Palavra do leitor
- 15 de junho de 2014
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A fila do fogo estranho
“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” Ef 3; 20 e 21
Primeiro Paulo coloca o poder de Deus para abençoar, infinitamente maior que nosso simples pensar numa bênção qualquer; depois condiciona essa excelência a uma resposta nossa: “...segundo o poder que em nós opera...”
Parece que nossas bênçãos, posto que para Deus tudo é possível, em parte dependem de nós; de certo poder em nós atuando. Acontece que o poder e o querer são coisas distintas; ora não posso o que quero; outra, não quero o que posso. Assim, as restrições ao poder de Deus não residem Nele, antes, nos desvios de minha vontade enferma. Se, quero o que não posso devaneio; se, não quero a fidelidade que posso, desobedeço.
O poder espiritual sucede a crer, que requer uma vontade submissa. “Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Jo 1 ; 11 e 12
Sempre que se pensa em poder, a ideia comum é de realização de prodígios, milagres; no entanto, a primeira faceta proposta aos crentes é agir como filhos de Deus. Sim, precisamos certo poder para obedecer, o que trará consequências de igual monta no aspecto ministerial; “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” Tt 1; 9 Em suma: depois que eu puder obedecer, poderei admoestar e convencer. Paulo diz algo semelhante aos coríntios: “E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.” II Cor 10; 6
A consequência inelutável é: Se o poder que em nós opera o faz à medida que retivermos firmes, a fiel Palavra, qualquer “bênção” que contradisser seus ensinos não procede do poder de Deus.
Muitos exploradores da fé cavalgam a ideia simplista que milagres são o selo da aprovação Divina. Seus “abençoados” inclusive são incitados a darem seus testemunhos, geralmente, segundo o poder da oferta que deram, não da Palavra operando neles. Acontece que Deus operando em mim não é demonstrado pelo quanto ganhei depois que Ele passou a fazer isso; antes, por quanto outras pessoas fruíram de Seu amor através de mim.
Certo é que o Senhor ensinou a julgarmos os profetas pelos frutos; entretanto, o fruto esperado de um dos tais é sua profecia, mensagem, não seu curandeirismo ou charlatanismo. Aliás, a mesma Palavra se encarrega de amaldiçoar a quem deixá-la, ou, falsificá-la. “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gál 1; 9
Esses fazem parecer que a luta Divina seja entre saúde e doença, fartura e miséria, e outras antíteses mais; quando é apenas entre verdade e mentira. Milagres podem seguir ambas as escolhas; no primeiro caso como bênção, no segundo, juízo. “...todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;” II Tess 2; 10 e 11
Falando sobre os enganadores dos últimos dias, o Mestre advertiu que usariam Seu Nome como pretexto e milagres como método. “E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.” Mc 13; 21 a 23
Acontece que tais sinais ensejam um testemunho a contar; o Salvador disse que nosso testemunho deve ser um modo de vida. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas,...” Atos 1; 8 Para ter um testemunho basta entrar na fila do charlatão da vez; para sermos testemunhas com o modo de vida carecemos a habitação do Espírito Santo.
Que pastores da era patriarcal considerassem todos os milagres Divinos, vá lá. Não dispunham do conhecimento que temos. Assim, os servos de Jó atribuíram a Deus um “milagre” do diabo; “Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu, e só eu escapei para trazer-te a nova.” Jó 1; 16 Nós dispondo da Palavra e do Espírito Santo, não temos direito de nos aquecermos em fogo estranho.
Primeiro Paulo coloca o poder de Deus para abençoar, infinitamente maior que nosso simples pensar numa bênção qualquer; depois condiciona essa excelência a uma resposta nossa: “...segundo o poder que em nós opera...”
Parece que nossas bênçãos, posto que para Deus tudo é possível, em parte dependem de nós; de certo poder em nós atuando. Acontece que o poder e o querer são coisas distintas; ora não posso o que quero; outra, não quero o que posso. Assim, as restrições ao poder de Deus não residem Nele, antes, nos desvios de minha vontade enferma. Se, quero o que não posso devaneio; se, não quero a fidelidade que posso, desobedeço.
O poder espiritual sucede a crer, que requer uma vontade submissa. “Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Jo 1 ; 11 e 12
Sempre que se pensa em poder, a ideia comum é de realização de prodígios, milagres; no entanto, a primeira faceta proposta aos crentes é agir como filhos de Deus. Sim, precisamos certo poder para obedecer, o que trará consequências de igual monta no aspecto ministerial; “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.” Tt 1; 9 Em suma: depois que eu puder obedecer, poderei admoestar e convencer. Paulo diz algo semelhante aos coríntios: “E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência.” II Cor 10; 6
A consequência inelutável é: Se o poder que em nós opera o faz à medida que retivermos firmes, a fiel Palavra, qualquer “bênção” que contradisser seus ensinos não procede do poder de Deus.
Muitos exploradores da fé cavalgam a ideia simplista que milagres são o selo da aprovação Divina. Seus “abençoados” inclusive são incitados a darem seus testemunhos, geralmente, segundo o poder da oferta que deram, não da Palavra operando neles. Acontece que Deus operando em mim não é demonstrado pelo quanto ganhei depois que Ele passou a fazer isso; antes, por quanto outras pessoas fruíram de Seu amor através de mim.
Certo é que o Senhor ensinou a julgarmos os profetas pelos frutos; entretanto, o fruto esperado de um dos tais é sua profecia, mensagem, não seu curandeirismo ou charlatanismo. Aliás, a mesma Palavra se encarrega de amaldiçoar a quem deixá-la, ou, falsificá-la. “Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.” Gál 1; 9
Esses fazem parecer que a luta Divina seja entre saúde e doença, fartura e miséria, e outras antíteses mais; quando é apenas entre verdade e mentira. Milagres podem seguir ambas as escolhas; no primeiro caso como bênção, no segundo, juízo. “...todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;” II Tess 2; 10 e 11
Falando sobre os enganadores dos últimos dias, o Mestre advertiu que usariam Seu Nome como pretexto e milagres como método. “E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.” Mc 13; 21 a 23
Acontece que tais sinais ensejam um testemunho a contar; o Salvador disse que nosso testemunho deve ser um modo de vida. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas,...” Atos 1; 8 Para ter um testemunho basta entrar na fila do charlatão da vez; para sermos testemunhas com o modo de vida carecemos a habitação do Espírito Santo.
Que pastores da era patriarcal considerassem todos os milagres Divinos, vá lá. Não dispunham do conhecimento que temos. Assim, os servos de Jó atribuíram a Deus um “milagre” do diabo; “Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os servos, e os consumiu, e só eu escapei para trazer-te a nova.” Jó 1; 16 Nós dispondo da Palavra e do Espírito Santo, não temos direito de nos aquecermos em fogo estranho.
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