Palavra do leitor
- 09 de dezembro de 2010
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A grandeza do evangelho e o evangelicalismo brasileiro
A principal evidência de que uma comunidade cristã absorveu o espírito do Evangelho é quando sua mensagem começa a modifica a vida comum da sociedade.
Respondendo a pergunta sobre o fato dos cristãos estarem ou não remindo a cultura nacional, o escritor Valmir Nascimento Milomem respondeu: "Depende se esse crescimento dos "evangélicos" será simplesmente numérico ou também qualitativo. Depende se os "evangélicos" resistirão ou não aos apelos do relativismo moral e do pluralismo ideológico da pós-modernidade. Depende se os "evangélicos" manterão a identidade. Depende se os "evangélicos" utilizarão a fé somente nos finais de semana ou também em todos os aspectos da sociedade. Depende se os "evangélicos" professarão a fé por questão de convicção ou de conveniência. Em outras palavras, o crescimento numérico dos evangélicos provocará mudanças positivas dentro da sociedade somente se realmente for adotado uma postura de vida essencialmente alicerçada nos princípios imutáveis da Bíblia."
De fato muitas transformações dependerão da consciência e atitude da Igreja em relação ao Evangelho e a sociedade. O modelo bíblico da Igreja apostólica revela-nos uma comunidade cristã comprometida e preocupada tanto com a qualidade de vida interna, como também com a expansão e influência externa – além dos portões.
De modo que, o avanço sistemático da Igreja é um principio e ordenança divina. Porque contentar-se apenas com o crescimento numérico de cristãos nos cultos dominicais, enquanto, podemos ver o Evangelho penetrando em todas as camadas da sociedade? Porque não acreditar que o Evangelho pode curar a maneira adoecida e equivocada de se fazer política no Brasil? Porque não acreditar que a cultura, a literatura, e as mentes pensantes de nossa nação podem ser transformadas pelo Evangelho?
Seria extraordinário ver o Evangelho recondicionando os modus operandis da política nacional, transformando-a em um novo modelo de justiça e igualdade. Imagine como seria ver a sociedade livre dos altos índices de violência, roubo, homicídio, e suicídio? Como seria acordar um dia e encontrar uma cidade mais saudável, equilibrada, e livre? Qual seria a sensação de abrir o jornal e não encontrar mais as calamidades que assolam as nações?
Tudo isso é possível quando o espírito do Evangelho torna-se realidade nos corações!
Porém, o meu lamento é não conseguir vislumbrar em muitas “lideranças eclesiásticas” o mesmo sentimento do Evangelho de Cristo, mas infelizmente assistir periodicamente uma liderança (pelo menos televisiva) que aterroriza e subjulga cristãos em manhãs de sábado com abordagem de temas irrelevantes, político, religioso e narcisista.
Quem assistiu nesses dias de terror no Rio de Janeiro (na tomada da polícia do morro dos alemães) um desses televangelistas convocar o povo evangélico para um momento de oração coletiva, com a mesma veemência que eles lutam pelos seus candidatos políticos, ou quando estão vendendo bíblias ou livros? Eu não assisti e você? O estado de apatia é lamentável - um dia antes da invasão do morro dos alemães, essas lideranças evangélicas continuavam vendendo seus apetrechos sagrados, brigando entre si, e defendendo o seu nicho evangélico na televisão. È no mínimo patética essa realidade, para não dizer diabólica. Como iremos viver a realidade do Evangelho de maneira coletiva, enquanto cristãos são diariamente contaminados e recrutados no financiamento deste evangelicalismo deformado?
Insisto em acreditar que a Igreja não estará cumprindo de fato a sua missão, enquanto, apenas os templos religiosos estiverem abarrotados de pessoas ávidas pela prosperidade material, pacificação emocional ou qualquer outra motivação que não seja pela realidade de viver o Reino de Deus e a sua justiça. O Evangelho almeja modificar desde os mais sutis movimentos da vida até os grandes sistemas e processos existenciais.
O número de pessoas que estão vivendo apenas na periferia dos portões do Reino é alarmante. Esses indivíduos chegam até a contemplar a beleza e a perfeição do Reino, mas ainda estão vivendo em barracas e acampamentos do lado de fora.
Precisamos acreditar e promover a grandiosidade do Reino de Deus com a consciência na eternidade e a urgência imediata na prática do bem, liberdade e amor através do Evangelho.
Respondendo a pergunta sobre o fato dos cristãos estarem ou não remindo a cultura nacional, o escritor Valmir Nascimento Milomem respondeu: "Depende se esse crescimento dos "evangélicos" será simplesmente numérico ou também qualitativo. Depende se os "evangélicos" resistirão ou não aos apelos do relativismo moral e do pluralismo ideológico da pós-modernidade. Depende se os "evangélicos" manterão a identidade. Depende se os "evangélicos" utilizarão a fé somente nos finais de semana ou também em todos os aspectos da sociedade. Depende se os "evangélicos" professarão a fé por questão de convicção ou de conveniência. Em outras palavras, o crescimento numérico dos evangélicos provocará mudanças positivas dentro da sociedade somente se realmente for adotado uma postura de vida essencialmente alicerçada nos princípios imutáveis da Bíblia."
De fato muitas transformações dependerão da consciência e atitude da Igreja em relação ao Evangelho e a sociedade. O modelo bíblico da Igreja apostólica revela-nos uma comunidade cristã comprometida e preocupada tanto com a qualidade de vida interna, como também com a expansão e influência externa – além dos portões.
De modo que, o avanço sistemático da Igreja é um principio e ordenança divina. Porque contentar-se apenas com o crescimento numérico de cristãos nos cultos dominicais, enquanto, podemos ver o Evangelho penetrando em todas as camadas da sociedade? Porque não acreditar que o Evangelho pode curar a maneira adoecida e equivocada de se fazer política no Brasil? Porque não acreditar que a cultura, a literatura, e as mentes pensantes de nossa nação podem ser transformadas pelo Evangelho?
Seria extraordinário ver o Evangelho recondicionando os modus operandis da política nacional, transformando-a em um novo modelo de justiça e igualdade. Imagine como seria ver a sociedade livre dos altos índices de violência, roubo, homicídio, e suicídio? Como seria acordar um dia e encontrar uma cidade mais saudável, equilibrada, e livre? Qual seria a sensação de abrir o jornal e não encontrar mais as calamidades que assolam as nações?
Tudo isso é possível quando o espírito do Evangelho torna-se realidade nos corações!
Porém, o meu lamento é não conseguir vislumbrar em muitas “lideranças eclesiásticas” o mesmo sentimento do Evangelho de Cristo, mas infelizmente assistir periodicamente uma liderança (pelo menos televisiva) que aterroriza e subjulga cristãos em manhãs de sábado com abordagem de temas irrelevantes, político, religioso e narcisista.
Quem assistiu nesses dias de terror no Rio de Janeiro (na tomada da polícia do morro dos alemães) um desses televangelistas convocar o povo evangélico para um momento de oração coletiva, com a mesma veemência que eles lutam pelos seus candidatos políticos, ou quando estão vendendo bíblias ou livros? Eu não assisti e você? O estado de apatia é lamentável - um dia antes da invasão do morro dos alemães, essas lideranças evangélicas continuavam vendendo seus apetrechos sagrados, brigando entre si, e defendendo o seu nicho evangélico na televisão. È no mínimo patética essa realidade, para não dizer diabólica. Como iremos viver a realidade do Evangelho de maneira coletiva, enquanto cristãos são diariamente contaminados e recrutados no financiamento deste evangelicalismo deformado?
Insisto em acreditar que a Igreja não estará cumprindo de fato a sua missão, enquanto, apenas os templos religiosos estiverem abarrotados de pessoas ávidas pela prosperidade material, pacificação emocional ou qualquer outra motivação que não seja pela realidade de viver o Reino de Deus e a sua justiça. O Evangelho almeja modificar desde os mais sutis movimentos da vida até os grandes sistemas e processos existenciais.
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