Palavra do leitor
- 18 de abril de 2015
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A Graça não abre mão de estar entre altos e baixos
A Graça não abre mão de estar entre altos e baixos
‘’Se a vida fosse um sistema previsível, a obra da Cruz não passaria de um enfeite na mesa da história da humanidade.’’
A parábola do semeador narrada por Jesus se constitue numa exposição pra lá de comentada e abordada, seja por cristãos ou por pregadores. Até parece haver a concordância de atentar para os perigos de a palavra ser desperdiçada, quando observamos os versículos 04 a 08 de Mateus 13. Por fim, no versículo 09, encontramos o resultado promissor de as sementes terem sido cultivadas em uma terra boa.
Agora, se pararmos, com certo cuidado, para as pontuações desses versículos, longe de qualquer absurdo, chego a conclusão de que a nossa trajetória, aqui neste mundo, envolve altos e baixo, envolve momentos de frustrações, de perdas não esperadas, de mudanças não projetadas, de alterações repentinas a serem feitas. Em outras palavras, estamos sujeitos a experiências de terras secas, de acidentes no percurso, de pessoas difíceis e de incertezas.
Ah, como seria mais convidativo, fazer os enredos de uma existência sem tensões, sem ambiguidades, sem ambivalências, sem o gosto de amargura, com todas respostas respondidas, sem tantos acidentes pelo caminho. Mesmo assim, a Graça não veio para atender os discursos de uma espiritualidade bela e distante da realidade crua e nua.
Deixo ser mais claro, a realidade com os cenários de gente esquecida nas cisternas da injustiça, como José; de gente estigmatizada pelos preconceitos e pelas discriminações, como a mulher adultera, a mulher sírio – fenícia; de gente sem a oportunidade de recomeçar, segundo a ótica de muitos pela aplicabilidade da justiça punitiva e não restauradora e reconciliadora, caso de Zaqueu; de gente que para muitos não poderia ser merecedora de um perdão que aponta para um futuro de recomeços, como Pedro e tantos outros exemplos.
Ora, porque digo tais palavras?
Simplesmente, a nossa vida terá períodos de terra improdutiva, de superficialidade, de pressão e aflição. Mais do que nunca, aspiramos ser a terra apropriada para frutificar tudo e a todo momento, mas isso nem sempre ocorrerá.
Mesmo assim, a Graça prossegue a extender as mãos para os ajustes e acertos, para o alento, para o animo, para ainda ter a coragem de abrir os olhos, olhar para vida, de ser inundado com a bondade e beleza do Deus que veio para gente, como eu você, se encarnou nas ruas, nas vielas, nos vilarejos, nos centros do poder político, social, econômico e religioso, que ouviu, o quanto pode, a homens e mulheres, a judeus e gentios, a doutos e simples, a incluídos e marginalizados, mostrou e demonstrou o quanto as falanges demoníacas também se encontram nos abismos da vida.
É bem verdade, ultimamente, torna – se difícil creditar em respectivos enfoques, principalmente, porque a ufania triunfalista de uma vida voltada ao bem – estar do meu eu tem sido a tônica, em muitos arraiais evangélicos.
Tristemente, multidões buscam resolver seus problemas e seguem a um Cristo mais parecido com um quebra galho, com um amuleto da sorte, como um escudo diante das potestades e em contrapartida, em meio a tantos testemunhos, tudo ao nosso alderedor segue a rotina do cada um por si e Deus por todos.
Sem sombra de dúvida, vamos enfrentar situações de pedregulhos, de sequidão e a Graça do Senhor continuara a nos oferecer a inovação e a vida.
Eis aqui algo a ser melhor ruminado, no silêncio e estribado na liberdade das boas novas.
‘’Se a vida fosse um sistema previsível, a obra da Cruz não passaria de um enfeite na mesa da história da humanidade.’’
A parábola do semeador narrada por Jesus se constitue numa exposição pra lá de comentada e abordada, seja por cristãos ou por pregadores. Até parece haver a concordância de atentar para os perigos de a palavra ser desperdiçada, quando observamos os versículos 04 a 08 de Mateus 13. Por fim, no versículo 09, encontramos o resultado promissor de as sementes terem sido cultivadas em uma terra boa.
Agora, se pararmos, com certo cuidado, para as pontuações desses versículos, longe de qualquer absurdo, chego a conclusão de que a nossa trajetória, aqui neste mundo, envolve altos e baixo, envolve momentos de frustrações, de perdas não esperadas, de mudanças não projetadas, de alterações repentinas a serem feitas. Em outras palavras, estamos sujeitos a experiências de terras secas, de acidentes no percurso, de pessoas difíceis e de incertezas.
Ah, como seria mais convidativo, fazer os enredos de uma existência sem tensões, sem ambiguidades, sem ambivalências, sem o gosto de amargura, com todas respostas respondidas, sem tantos acidentes pelo caminho. Mesmo assim, a Graça não veio para atender os discursos de uma espiritualidade bela e distante da realidade crua e nua.
Deixo ser mais claro, a realidade com os cenários de gente esquecida nas cisternas da injustiça, como José; de gente estigmatizada pelos preconceitos e pelas discriminações, como a mulher adultera, a mulher sírio – fenícia; de gente sem a oportunidade de recomeçar, segundo a ótica de muitos pela aplicabilidade da justiça punitiva e não restauradora e reconciliadora, caso de Zaqueu; de gente que para muitos não poderia ser merecedora de um perdão que aponta para um futuro de recomeços, como Pedro e tantos outros exemplos.
Ora, porque digo tais palavras?
Simplesmente, a nossa vida terá períodos de terra improdutiva, de superficialidade, de pressão e aflição. Mais do que nunca, aspiramos ser a terra apropriada para frutificar tudo e a todo momento, mas isso nem sempre ocorrerá.
Mesmo assim, a Graça prossegue a extender as mãos para os ajustes e acertos, para o alento, para o animo, para ainda ter a coragem de abrir os olhos, olhar para vida, de ser inundado com a bondade e beleza do Deus que veio para gente, como eu você, se encarnou nas ruas, nas vielas, nos vilarejos, nos centros do poder político, social, econômico e religioso, que ouviu, o quanto pode, a homens e mulheres, a judeus e gentios, a doutos e simples, a incluídos e marginalizados, mostrou e demonstrou o quanto as falanges demoníacas também se encontram nos abismos da vida.
É bem verdade, ultimamente, torna – se difícil creditar em respectivos enfoques, principalmente, porque a ufania triunfalista de uma vida voltada ao bem – estar do meu eu tem sido a tônica, em muitos arraiais evangélicos.
Tristemente, multidões buscam resolver seus problemas e seguem a um Cristo mais parecido com um quebra galho, com um amuleto da sorte, como um escudo diante das potestades e em contrapartida, em meio a tantos testemunhos, tudo ao nosso alderedor segue a rotina do cada um por si e Deus por todos.
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