Palavra do leitor
- 26 de janeiro de 2007
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A graça que alcança a nós pecadores
"E ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo." (2 Co 12.9)
Pensando um pouco a respeito da graça que Deus nos oferece, posso perceber que geralmente temos muitas dificuldades para aceitá-la e principalmente para praticá-la.
Olhando bem para a passagem em que Jesus volta à praia e chama Pedro para confrontá-lo, percebemos que embora Jesus tenha voltado para perdoá-lo, Pedro não se sentia pronto para receber um perdão tão gracioso (Jo 21.15). Talvez Pedro esperasse que Jesus o repreendesse e até o punisse pela sua atitude de negá-lo, pois normalmente é assim que nós agimos, esperamos a oportunidade para repreender com palavras duras e se possível para punir aqueles que falharam conosco, sentimos um verdadeiro prazer em poder dizer às pessoas que não merecíamos a atitude tomada por elas e com nossa empáfia dizermos que elas estão perdoadas, mas completamos com frases do tipo: a nossa amizade nunca mais será a mesma; não posso confiar em você como antes do ocorrido, afinal, o ofensor não correspondeu ao que nós esperávamos e isso é o bastante para que nós nos afastemos.
Perdão sem a graça, perdão que não trata as feridas, mas expõe o erro cometido, impedindo a cura daquele que precisa ser tratado. Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo, que mesmo antes de nos perdoar, concedeu-nos a graça, para trazer cura para os nossos pecados. Quando Jesus procurou Pedro na praia, ele não fazia para humilhar Pedro, não buscava castigá-lo, não desejava envergonhá-lo, pelo contrário, Jesus queria curá-lo, dizer que não interessava o acontecido, pois mesmo tendo falhado continuava acreditando em Pedro, queria sua amizade, queria amá-lo como antes, como se nada tivesse acontecido, queria acima de tudo restaurar a auto-estima de Pedro, para que ele pudesse exercer seu ministério, afinal, Jesus havia dito que faria dele um pescador de homens e Pedro estava novamente pescando peixes (Jo 21.3), talvez nem ele mesmo acreditasse em si, pois, pensava que jamais poderia ser perdoado. Pedro pensou que Jesus fosse simplesmente igual a nós, esqueceu da maravilhosa graça com a qual Jesus nos ama.
Precisamos entender que é essa graça que nos alcança e nada que façamos ou deixemos de fazer vai mudar essa verdade. Portanto, deleite-se na maravilhosa graça que Jesus nos concede, aceitando que incondicionalmente somos amados pelo Pai e a partir daí, praticar esse presente tão gracioso, mas, que somente através do Espírito Santo de Deus podemos ser transformados em pessoas capazes de amar, perdoar e exercer a graça como Jesus exerce para conosco.
“Mas pela graça de Deus sou o que sou; e sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo.” (1 Co 15.10)
Pensando um pouco a respeito da graça que Deus nos oferece, posso perceber que geralmente temos muitas dificuldades para aceitá-la e principalmente para praticá-la.
Olhando bem para a passagem em que Jesus volta à praia e chama Pedro para confrontá-lo, percebemos que embora Jesus tenha voltado para perdoá-lo, Pedro não se sentia pronto para receber um perdão tão gracioso (Jo 21.15). Talvez Pedro esperasse que Jesus o repreendesse e até o punisse pela sua atitude de negá-lo, pois normalmente é assim que nós agimos, esperamos a oportunidade para repreender com palavras duras e se possível para punir aqueles que falharam conosco, sentimos um verdadeiro prazer em poder dizer às pessoas que não merecíamos a atitude tomada por elas e com nossa empáfia dizermos que elas estão perdoadas, mas completamos com frases do tipo: a nossa amizade nunca mais será a mesma; não posso confiar em você como antes do ocorrido, afinal, o ofensor não correspondeu ao que nós esperávamos e isso é o bastante para que nós nos afastemos.
Perdão sem a graça, perdão que não trata as feridas, mas expõe o erro cometido, impedindo a cura daquele que precisa ser tratado. Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo, que mesmo antes de nos perdoar, concedeu-nos a graça, para trazer cura para os nossos pecados. Quando Jesus procurou Pedro na praia, ele não fazia para humilhar Pedro, não buscava castigá-lo, não desejava envergonhá-lo, pelo contrário, Jesus queria curá-lo, dizer que não interessava o acontecido, pois mesmo tendo falhado continuava acreditando em Pedro, queria sua amizade, queria amá-lo como antes, como se nada tivesse acontecido, queria acima de tudo restaurar a auto-estima de Pedro, para que ele pudesse exercer seu ministério, afinal, Jesus havia dito que faria dele um pescador de homens e Pedro estava novamente pescando peixes (Jo 21.3), talvez nem ele mesmo acreditasse em si, pois, pensava que jamais poderia ser perdoado. Pedro pensou que Jesus fosse simplesmente igual a nós, esqueceu da maravilhosa graça com a qual Jesus nos ama.
Precisamos entender que é essa graça que nos alcança e nada que façamos ou deixemos de fazer vai mudar essa verdade. Portanto, deleite-se na maravilhosa graça que Jesus nos concede, aceitando que incondicionalmente somos amados pelo Pai e a partir daí, praticar esse presente tão gracioso, mas, que somente através do Espírito Santo de Deus podemos ser transformados em pessoas capazes de amar, perdoar e exercer a graça como Jesus exerce para conosco.
“Mas pela graça de Deus sou o que sou; e sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo.” (1 Co 15.10)
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