Palavra do leitor
- 20 de dezembro de 2007
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"A fila anda! Você vai ou fica?"
A vida é ativa, está em constante transformação.
O mundo como conhecemos hoje, mudou nos últimos 50 anos muito mais que de 1.500 anos para cá, e mesmo nesses 500 últimos anos, o homem mudou sua história mais que em todos os anos precedentes.
A cada dia que passa, muitas vezes temos a impressão de que o raio do tempo está mais curto, as horas não são mais feitas dos mesmos minutos, nem os minutos dos mesmos segundos, levando o homem, pelo conhecimento, a uma hiper-atividade, que dependendo de sua observação ou alienação, o eleva ou o abate, promove ou degrada, dá vida ou mata...
A quem dá vida, proporciona o privilégio de fazer parte da engrenagem que gera mais vida ainda.
A quem dá morte, culpado em si mesmo pela alienação, lhe é vetada por não se adaptar a engrenagem, a possibilidade de usufruir da história da máquina do tempo onde cada tic-tac, pulsa questionando: “Você vai ou fica“?
Nessa maravilhosa e única experiência chamada Vida, onde vemos as engrenagens mas não vemos a mola que proporciona a força motriz de seus movimentos, ficamos (se quisermos) extasiados pelo Relojoeiro, Construtor, Mantenedor e Observador de cada “dente”, eu e você, abençoados, privilegiados e responsáveis por tal missão, a de não parar a máquina.
Uma pergunta badala em nossa consciência, soa: “Para onde todo esse ativismo tem levado o homem”? A resposta é descoberta dia a dia por todo homem que doa seu coração de carne, amaciado pelo amor ao próximo e que impede que o humano se transforme em duro aço, pois o metal se desgasta, mas o amor se renova ininterruptamente.
Nessa graciosa dádiva Divina que é a vida, nascemos com a seguinte advertência: “Cuidado, a fila anda”! Você olha para trás por um segundo e quando volta, já é de outro o seu lugar. A fila anda!
Enquanto você pensa se vai ou não, ler um livro, alguém escreve outro. Enquanto você decide se faz ou não uma limpeza, alguém constrói um novo habitat. Enquanto você espera ter coragem para iniciar um curso, já foi tempo suficiente para alguém se formar.
Você reluta em adotar um órfão e nesse tempo, milhares de crianças morrem aguardando na fila, impossibilitadas de andarem, por causa de alguns que com pouca responsabilidade, pararam na fila.
Na dúvida em doar ou não seus órgãos (pequenos dentes de pequenas engrenagens em forma de proteína) a fila aumenta e a esperança diminui, frustrando o desejo de tantos, que poderiam estar engrenados, enquanto muitos desperdiçam tais oportunidades de doação.
Na engrenagem da vida, devemos levar em conta duas coisas primordiais: Velocidade x Direção. Dessa combinação e alinhamento de decisões, resulta a “Máquina Perfeita”, dualidade impossível para a indústria, mas totalmente possível e necessária ao homem. Como aço, impossibilito a união da engrenagem com meu próximo; se me associo com outro metal corro o risco de ao longo do tempo, me desgastar; mas se o humano se une ao humano, o relógio cumpre seu papel, produz a velocidade exata levando-o ao direcionamento perfeito, atingindo seu objetivo final, o divino. Para o constante e perfeito movimento desse relógio, há de ponderar-se sobre dois fatores indiretos: “Meu Direito x Meu Dever”.
Como direito, posso chegar onde a minha ajuda impulsionar todo mecanismo, ou seja, ilimitadamente, posso usufruir e contribuir para o destino dos infinitos benefícios, dependendo logicamente, da natureza das engrenagens quer seja metal ou humana.
Como dever, me sinto pessoalmente responsável por toda máquina, já que por desistência, alguns abandonam a engrenagem, parando enquanto a fila anda. É impossível, com uma vassoura, varrer todo o planeta! Mas é possível não contribuir para o aumento do lixo! Não posso apagar todos os incêndios, mas devo ser responsável pelos fósforos em minha mão.
Sentar e murmurar pela falta de oportunidade de ser ou ter é colocar-se na qualidade inferior de espectador, destinando seu próprio futuro a perder a engrenagem da grande Roda Viva, e um dia, tarde demais, entender o recado de alerta com o qual todos nós nascemos:
“Cuidado, a fila anda!” “ Você vai ou fica?”
O mundo como conhecemos hoje, mudou nos últimos 50 anos muito mais que de 1.500 anos para cá, e mesmo nesses 500 últimos anos, o homem mudou sua história mais que em todos os anos precedentes.
A cada dia que passa, muitas vezes temos a impressão de que o raio do tempo está mais curto, as horas não são mais feitas dos mesmos minutos, nem os minutos dos mesmos segundos, levando o homem, pelo conhecimento, a uma hiper-atividade, que dependendo de sua observação ou alienação, o eleva ou o abate, promove ou degrada, dá vida ou mata...
A quem dá vida, proporciona o privilégio de fazer parte da engrenagem que gera mais vida ainda.
A quem dá morte, culpado em si mesmo pela alienação, lhe é vetada por não se adaptar a engrenagem, a possibilidade de usufruir da história da máquina do tempo onde cada tic-tac, pulsa questionando: “Você vai ou fica“?
Nessa maravilhosa e única experiência chamada Vida, onde vemos as engrenagens mas não vemos a mola que proporciona a força motriz de seus movimentos, ficamos (se quisermos) extasiados pelo Relojoeiro, Construtor, Mantenedor e Observador de cada “dente”, eu e você, abençoados, privilegiados e responsáveis por tal missão, a de não parar a máquina.
Uma pergunta badala em nossa consciência, soa: “Para onde todo esse ativismo tem levado o homem”? A resposta é descoberta dia a dia por todo homem que doa seu coração de carne, amaciado pelo amor ao próximo e que impede que o humano se transforme em duro aço, pois o metal se desgasta, mas o amor se renova ininterruptamente.
Nessa graciosa dádiva Divina que é a vida, nascemos com a seguinte advertência: “Cuidado, a fila anda”! Você olha para trás por um segundo e quando volta, já é de outro o seu lugar. A fila anda!
Enquanto você pensa se vai ou não, ler um livro, alguém escreve outro. Enquanto você decide se faz ou não uma limpeza, alguém constrói um novo habitat. Enquanto você espera ter coragem para iniciar um curso, já foi tempo suficiente para alguém se formar.
Você reluta em adotar um órfão e nesse tempo, milhares de crianças morrem aguardando na fila, impossibilitadas de andarem, por causa de alguns que com pouca responsabilidade, pararam na fila.
Na dúvida em doar ou não seus órgãos (pequenos dentes de pequenas engrenagens em forma de proteína) a fila aumenta e a esperança diminui, frustrando o desejo de tantos, que poderiam estar engrenados, enquanto muitos desperdiçam tais oportunidades de doação.
Na engrenagem da vida, devemos levar em conta duas coisas primordiais: Velocidade x Direção. Dessa combinação e alinhamento de decisões, resulta a “Máquina Perfeita”, dualidade impossível para a indústria, mas totalmente possível e necessária ao homem. Como aço, impossibilito a união da engrenagem com meu próximo; se me associo com outro metal corro o risco de ao longo do tempo, me desgastar; mas se o humano se une ao humano, o relógio cumpre seu papel, produz a velocidade exata levando-o ao direcionamento perfeito, atingindo seu objetivo final, o divino. Para o constante e perfeito movimento desse relógio, há de ponderar-se sobre dois fatores indiretos: “Meu Direito x Meu Dever”.
Como direito, posso chegar onde a minha ajuda impulsionar todo mecanismo, ou seja, ilimitadamente, posso usufruir e contribuir para o destino dos infinitos benefícios, dependendo logicamente, da natureza das engrenagens quer seja metal ou humana.
Como dever, me sinto pessoalmente responsável por toda máquina, já que por desistência, alguns abandonam a engrenagem, parando enquanto a fila anda. É impossível, com uma vassoura, varrer todo o planeta! Mas é possível não contribuir para o aumento do lixo! Não posso apagar todos os incêndios, mas devo ser responsável pelos fósforos em minha mão.
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“Cuidado, a fila anda!” “ Você vai ou fica?”
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