Palavra do leitor
- 01 de julho de 2013
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A Graça barata, barateada e banalizada
''a graça barata não ouve, porque não fala a linguagem da vida, do próximo e do Criador.''
Foi pela Graça, tão somente, através dela e nela, que encontramos sentido no evangelho do Cristo Ressuscitado. Agora, no desdobrar das páginas da história, muitos lançaram e ainda lançam suas cartas com a impetuosa intenção de adulterá-la, de denegri-la, quando não a tornar numa figura esquizofrênica, num gueto para personalidades distantes do seu próximo, da vida e de si mesmo. Eis, em suma, a nominada Graça barata, barateada e banalizada, como moeda de troca, promiscuída com os desatinos e paranoias de megalomaníacos, sempre em busca da mantença de seus desejos egoísticos e cobiçosos.
A graça barata se pauta numa interpretação subjetiva da Cruz, faz parte de um compêndio de ideias e ideais adequadas a uma cultura descompromissada e descomprometida com a questão da eternidade, de uma espiritualidade criativa, de um ortopraxis pujante pelo ouvir o próximo e a palavra – revelacional. Vale dizer também, a Graça barata, barateada e banalizada perfaz os itinerários dos conchavos, procura agradar a todos e, para isso, verte um messias para todos os estilos. A graça barata traz uma fagulha das boas-novas, aos domingos, preferencialmente, e durante a semana permanece no ostracismo, em algum de nossa vida cotidiana. A graça barata vai para o mundo, sem o espírito; mas também oferece o espírito, sem o verbo encarnado. Eita graça sucateada e insuflada por líderes personalistas e seus discursos imediatistas, por ícones de púlpitos que visam adornar as fantasias de massas a procura de uma realidade curada, mas sem ir ao antídoto.
De notar, a graça movida pelas promessas de uma existência, sem ambiguidades e tensões, sem vicissitudes e sem diversidades. Faz-se pontuar, uma graça por onde a oração se assemelha a um processo de submeter o Criador a uma inquisição para atender as nossas ânsias, as nossas taras, as nossas perversões, as nossas patologias e por ai vai. A graça de gente avessa à marcha por uma cristandade livre e afeiçoada a marchar por um evangelho do aqui e agora. A graça de ecos destoantes, pelo qual ser crente não é ser cristão, ser protestante não é ser evangélico, ser ortodoxo não é ser atuante, ser engajados não é ser transcendente, ser letra não é ser espiritual, ser isso, aquilo e acolá não é ser isso, aquilo e acolá. Vou adiante, a graça barata, barateada e banalizada marginaliza, exclui e deixa marcas profundas na biografia do ser humano. A graça barata transaciona Cristo, em cada esquina, em cada porta, em cada templo órfão da comunhão espiritual e relacional. A graça barata cria uma comunhão pra boi dormir, uma teologia covarde, um clero enclausurado, um evangelho apático aos rogos das Cracolândias, das cidades de Deus, dos entorpecidos pela panaceia de um consumo, a torto e a direita.
A graça barata, barateada e banalizada repudia, excomunga qualquer tentativa de a submeter a verdade e para tanto se vale de uma espécie de predestinação ufanista e apologética. A graça barata traz o cardápio de um misticismo, de um curandeirismo, de um simbolismo de crenças e crendices no altar, por onde Deus não passa de um ser alguns degraus acima das falanges demoníacas, do tisonho e sei lá mais o que. A graça barata elege os escândalos causados por ditas autoridades ungidas, como um sinal de perseguição dos anátemas. A graça barata quer os holofotes, os aplausos, os palanques, os autógrafos, ser moda, ditar modismos, ser o sucesso, ser amante do poder. A graça barata, barateada e banalizada não olha para o recomeçar do Cristo Ressuscitado.
Foi pela Graça, tão somente, através dela e nela, que encontramos sentido no evangelho do Cristo Ressuscitado. Agora, no desdobrar das páginas da história, muitos lançaram e ainda lançam suas cartas com a impetuosa intenção de adulterá-la, de denegri-la, quando não a tornar numa figura esquizofrênica, num gueto para personalidades distantes do seu próximo, da vida e de si mesmo. Eis, em suma, a nominada Graça barata, barateada e banalizada, como moeda de troca, promiscuída com os desatinos e paranoias de megalomaníacos, sempre em busca da mantença de seus desejos egoísticos e cobiçosos.
A graça barata se pauta numa interpretação subjetiva da Cruz, faz parte de um compêndio de ideias e ideais adequadas a uma cultura descompromissada e descomprometida com a questão da eternidade, de uma espiritualidade criativa, de um ortopraxis pujante pelo ouvir o próximo e a palavra – revelacional. Vale dizer também, a Graça barata, barateada e banalizada perfaz os itinerários dos conchavos, procura agradar a todos e, para isso, verte um messias para todos os estilos. A graça barata traz uma fagulha das boas-novas, aos domingos, preferencialmente, e durante a semana permanece no ostracismo, em algum de nossa vida cotidiana. A graça barata vai para o mundo, sem o espírito; mas também oferece o espírito, sem o verbo encarnado. Eita graça sucateada e insuflada por líderes personalistas e seus discursos imediatistas, por ícones de púlpitos que visam adornar as fantasias de massas a procura de uma realidade curada, mas sem ir ao antídoto.
De notar, a graça movida pelas promessas de uma existência, sem ambiguidades e tensões, sem vicissitudes e sem diversidades. Faz-se pontuar, uma graça por onde a oração se assemelha a um processo de submeter o Criador a uma inquisição para atender as nossas ânsias, as nossas taras, as nossas perversões, as nossas patologias e por ai vai. A graça de gente avessa à marcha por uma cristandade livre e afeiçoada a marchar por um evangelho do aqui e agora. A graça de ecos destoantes, pelo qual ser crente não é ser cristão, ser protestante não é ser evangélico, ser ortodoxo não é ser atuante, ser engajados não é ser transcendente, ser letra não é ser espiritual, ser isso, aquilo e acolá não é ser isso, aquilo e acolá. Vou adiante, a graça barata, barateada e banalizada marginaliza, exclui e deixa marcas profundas na biografia do ser humano. A graça barata transaciona Cristo, em cada esquina, em cada porta, em cada templo órfão da comunhão espiritual e relacional. A graça barata cria uma comunhão pra boi dormir, uma teologia covarde, um clero enclausurado, um evangelho apático aos rogos das Cracolândias, das cidades de Deus, dos entorpecidos pela panaceia de um consumo, a torto e a direita.
A graça barata, barateada e banalizada repudia, excomunga qualquer tentativa de a submeter a verdade e para tanto se vale de uma espécie de predestinação ufanista e apologética. A graça barata traz o cardápio de um misticismo, de um curandeirismo, de um simbolismo de crenças e crendices no altar, por onde Deus não passa de um ser alguns degraus acima das falanges demoníacas, do tisonho e sei lá mais o que. A graça barata elege os escândalos causados por ditas autoridades ungidas, como um sinal de perseguição dos anátemas. A graça barata quer os holofotes, os aplausos, os palanques, os autógrafos, ser moda, ditar modismos, ser o sucesso, ser amante do poder. A graça barata, barateada e banalizada não olha para o recomeçar do Cristo Ressuscitado.
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