Palavra do leitor
- 02 de junho de 2010
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A fé e a razão
"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século [mundo], mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12. 1-2).
Deus nos deu uma orientação, através de Paulo, no sentido de que o nosso culto a Ele seja um culto racional, melhor dizendo que o ofereçamos a Ele sob a égide da razão, e não da emoção, não sob "transe", como é comum a alguns [não é crítica, pois a liberdade de culto deve ser respeitada].
Esse culto sob "transe" assemelha-se bastante a certos rituais em que os partícipes estão "tomados" por "espíritos" enganadores, ou seja, "espíritos" do mal. Repetimos que não é nosso intuito criticar, mas levar a eles a Verdade, para que se convertam a Jesus, que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14. 6).
O culto racional não precisa ser um culto frio, e nem um culto muito "ritualístico", sendo admissível sim [e por que não?] uma emoção “sem êxtase”, uma emoção sem "berreiros", uma emoção sem "ataques frenéticos", que possam servir de "pedra de tropeço" para terceiros não acostumados com essas coisas ditas "sobrenaturais".
Ouvimos, certa feita, de um amigo cuja esposa estava frequentando reuniões da New Age, que eles colocavam os participantes em "estado alfa"...
Questionado sobre o assunto, que não seria uma coisa normal, nem seria da parte de Deus uma postura dessa, adotada pela liderança do grupo, o marido explicou: "ainda bem que é para ensinar a fazer o bem!" (sic).
Questionamos de uma maneira sincera, mas meio indelicada, reconhecemos, ao dizer: "Desde quando que para ensinar a fazer o bem é necessário deixar as pessoas fora do seu estado normal de consciência?"
Está aí o ponto, está aí a situação colocada nos seus devidos termos, qual seja, ao prestar culto a Deus temos de fazê-lo em plena e perfeita razão sobre o que estamos fazendo, pois, caso contrário, o culto pode se transformar em tudo o que for: ocultismo, paganismo, esoterismo, ofensa a Deus, mas jamais um culto sincero, sem o domínio de "forças estranhas [inimigas]” ao próprio Deus.
No verso 2, do texto bíblico acima transcrito, o Senhor nos fala, através de Paulo, para não nos conformarmos com este século [mundo]. O verbo conformar aí não tem o sentido de "resignar", que é uma aceitação meio a contra gosto, e é uma conformação a contra gosto porque "todo mundo faz"... e a chamada cartilha do "politicamente correto" deseja que todos agradem a todos.
Não, o conformar aí tem o sentido de "tomar a forma", "adaptar-se ao ambiente", e é exatamente isso o que Deus não quer [que nos adaptemos ao mundo]; tanto que nos ensina, no mesmo texto, que devemos nos transformar pela renovação da nossa mente.
Òbviamente, que não é, reiteramos, transformarmo-nos no sentido de resignação, passando a fazer o que "todo mundo faz", ou o que todos gostam. O conformar, transformando-nos pela renovação da nossa mente, é passarmos a ter a mente de Cristo, uma mente limpa, uma mente pura, uma mente sadia, uma mente santa, na qual não penetram maus pensamentos, nem más intenções.
continua...
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
Deus nos deu uma orientação, através de Paulo, no sentido de que o nosso culto a Ele seja um culto racional, melhor dizendo que o ofereçamos a Ele sob a égide da razão, e não da emoção, não sob "transe", como é comum a alguns [não é crítica, pois a liberdade de culto deve ser respeitada].
Esse culto sob "transe" assemelha-se bastante a certos rituais em que os partícipes estão "tomados" por "espíritos" enganadores, ou seja, "espíritos" do mal. Repetimos que não é nosso intuito criticar, mas levar a eles a Verdade, para que se convertam a Jesus, que disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14. 6).
O culto racional não precisa ser um culto frio, e nem um culto muito "ritualístico", sendo admissível sim [e por que não?] uma emoção “sem êxtase”, uma emoção sem "berreiros", uma emoção sem "ataques frenéticos", que possam servir de "pedra de tropeço" para terceiros não acostumados com essas coisas ditas "sobrenaturais".
Ouvimos, certa feita, de um amigo cuja esposa estava frequentando reuniões da New Age, que eles colocavam os participantes em "estado alfa"...
Questionado sobre o assunto, que não seria uma coisa normal, nem seria da parte de Deus uma postura dessa, adotada pela liderança do grupo, o marido explicou: "ainda bem que é para ensinar a fazer o bem!" (sic).
Questionamos de uma maneira sincera, mas meio indelicada, reconhecemos, ao dizer: "Desde quando que para ensinar a fazer o bem é necessário deixar as pessoas fora do seu estado normal de consciência?"
Está aí o ponto, está aí a situação colocada nos seus devidos termos, qual seja, ao prestar culto a Deus temos de fazê-lo em plena e perfeita razão sobre o que estamos fazendo, pois, caso contrário, o culto pode se transformar em tudo o que for: ocultismo, paganismo, esoterismo, ofensa a Deus, mas jamais um culto sincero, sem o domínio de "forças estranhas [inimigas]” ao próprio Deus.
No verso 2, do texto bíblico acima transcrito, o Senhor nos fala, através de Paulo, para não nos conformarmos com este século [mundo]. O verbo conformar aí não tem o sentido de "resignar", que é uma aceitação meio a contra gosto, e é uma conformação a contra gosto porque "todo mundo faz"... e a chamada cartilha do "politicamente correto" deseja que todos agradem a todos.
Não, o conformar aí tem o sentido de "tomar a forma", "adaptar-se ao ambiente", e é exatamente isso o que Deus não quer [que nos adaptemos ao mundo]; tanto que nos ensina, no mesmo texto, que devemos nos transformar pela renovação da nossa mente.
Òbviamente, que não é, reiteramos, transformarmo-nos no sentido de resignação, passando a fazer o que "todo mundo faz", ou o que todos gostam. O conformar, transformando-nos pela renovação da nossa mente, é passarmos a ter a mente de Cristo, uma mente limpa, uma mente pura, uma mente sadia, uma mente santa, na qual não penetram maus pensamentos, nem más intenções.
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