Palavra do leitor
- 20 de abril de 2016
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A graça que basta
Saulo de Tarso, ou simplesmente, apóstolo Paulo, sem dúvida alguma foi um dos protagonistas bíblicos que mais influenciou o pensamento e a teologia cristã. Não somente nessas questões do pensamento ou da teologia, mas a própria experiência religiosa de Paulo de foi marcada por um profundo conhecer da pessoa do Senhor Jesus Cristo. Nascido em meio a parte mais fundamentalista do judaísmo, o farisaísmo, Saulo mergulha por completo na religião oficial de Israel do primeiro século. Até que, mesmo perseguindo os primeiros cristãos, é confrontado com o próprio Senhor Jesus Cristo numa estrada em direção a Damasco. A partir desse fato, a sua conversão, Paulo da posição de perseguidor começa a ser perseguido por causa do Evangelho de Cristo.
Passado um tempo de sua vida, agora como um verdadeiro plantador de igrejas, espalha a fé cristã por todo o império romano. Plantava igrejas, implantava ministros capazes de darem continuidade a fé, e depois, por meio de suas cartas e de suas visitas, supervisionava a obra, oferecendo respostas e indicando o caminho para os diversos labores da vida de quem é chamado para ser um ministro do Evangelho.
O peso, ou seja, a responsabilidade de cada igreja recaia sobre a sua vida, as controvérsias violentas por parte dos judeus, a presença e afronta de falsos irmãos em meio às igrejas, e como não bastasse essas situações, todos os dias um mensageiro de Satanás vinha em direção a ele para o esbofetear (2Co 12.7), como sendo um verdadeiro espinho em sua carne. Diante de todas essas coisas, o irmão Paulo recorre Aquele que o chamou e enviou, ao Senhor Jesus Cristo, e em oração, por três vezes, pede que as lutas cessem. No entanto, como resposta do próprio Cristo diante do sofrimento profundo de Paulo, a resposta foi: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza [...]” (2Co 12.9 ARC).
Cristo não trouxe vitória sobre as perseguições, não tornou Paulo imune aos ataques premeditados dos falsos irmãos, nem tampouco facilitou as coisas com relação a responsabilidade das igrejas que o próprio Paulo por direção do Espírito Santo tinha plantado. A única resposta foi: “[...] a minha graça te basta [...].
Acima de qualquer milagre, livramento ou alívio no sofrimento humano está a graça de Jesus Cristo em nossas vidas. Não que Deus não se importe com o sofrimento humano, muito pelo contrário, Ele mesmo tornou-se um ser humano, encarnou-se, e viveu como homem tudo o que um ser humano é capaz de viver. A graça de Cristo, esse favor não merecido, que não recebemos em virtude de uma vida exemplar ou praticando alguma boa ação, mas sendo apenas graça, algo que não merecemos, entretanto, Cristo nos dá graciosamente o que nos capacita a enfrentar os dilemas da própria vida. A graça de Cristo nos fortalece e nos faz enxergar horizontes nunca antes observados. Essa graça tão simples e silenciosa soterra nossos motivos de exaltação e nos coloca como eternamente dependentes dela.
Somos levados a buscar e ter algo além da graça de Cristo, e como esforço podemos até alcançar, mas logo, com o passar dos dias, tudo volta ao tédio e ao enfado como num ciclo que nunca mais acaba. Quando entendemos a graça de Cristo, mesmo tendo escassez, limitações, tropeços e estando no meio dos desertos da vida, assim como o próprio Paulo chegamos a conclusão que “sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2Co 12.10 ARC).
Nada excede a graça de Cristo, quando isso acontece, infelizmente tornamo-nos afastados dessa preciosa graça.
Passado um tempo de sua vida, agora como um verdadeiro plantador de igrejas, espalha a fé cristã por todo o império romano. Plantava igrejas, implantava ministros capazes de darem continuidade a fé, e depois, por meio de suas cartas e de suas visitas, supervisionava a obra, oferecendo respostas e indicando o caminho para os diversos labores da vida de quem é chamado para ser um ministro do Evangelho.
O peso, ou seja, a responsabilidade de cada igreja recaia sobre a sua vida, as controvérsias violentas por parte dos judeus, a presença e afronta de falsos irmãos em meio às igrejas, e como não bastasse essas situações, todos os dias um mensageiro de Satanás vinha em direção a ele para o esbofetear (2Co 12.7), como sendo um verdadeiro espinho em sua carne. Diante de todas essas coisas, o irmão Paulo recorre Aquele que o chamou e enviou, ao Senhor Jesus Cristo, e em oração, por três vezes, pede que as lutas cessem. No entanto, como resposta do próprio Cristo diante do sofrimento profundo de Paulo, a resposta foi: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza [...]” (2Co 12.9 ARC).
Cristo não trouxe vitória sobre as perseguições, não tornou Paulo imune aos ataques premeditados dos falsos irmãos, nem tampouco facilitou as coisas com relação a responsabilidade das igrejas que o próprio Paulo por direção do Espírito Santo tinha plantado. A única resposta foi: “[...] a minha graça te basta [...].
Acima de qualquer milagre, livramento ou alívio no sofrimento humano está a graça de Jesus Cristo em nossas vidas. Não que Deus não se importe com o sofrimento humano, muito pelo contrário, Ele mesmo tornou-se um ser humano, encarnou-se, e viveu como homem tudo o que um ser humano é capaz de viver. A graça de Cristo, esse favor não merecido, que não recebemos em virtude de uma vida exemplar ou praticando alguma boa ação, mas sendo apenas graça, algo que não merecemos, entretanto, Cristo nos dá graciosamente o que nos capacita a enfrentar os dilemas da própria vida. A graça de Cristo nos fortalece e nos faz enxergar horizontes nunca antes observados. Essa graça tão simples e silenciosa soterra nossos motivos de exaltação e nos coloca como eternamente dependentes dela.
Somos levados a buscar e ter algo além da graça de Cristo, e como esforço podemos até alcançar, mas logo, com o passar dos dias, tudo volta ao tédio e ao enfado como num ciclo que nunca mais acaba. Quando entendemos a graça de Cristo, mesmo tendo escassez, limitações, tropeços e estando no meio dos desertos da vida, assim como o próprio Paulo chegamos a conclusão que “sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (2Co 12.10 ARC).
Nada excede a graça de Cristo, quando isso acontece, infelizmente tornamo-nos afastados dessa preciosa graça.
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