Palavra do leitor
- 11 de agosto de 2013
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A Família Adams
“Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.” Lc 11; 20 “Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus.” Êx 8; 19.
Nesses versos temos duas situações em que Deus está lutando contra a força; primeiro, os demônios; depois, Faraó; em ambas as narrativas, a poesia hebraica lança mão de uma interessante figura: “O dedo de Deus”. Ora, qualquer um sabe que empregar apenas um dedo equivale a usar esforço mínimo; coisa que Jesus acusou aos Fariseus de se recusarem a fazer, em coerência com seus ensinos. “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;” Mat 23; 4
Agora vejamos dois textos onde Deus se dispõe a lutar contra o pecado: “O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Is 52; 10, e 53; 1 e 2
O profeta messiânico claramente se refere à vinda do Salvador, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, como definiu João, e o chama poeticamente de “braço do Senhor.”
Parece uma conclusão necessária que o pecado é algo mais difícil para Deus que a força pretensa dos inimigos. Mas, diria alguém, pecado não é uma arma do inimigo? É. É um vírus pensado por ele que está injetado em nós. Acontece que, em face de Seu amor, Deus prefere lutar com todas as forças para extirpar isso, ao invés de jogar fora o “computador”.
O que torna mais penosa a tarefa Dele é o concurso do Seu amor; desse modo, peleja para nos purificar, não, destruir.
Na verdade, mesmo para nós, o pecado é apresentado mais ameaçador que o adversário. Vejamos dois exemplos: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tg 4; 7 “Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” I Ped 5; 9 Duas referências ao embate com satã, e a exortação para resistirmos. Entretanto, quando se refere ao pecado, Paulo aconselhou a “covardia”: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” I Tim 6; 11 “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” II Tim 2; 22
Nessa luta o inimigo leva vantagem, pois, o “ferro velho” é dele; tudo o que acabar lá lhe interessa; O Eterno, porém, quer nos “formatar” outra vez segundo o “programa” ensinado por Jesus Cristo. Nosso HD contaminado é o coração de onde advêm todos os programas. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Pv 4; 23
O labor do Santo visa a conquista da vontade humana, uma mudança de mente; se tal se der, necessariamente mudaremos os atos. Mediante Ezequiel Deus figura isso como se fosse um transplante de órgãos: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” Ez 36; 26
Depois que o “Braço do Senhor” fizer sua obra em nós poderemos também expulsar demônios pelo “Dedo de Deus”; se acontecer antes será mera fraude. Nas coisas espirituais não existe mão sem braço, como aquela da Família Adams. Afinal, Adams em inglês significa filhos de Adam, ou, Adão. E o que o inimigo teme são os filhos de Deus.
Aliás, certos “Adams” tentaram um duelo e passaram vergonha; “Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.” Atos 19; 15 e 16
Então, os “exorcismos” baratos do Gomez, Mortícia, Mãozinha e companhia, não passam de um truque do Tropeço.
Lutar prioritariamente contra o diabo é desviar o foco; Cristo já fez, e venceu; Nosso alvo é outro: “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12; 4
Nesses versos temos duas situações em que Deus está lutando contra a força; primeiro, os demônios; depois, Faraó; em ambas as narrativas, a poesia hebraica lança mão de uma interessante figura: “O dedo de Deus”. Ora, qualquer um sabe que empregar apenas um dedo equivale a usar esforço mínimo; coisa que Jesus acusou aos Fariseus de se recusarem a fazer, em coerência com seus ensinos. “Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los;” Mat 23; 4
Agora vejamos dois textos onde Deus se dispõe a lutar contra o pecado: “O Senhor desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus.” “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Is 52; 10, e 53; 1 e 2
O profeta messiânico claramente se refere à vinda do Salvador, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, como definiu João, e o chama poeticamente de “braço do Senhor.”
Parece uma conclusão necessária que o pecado é algo mais difícil para Deus que a força pretensa dos inimigos. Mas, diria alguém, pecado não é uma arma do inimigo? É. É um vírus pensado por ele que está injetado em nós. Acontece que, em face de Seu amor, Deus prefere lutar com todas as forças para extirpar isso, ao invés de jogar fora o “computador”.
O que torna mais penosa a tarefa Dele é o concurso do Seu amor; desse modo, peleja para nos purificar, não, destruir.
Na verdade, mesmo para nós, o pecado é apresentado mais ameaçador que o adversário. Vejamos dois exemplos: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tg 4; 7 “Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.” I Ped 5; 9 Duas referências ao embate com satã, e a exortação para resistirmos. Entretanto, quando se refere ao pecado, Paulo aconselhou a “covardia”: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” I Tim 6; 11 “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” II Tim 2; 22
Nessa luta o inimigo leva vantagem, pois, o “ferro velho” é dele; tudo o que acabar lá lhe interessa; O Eterno, porém, quer nos “formatar” outra vez segundo o “programa” ensinado por Jesus Cristo. Nosso HD contaminado é o coração de onde advêm todos os programas. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Pv 4; 23
O labor do Santo visa a conquista da vontade humana, uma mudança de mente; se tal se der, necessariamente mudaremos os atos. Mediante Ezequiel Deus figura isso como se fosse um transplante de órgãos: “E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” Ez 36; 26
Depois que o “Braço do Senhor” fizer sua obra em nós poderemos também expulsar demônios pelo “Dedo de Deus”; se acontecer antes será mera fraude. Nas coisas espirituais não existe mão sem braço, como aquela da Família Adams. Afinal, Adams em inglês significa filhos de Adam, ou, Adão. E o que o inimigo teme são os filhos de Deus.
Aliás, certos “Adams” tentaram um duelo e passaram vergonha; “Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.” Atos 19; 15 e 16
Então, os “exorcismos” baratos do Gomez, Mortícia, Mãozinha e companhia, não passam de um truque do Tropeço.
Lutar prioritariamente contra o diabo é desviar o foco; Cristo já fez, e venceu; Nosso alvo é outro: “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12; 4
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