Palavra do leitor
- 22 de junho de 2014
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A fraude e o trigo
“Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; e maldito aquele que retém a sua espada do sangue.” Jr 48; 10
Dois erros são censurado aqui; fraude ministerial e omissão marcial. O primeiro caso se referia aos deveres de profetas, sacerdotes; o segundo, de soldados. Enquanto aqueles deveriam ser probos, fiéis, esses, voluntários, destemidos.
Claro que o escopo do Velho Testamento difere do novo em vários aspectos. A manutenção de uma Embaixada do Reino de Deus na Terra, requeria, então, o triste embate das guerras. Ao omitir-se, alguém, na hora necessária incorria em maldição. Como vemos, aliás, no canto de Débora. “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, acremente amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram ao socorro do Senhor, ao socorro do Senhor com os valorosos.” Jz 5; 23
Quanto à fraude no sacerdócio não faltam exemplos, infelizmente. Desde a instituição do ministério, já os filhos de Aarão tomaram uns vinhos a mais e compareceram ao lugar Santo com “fogo estranho”. Eli e seus filhos não fizeram boa figura também. Assim, ao ofício cumpria preservar a pureza, santidade; aos guerreiros mostrar solidariedade, valentia.
O cenário é outro após a Vitória de Cristo, no Novo Testamento; porém, os valores de antes estão em plena vigência. Na verdade, o espiritual e o marcial estão amalgamados no novo pleito depois da habitação do Espírito Santo nos salvos. Todos somos sacerdotes delegados pelo Eterno Sumo Sacerdote, Cristo, sem deixar de estar em combate, ainda que, de natureza diversa. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Ef 6; 12
Para tal luta, Paulo preceituou que nos armássemos com verdade, justiça, salvação, fé e, sobretudo, com Espada. “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” v 17
Naquele antigo cenário a espada deveria buscar o sangue inimigo; no novo, a fraude do inimigo. “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10; 3 a 5 Então, omissão e fraude podem se fundir, desde que, as investidas do inimigo com “conselhos ...contra o conhecimento de Deus...” não sejam devidamente rechaçadas pela hígida interpretação e ousada exposição da Palavra de Deus.
Logo, se mudou a forma de expressar aqueles valores, tais, não perderam a importância, tampouco, a sentença de maldição foi sustada, antes, reiterada. “...há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1; 7 e 8
No afã de evitar a polêmica, muitos condescendem com valores mundanos, pois, acham melhor ceder aos clamores do “politicamente correto”, às vezes, ditadura de ímpios, ao invés de pelejar pelo espiritualmente sadio, segundo a Palavra de Deus.
Quando do “enxugamento” do exército de Gideão Deus mandou embora primeiro os covardes, depois, os imprudentes; restou menos de 1% e bastou. O Eterno não concede vitória ao volume, mas, à pureza.
Como as “igrejas” da moda se comportam quais empresas, e para essas valem números, a pureza ministerial é sacrificada enquanto a fraude recebe espaço. Ora, se alguém nos chama fundamentalistas, radicais, etc. quem disse que temos que provar o contrário para sermos aceitos? Se o presumido acusador for mero libertino mudaremos porque ele recusa a mudar para que possamos andar juntos? Paulo aconselhou algo diverso. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?... Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;” II Cor 6; 14 e 17
Sim, temos um fundamento; “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;” Ef 2; 20 E radical expressa a mesma ideia; porém, aquela refere-se à base de um edifício, radical, à raiz, sustentáculo de uma planta. Temos também Uma figura assim: “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.” Is 11; 1
Em suma, pode parecer “legal” aos ouvidos ímpios nos escutarem falar com seu sotaque; mas, só será medicinal se, contra as conveniências carnais ousarmos falar o idioma do céu.
Dois erros são censurado aqui; fraude ministerial e omissão marcial. O primeiro caso se referia aos deveres de profetas, sacerdotes; o segundo, de soldados. Enquanto aqueles deveriam ser probos, fiéis, esses, voluntários, destemidos.
Claro que o escopo do Velho Testamento difere do novo em vários aspectos. A manutenção de uma Embaixada do Reino de Deus na Terra, requeria, então, o triste embate das guerras. Ao omitir-se, alguém, na hora necessária incorria em maldição. Como vemos, aliás, no canto de Débora. “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, acremente amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram ao socorro do Senhor, ao socorro do Senhor com os valorosos.” Jz 5; 23
Quanto à fraude no sacerdócio não faltam exemplos, infelizmente. Desde a instituição do ministério, já os filhos de Aarão tomaram uns vinhos a mais e compareceram ao lugar Santo com “fogo estranho”. Eli e seus filhos não fizeram boa figura também. Assim, ao ofício cumpria preservar a pureza, santidade; aos guerreiros mostrar solidariedade, valentia.
O cenário é outro após a Vitória de Cristo, no Novo Testamento; porém, os valores de antes estão em plena vigência. Na verdade, o espiritual e o marcial estão amalgamados no novo pleito depois da habitação do Espírito Santo nos salvos. Todos somos sacerdotes delegados pelo Eterno Sumo Sacerdote, Cristo, sem deixar de estar em combate, ainda que, de natureza diversa. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Ef 6; 12
Para tal luta, Paulo preceituou que nos armássemos com verdade, justiça, salvação, fé e, sobretudo, com Espada. “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” v 17
Naquele antigo cenário a espada deveria buscar o sangue inimigo; no novo, a fraude do inimigo. “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos, toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10; 3 a 5 Então, omissão e fraude podem se fundir, desde que, as investidas do inimigo com “conselhos ...contra o conhecimento de Deus...” não sejam devidamente rechaçadas pela hígida interpretação e ousada exposição da Palavra de Deus.
Logo, se mudou a forma de expressar aqueles valores, tais, não perderam a importância, tampouco, a sentença de maldição foi sustada, antes, reiterada. “...há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1; 7 e 8
No afã de evitar a polêmica, muitos condescendem com valores mundanos, pois, acham melhor ceder aos clamores do “politicamente correto”, às vezes, ditadura de ímpios, ao invés de pelejar pelo espiritualmente sadio, segundo a Palavra de Deus.
Quando do “enxugamento” do exército de Gideão Deus mandou embora primeiro os covardes, depois, os imprudentes; restou menos de 1% e bastou. O Eterno não concede vitória ao volume, mas, à pureza.
Como as “igrejas” da moda se comportam quais empresas, e para essas valem números, a pureza ministerial é sacrificada enquanto a fraude recebe espaço. Ora, se alguém nos chama fundamentalistas, radicais, etc. quem disse que temos que provar o contrário para sermos aceitos? Se o presumido acusador for mero libertino mudaremos porque ele recusa a mudar para que possamos andar juntos? Paulo aconselhou algo diverso. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?... Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;” II Cor 6; 14 e 17
Sim, temos um fundamento; “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;” Ef 2; 20 E radical expressa a mesma ideia; porém, aquela refere-se à base de um edifício, radical, à raiz, sustentáculo de uma planta. Temos também Uma figura assim: “Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.” Is 11; 1
Em suma, pode parecer “legal” aos ouvidos ímpios nos escutarem falar com seu sotaque; mas, só será medicinal se, contra as conveniências carnais ousarmos falar o idioma do céu.
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