentes dizerem que o importante é ter fé seja de que forma e em quem for. Partindo deste princípio, podemos então consultar profetas, curandeiros, benzedeiras, afinal, eles todos fazem as suas rezas e passes em nome de Deus. Meu Deus, quanta confusão! Pior é que estamos neste barco furado onde a maioria dos líderes estão sentados e fazem parte da tripulação. Só Deus poderá nos livrar do iminente naufrágio. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
Todos têm a sua crença, e a grande maioria das pessoas precisa de algum objeto para "desenvolver" a sua fé. Há igrejas que usam vários objetos para aumentar ou avivar a fé das pessoas. Eu, pessoalmente, sou contra estes artifícios os quais beiram as práticas do catolicismo romano. A fé em Deus por si só já é suficiente, e não tem necessidade de amuletos ou patuás.
A recente conquista histórica do Atlético Mineiro da "Taça Libertadores da América" mostrou este lado do ser humano de forma bem clara e contundente. Quando a situação parecia irreversível, alguns atletas e o técnico Cuca recorreram aos amuletos esperando que estes produzissem algum milagre. Hoje, muitos creditam a vitória do Galo a estes objetos usados naqueles momentos adversos. E se o time tivesse perdido, como ficariam aqueles religiosos? Provavelmente, ninguém ia alardear o crucifixo colocado no gol em que atuou Victor (hoje, conhecido pela torcida alvinegra como São Victor). Ademais, a camiseta usada pelo técnico atleticano com uma imagem religiosa não seria mostrada e tão fotografada como foi. Resumindo: depois da vitória é mais fácil assumir certas posições subjetivas e divulgar a fé em algum objeto supostamente milagroso.
Este fato me fez refletir sobre a nossa fé em relação ao que nos ensina a Bíblia. Para se ter fé em algum objeto não é necessário conhecer a Bíblia, mas para ter fé em Deus é preciso conhecer o autor da fé através da Sua Palavra. Existem vários tipos de fé: a fé natural que é extensiva a todos, a fé espiritual, inteligente, que cresce ou diminui ou até mesmo se extingue. A fé exige prática, e a prática vem através das obras. Só Deus pode nos dar fé, aumentar a nossa fé e direcioná-la corretamente através do Espírito Santo. Quando cremos e recebemos, automaticamente descartamos os objetos e nos firmamos apenas em Deus. Afinal, os objetos são feitos pelas mãos de homens e a fé é uma partícula de Deus em nós. Ela é, sobretudo, espiritual e não material.
Hoje, em muitas igrejas ditas evangélicas são usados os mais diferentes objetos no afã de despertar a fé das pessoas. Há cruzes nos mais diferentes formatos e cores, há outros objetos como lenços, lençóis, toalhas, tijolos, passaporte para o céu, óleos... Há igrejas que oram por objetos pessoais como carteira de trabalho, fotos, peças de roupa... Segundo os seus líderes, esses objetos representam a pessoa necessitada. São costumes estranhos a Bíblia. Entendo isto como uma banalização da fé. Na verdade, a fé da pessoa está mal direcionada, pois um objeto é algo material, pessoal e jamais será espiritual.
Entretanto, entendo que as muitas mudanças levaram muitas igrejas (até algumas tradicionais) a entrarem por este caminho contrário aos princípios bíblicos. São amuletos ou muletas que se usam tentando substituir a fé genuína que uma vez por todas foi entregue aos santos. Ficamos tão insensíveis e anestesiados que achamos tudo normal e até recomendável. Já ouvi muitos crentes dizerem que o importante é ter fé seja de que forma e em quem for. Partindo deste princípio, podemos então consultar profetas, curandeiros, benzedeiras, afinal, eles todos fazem as suas rezas e passes em nome de Deus. Meu Deus, quanta confusão! Pior é que estamos neste barco furado onde a maioria dos líderes estão sentados e fazem parte da tripulação. Só Deus poderá nos livrar do iminente naufrágio. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
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