Palavra do leitor
- 30 de outubro de 2017
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A gente de Bem, a Ironia do Guzzo e o Efeito Nicodemos
Quem ja leu Mario de Sá Carneiro soube da sua "coisa" de intermédio. Melhor, ainda: quem leu Arthur Schopenhauer, o viu sem providencia divina e ávido por aprender, compondo a dor da sua cognição. Quem leu a Bíblia, a partir de um desejo honesto de buscar a Cristo sentiu-se, no mínimo, incomodado; depois, edificado.
Incomodado, pois, aquele que se aproxima de Deus deve, primeiramente, crer que Ele existe. Cristo, como o Espirito passa a viver no crente, que percebe o Deus Verdadeiro (1 Jo 5:20) se dispensando através da Bíblia no espírito humano. A partir daí o homem passa a desfrutar do conhecimento da Vida Divina, ou seja, passa a ser edificado.
Tanto é que há doutores, teólogos e pessoas comuns que se dedicam nessa questão, dispostos a incomodarem (que o diga Thiago Lacerda, Caetano Veloso ou Velasco). Falou em Bíblia, falou em incômodo. Contudo, Rm 15:29 nos sugere mutualidade na plenitude da benção de Cristo. Benção (Nm 6: 24-25; Ef 1:3) é o Deus Triúno, que nos supre em Paz.
E eis que surge mais um tormento no Brasil. Não bastassem parvoíce e cristandade na internet, cenário evangelical sectarista, um artigo da revista Veja incomodou muitos evangélicos; que incomodaram os outros que ficaram a favor da matéria. Provou-se que o intermédio de uns resulta na dor dos outros; sequer são ateus.... Que ironia!
O que incomodou mais é que a (convencionada) celebridade evangélica não entendeu o artigo, assim como o blogueiro pentecostal, o protestante histórico e afins. Todos vociferaram, artistas gospels, eclesiásticos, articulistas indignados. É o efeito Nicodemos (Evangelho de João, capitulo 3): sabe-se pouco, muito ou tudo, mas sem realidade prática.
O Jose Roberto Guzzo cumpriu o seu papel, assim como RR Soares, Mario Persona e o pregador daquela nova denominação evangélica da esquina; todos eles na expertise que convém (quase tudo "virou" negócio, não é mesmo?).
Enquanto falta comodidade para a "gente de bem do Brasil", a Bíblia deixa claro que nem o próprio Deus encarnado foi cômodo para as elites, como também, para as massas. Por acaso esse povo multifacetado (cada um dando um tipo de recado) não seria coeso em firmar-se como estorvo sociocultural?
Se o mestre judeu, douto em Antigo Testamento (que inclui Ez 37:4,5,10 e Joel 2) sequer compreendia o que o mestre Jesus falou sobre "o que é nascido do Espírito é espírito", tanto as "pessoas de bem" como muitos "evangélicos incômodos" também provam não compreenderem. É algo para o espírito humano, não é algo anímico (Hb 4:12).
"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2Co 3:17)". Não adianta protesto contra ironia, contra Globo ou contra Arte. O mundo é um sistema que se opõe a tudo o que Deus propôs edificar, e jaz no Maligno. O efeito Nicodemos não admite, pois labora a liberdade religiosa, em detrimento da liberdade do espírito.
Quem ama a Cristo, seja culto, rico ou simpático, sabe que é rejeitado pela "gente de bem no Brasil". Foi isso que J.R.Guzzo elucidou. Se o povo evangélico ecoou protestos de pastores e rebanhos (mesmo equivocados), serve-se do direito dele; isso é democracia. O que incomoda é a falta de desfrute das Escrituras e, consequente falta de realidade em Cristo. Isso sim!
Incomodado, pois, aquele que se aproxima de Deus deve, primeiramente, crer que Ele existe. Cristo, como o Espirito passa a viver no crente, que percebe o Deus Verdadeiro (1 Jo 5:20) se dispensando através da Bíblia no espírito humano. A partir daí o homem passa a desfrutar do conhecimento da Vida Divina, ou seja, passa a ser edificado.
Tanto é que há doutores, teólogos e pessoas comuns que se dedicam nessa questão, dispostos a incomodarem (que o diga Thiago Lacerda, Caetano Veloso ou Velasco). Falou em Bíblia, falou em incômodo. Contudo, Rm 15:29 nos sugere mutualidade na plenitude da benção de Cristo. Benção (Nm 6: 24-25; Ef 1:3) é o Deus Triúno, que nos supre em Paz.
E eis que surge mais um tormento no Brasil. Não bastassem parvoíce e cristandade na internet, cenário evangelical sectarista, um artigo da revista Veja incomodou muitos evangélicos; que incomodaram os outros que ficaram a favor da matéria. Provou-se que o intermédio de uns resulta na dor dos outros; sequer são ateus.... Que ironia!
O que incomodou mais é que a (convencionada) celebridade evangélica não entendeu o artigo, assim como o blogueiro pentecostal, o protestante histórico e afins. Todos vociferaram, artistas gospels, eclesiásticos, articulistas indignados. É o efeito Nicodemos (Evangelho de João, capitulo 3): sabe-se pouco, muito ou tudo, mas sem realidade prática.
O Jose Roberto Guzzo cumpriu o seu papel, assim como RR Soares, Mario Persona e o pregador daquela nova denominação evangélica da esquina; todos eles na expertise que convém (quase tudo "virou" negócio, não é mesmo?).
Enquanto falta comodidade para a "gente de bem do Brasil", a Bíblia deixa claro que nem o próprio Deus encarnado foi cômodo para as elites, como também, para as massas. Por acaso esse povo multifacetado (cada um dando um tipo de recado) não seria coeso em firmar-se como estorvo sociocultural?
Se o mestre judeu, douto em Antigo Testamento (que inclui Ez 37:4,5,10 e Joel 2) sequer compreendia o que o mestre Jesus falou sobre "o que é nascido do Espírito é espírito", tanto as "pessoas de bem" como muitos "evangélicos incômodos" também provam não compreenderem. É algo para o espírito humano, não é algo anímico (Hb 4:12).
"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2Co 3:17)". Não adianta protesto contra ironia, contra Globo ou contra Arte. O mundo é um sistema que se opõe a tudo o que Deus propôs edificar, e jaz no Maligno. O efeito Nicodemos não admite, pois labora a liberdade religiosa, em detrimento da liberdade do espírito.
Quem ama a Cristo, seja culto, rico ou simpático, sabe que é rejeitado pela "gente de bem no Brasil". Foi isso que J.R.Guzzo elucidou. Se o povo evangélico ecoou protestos de pastores e rebanhos (mesmo equivocados), serve-se do direito dele; isso é democracia. O que incomoda é a falta de desfrute das Escrituras e, consequente falta de realidade em Cristo. Isso sim!
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